Portugal regista hoje duas mortes por covid-19 e 253 casos confirmados de infeção em relação a terça-feira, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), hoje divulgado.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, entre os dois mortos está uma bebé com menos de um ano, o primeiro caso de morte abaixo dos 20 anos registado em Portugal.
Desde o início da pandemia até hoje registaram-se 54.701 casos de infeção confirmados e 1.786 mortes.
A região de Lisboa e Vale do Tejo regista os dois óbitos ocorridos nas últimas 24 horas e mais 159 casos de infeção, com um total de 28.284 casos confirmados.
O boletim dá ainda conta de 193 doentes recuperados nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia foram já contabilizados 40.129 casos de recuperação.
Nas últimas 24 horas há menos três doentes internados em cuidados intensivos e o número de internados também diminuiu sendo agora de 329 (menos sete em relação a terça-feira).
Na região norte existem mais 65 casos totalizando agora 19.637 casos de covid-19 desde o início da pandemia, a região centro contabiliza 4.624 casos confirmados (mais 17); o Alentejo regista 851 casos confirmados (mais sete), e o Algarve 987 casos (mais quatro).
Relativamente à Região Autónoma da Madeira o boletim dá conta de 135 casos confirmados desde o início da pandemia (mais um nas últimas 24 horas) e nenhum óbito.
A região Autónoma dos Açores não registou casos nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia tem ao todo 187 casos.
No que respeita aos óbitos registados, o Norte mantém-se como a região com o total de mortes mais elevado, com 840 registos, seguido da região de Lisboa e Vale do Tejo com 639 mortes.
A região Centro tem 253 mortes, o Alentejo 22 e o Algarve 17 mortos.
O novo modelo do boletim da DGS, que entrou em vigor na segunda-feira, deixou de fornecer números exatos sobre a distribuição demográfica de casos, mas numa nota enviada às redações esses dados são discriminados.
Quanto a casos confirmados, distribuem-se por todas as faixas etárias, sendo as idades até aos nove anos as menos afetadas por infeções.
Segundo a DGS, a faixa etária entre os 40 e os 49 anos continua a ser a mais afetada, contabilizando-se um total de 9.035, seguida da faixa etária entre os 30 e 39 anos, com 8.958 casos.
Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 897 são homens e 889 são mulheres.
Por faixas etárias, o maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.194 óbitos registados desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (348), entre 60 e 69 anos (346) e entre 50 e 59 anos (57).
As autoridades de saúde têm sob vigilância 34.772 pessoas (menos 335 do que na véspera).
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Casos ativos voltam a descer no Algarve
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados até domingo elevava-se a 962 (DGS apresenta hoje 987), com 19 falecimentos a lamentar.
À data de domingo, dia 16, a região do Algarve apresentava 212 casos ativos de doentes com Covid-19, número que tem tido tendência a descer, e 731 que já se encontram recuperados.
Até domingo, os três concelhos com mais casos ativos representavam cerca de 63% da totalidade dos casos ainda infetados: Loulé com com 56, Albufeira com 43 e Faro com 35.
Já com menos de 10 casos ativos, existem já 7 concelhos: Castro Marim e São Brás de Alportel com nenhum caso ativo, Aljezur, Lagoa e Vila Real de Santo António com apenas 1 caso ativo, Monchique com 3, Olhão com 8 e Tavira com 9.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
A última atualização semanal às 23:59, de 13 de agosto, referente aos números do Algarve divulgada pela Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Faro e que refere 948 casos Covid-19 confirmados, dos quais 229 estavam ativos.
– VER QUADRO SUPERIOR E MAPA INFERIOR
O comunicado da CDPC refere que com o apoio de uma unidade hoteleira e da Câmara Municipal de Portimão, foi constituída uma ZAP Regional, diferenciada, com o objetivo de acolher doentes infetados com COVID que tiveram alta hospitalar, mas não têm condições para ficar nas suas residências.
Também estão em curso visitas de acompanhamento do cumprimento das orientações de caráter preventivo aos Estabelecimentos de apoio residencial, social ou unidade de internamento da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). Estas visitas, realizadas por técnicos da saúde, segurança social e proteção civil, tem um caráter preventivo e pedagógico, pretendendo apoiar as Instituições na implementação das medidas adequadas que visem dirimir o risco de infeção por COVID-19.
Até esta sexta-feira, foram realizadas 50 visitas de acompanhamento, em 13 municípios: Albufeira (4), Alcoutim (3), Aljezur (1), Castro Marim (1), Faro (6), Loulé (8), Monchique (2), Olhão (3), Portimão (8), São Brás (2), Tavira (8), Bila do Bispo (2) e Vila Real de Santo António (2).
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Mais de 22 milhões de infetados em todo mundo
A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 781.194 pessoas e infetou mais de 22 milhões em todo o mundo, desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, baseado em dados oficiais.
De acordo com os dados recolhidos pela agência francesa de notícias, até às 11:00 de hoje, de Lisboa, já morreram pelo menos 781.194 pessoas e há mais de 22.187.780 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan.
Pelo menos 13.874.900 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.
Na terça-feira, foram registadas 6.568 novas mortes e 250.397 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus últimos balanços foram o Brasil (1.352), Estados Unidos (1.226) e Índia (1.092)
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 171.833 óbitos para 5.482.823 casos, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 1.898.159 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Brasil com 109.888 mortes para 3.407.354 casos, México com 57.774 mortes (531.239 casos), Índia com 52.889 mortes (2.767.273 casos) e Reino Unido Unidos com 41.381 mortes (320.286 casos).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 84.888 casos (17 novos entre terça-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes (nenhuma nova) e 79.685 recuperações.
A Europa totalizou 211.329 mortes (3.588.985 casos), América Latina e as Caraíbas 246.473 mortes (6.316.389), Estados Unidos e Canadá 180.909 mortes (5.605.869 casos), Ásia 82.670 mortes (4.158.901 casos), Médio Oriente 33.029 mortes (1.353.953 casos), África 26.301 mortes (1.137.392 casos) e Oceânia 483 mortes (26.298 casos).
Total de infetados no concelho de Montemor-o-Novo sobe para 27
O total de infetados do surto de covid-19 no concelho de Montemor-o-Novo, no distrito de Évora, subiu para 27, depois da deteção de dois novos casos positivos na terça-feira, informou hoje o município.
A freguesia do Ciborro concentra a maior parte dos casos do concelho, mas o número de testes positivos na localidade (10) manteve-se igual ao dia anterior, de acordo com informações prestadas hoje à agência Lusa pela presidente da junta de freguesia, Nélia Campino.
Os números referem-se aos resultados dos testes conhecidos até às 19:30 de terça-feira e incluem um caso positivo que já existia no concelho de Montemor-o-Novo antes do atual surto.
Uma das 27 pessoas infetadas neste concelho alentejano está internada no hospital.
Contactado pela Lusa, o gabinete da presidência da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo adiantou que vão prosseguir, ao longo dos próximos dias, os “testes na comunidade e aos grupos de profissionais que lidam com pessoas mais vulneráveis”, nomeadamente os elementos da corporação de bombeiros e os profissionais das Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI).
Na segunda-feira, a Câmara de Montemor-o-Novo ativou o Plano Municipal de Emergência (PME) de Proteção Civil, que se encontra em vigor até ao dia 31 deste mês.
“A ativação do PME é uma resposta imediata à necessidade de direção e coordenação no âmbito da Proteção Civil em apoio às Autoridades de Saúde Pública, assegurando a articulação das várias entidades envolvidas na prevenção e resposta ao surto, bem como a garantia de mobilização atempada de meios e recursos”, explicou a presidente da câmara, Hortênsia Menino, em comunicado.
O surto de covid-19 em Montemor-o-Novo foi divulgado na segunda-feira pela diretora-geral da Saúde, Graça Feitas, referindo que “ainda está em investigação” a ligação deste foco da doença ao surto do concelho vizinho de Mora, que contabiliza 48 casos ativos de acordo com a última atualização das autoridades locais.
Irão ultrapassa as 20.000 mortes
O Irão ultrapassou hoje as 20.000 mortes ligadas ao novo coronavírus, o maior número de vítimas mortais da pandemia até agora em qualquer país do Médio Oriente, indicou o Ministério da Saúde.
O anúncio foi feito no mesmo dia em que mais de um milhão de estudantes da República Islâmica realiza exames de admissão à universidade e quando o país se prepara para assinalar no final do mês a Ashura, a grande comemoração de luto pela morte do neto do profeta Maomé, Hussein, no século VII, um dos santos mais venerados do islamismo xiita.
A porta-voz do Ministério da Saúde, Sima Sadat Lari, disse hoje que o Irão conta agora com 350.200 infetados, entre os quais 20.125 mortos, desde que o país registou os primeiros casos em fevereiro. O país tem cerca de 80 milhões de habitantes.
Especialistas internacionais e nacionais suspeitam que os números relativos à pandemia sejam superiores.
Cerca de 1,4 milhões de estudantes começaram a fazer os exames de algumas horas e Ali Reza Zali, que lidera a campanha contra a pandemia em Teerão, disse que as autoridades desinfetaram as instalações onde decorrem os testes “para garantir a saúde dos candidatos”.
Segundo Zali, a capital do Irão ainda enfrenta o maior nível de alerta do país em relação ao vírus.
Em relação ao Ashura, a Associação Psiquiátrica iraniana pediu ao ministro da Saúde, Saeed Namaki, a “proibição total de quaisquer reuniões, especialmente as cerimónias de luto públicas”, considerando que se poderá estar “à beira de um desastre”, segundo a agência noticiosa norte-americana Associated Press.
Nos nove dias antes da Ashura decorrem grandes procissões durante as quais homens se flagelam com correntes, numa expressão simbólica de pesar por não terem podido ajudar Hussein antes do seu martírio. Muitos distribuem alimentos e bebidas gratuitamente aos participantes.
Na segunda-feira, uma organização de religiosos disse que a Ashura deve realizar-se “em quaisquer circunstâncias”, embora tivesse pedido aos participantes para seguirem as regras de segurança sanitárias.
Sobe para 48 número de casos positivos na vila alentejana de Mora
O número de pessoas infetadas com covid-19 na vila de Mora, no distrito de Évora, subiu hoje para 48, mais duas do que na terça-feira, disse à agência Lusa o presidente do município.
Segundo o autarca Luís Simão, que citou dados da Autoridade de Saúde, os dois novos casos resultam dos resultados de testes “realizados, na terça-feira, a pessoas que tiveram contacto com outras pessoas infetadas” com a doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2.
Do total de 48 casos do surto de covid-19 em Mora, que se mantém circunscrito a esta vila e freguesia, não havendo registo de propagação às outras freguesias do concelho, mantêm-se hoje hospitalizados cinco doentes.
“Tal como na terça-feira, continuam internadas cinco pessoas, todos homens”, no Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), das quais “permanecem três nos cuidados intensivos”, referiu o presidente do município.
Na terça-feira, além de prosseguir a realização de testes na comunidade para o rastreio à doença, foram também testados à covid-19 cerca de 160 funcionários da câmara e das juntas de freguesia do concelho.
“Testamos todos os trabalhadores, com exceção de cerca de 20 que já se encontram em confinamento, por terem realizado testes previamente”, devido ao facto de terem tido contacto com pessoas infetadas, explicou.
Os resultados desta operação de testagem “ainda não são conhecidos”, afirmou o autarca, acrescentando que, também na terça-feira, “começaram a ser efetuados testes aos militares da GNR de Mora, que prosseguem hoje”.
Quanto aos elementos da corporação dos bombeiros voluntários local, “estamos à espera que o laboratório confirme se poderá ainda realizar os testes esta semana ou, então, se será no início da próxima”, disse Luís Simão.
Este surto surgiu no dia 09 deste mês, quando foram confirmados os primeiros três casos positivos na comunidade, número que tem vindo a subir, todos os dias, à medida que vão sendo testados os contactos de pessoas infetadas.
A câmara ativou o Plano Municipal de Emergência e fechou, no início da semana passada, os serviços de atendimento ao público e outros equipamentos, como a Oficina da Criança, a Casa da Cultura, o Centro de Atividades de Tempos Livres e instalações desportivas.
Com a população confinada em casa, por precaução, fecharam também cafés, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais.
Novos casos na Alemanha superam os 1.500 num só dia
Os novos casos de covid-19 na Alemanha superaram os 1.500 nas últimas 24 horas, valor registado pela primeira vez em três meses, com o estado da Baviera a contabilizar 409.
De acordo com o Instituto Robert Koch (RKI), houve um aumento de 1.510 casos em relação ao dia anterior, para um total de 226.914 desde o início da pandemia de covid-19, e mais sete vítimas mortais, totalizando 9.243.
O número de novas infeções já não era tão alto desde 01 de maio, dia em que se contabilizaram 1.639.
Na semana de 10 a 16 de agosto, a percentagem de possíveis contágios fora da Alemanha chegou aos 39% ou 2.952 casos.
Na semana anterior, os contágios no estrangeiro tinham representado 34% do total.
O valor estimado de casos considerados curados chegou aos 203.900, com mais 900 registados nas últimas 24 horas.
O primeiro caso na Alemanha foi registado a 27 de janeiro com o pico verificado durante o mês de abril. Depois de vários meses considerados estáveis, as infeções voltaram a crescer a partir do final de julho.
Papa alerta que vacina não pode ser só de uma nação ou só para os mais ricos
O Papa Francisco alertou hoje contra a possibilidade de a futura vacina para a covid-19 ser propriedade de apenas uma nação sem chegar a todos ou de ser dada prioridade aos mais ricos.
“Que triste seria se a vacina da covid-19 desse prioridade aos mais ricos. Que triste seria se fosse propriedade de uma só nação e não de todos”, defendeu o chefe da Igreja Católica durante a catequese que se realizou no Palácio do Vaticano por questões de segurança.
O Papa voltou a lembrar que a “pandemia pôs a descoberto a difícil situação dos pobres e a grande desigualdade que reina no mundo”, e que “o vírus, ainda que não faça diferenciações entre as pessoas, encontrou no seu caminho devastador, grandes desigualdades e discriminação” que acabou por acentuar.
Por isso, continuou, tem de haver uma resposta “dupla” à pandemia, que passa por encontrar a cura para um vírus “pequeno, mas terrível” e por se cuidar “de um grande vírus que é a injustiça social, a desigualdade de oportunidades, a marginalização e a desproteção dos mais frágeis”.
Sobre a reabertura das atividades comerciais, Francisco alertou que não deverá provocar “injustiças sociais nem a degradação do meio ambiente”.
A pandemia, defendeu, deverá servir como uma oportunidade para construir “algo diferente”, tal como “fazer crescer uma economia de desenvolvimento integral dos pobres e do bem-estar”.
Francisco considerou ainda que seria “um escândalo” se toda a ajuda económica que está a ser disponibilizada, essencialmente com dinheiros públicos, se focasse em resgatar indústrias que não contribuem para a inclusão dos excluídos nem para a promoção dos mais pequenos.
Austrália defende que vacina deve ser obrigatória
A Austrália lançou hoje um debate sobre a necessidade de os países tornarem obrigatória a futura vacina contra o coronavírus, numa altura em que as infeções voltaram a aumentar e as restrições se multiplicam em todo o mundo.
“Haverá sempre exceções por razões médicas, mas essa deve ser a única razão”, defendeu o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, em entrevista à rádio 3AW, sublinhando que, por regra, “a vacinação deverá ser obrigatória”.
Antecipando as críticas aos movimentos antivacinas, Morrison considerou que os riscos são demasiado grandes para permitir que a doença continue a espalhar-se livremente.
“Estamos a falar de uma pandemia que destruiu a economia mundial e causou centenas de milhares de mortes em todo o mundo”, disse.
O primeiro-ministro anunciou na terça-feira ter chegado a acordo com o grupo farmacêutico sueco-britânico AstraZeneca para obter a vacina que está a ser desenvolvida com a Universidade de Oxford, e garantiu que a irá distribuir gratuitamente.
“A ‘vacina Oxford’ é uma das mais avançadas e promissoras do mundo e, com este acordo, garantimos a disponibilidade antecipada para todos os australianos”, afirmou Scott Morrison.
“Se esta vacina se mostrar eficaz, iremos fabricar e entregar vacinas imediatamente, sem a ajuda de ninguém, e torná-las gratuitas para os 25 milhões de australianos”, assegurou.
A “vacina Oxford” é uma das cinco vacinas atualmente no nível três de testes, ou seja, no penúltimo do processo, sendo que os investigadores esperam ter resultados até ao final do ano.
Nenhuma vacina contra o coronavírus que provoca a covid-19 se mostrou ainda eficaz em ensaios clínicos, mas já foram encomendadas pelo menos 5,7 mil milhões de doses em todo o mundo.
Cinco vacinas – três de países ocidentais, incluindo a “Oxford” e duas da China – estão na fase três dos testes, estando a ser aplicadas em milhares de pessoas.
A Comissão Europeia também anunciou na sexta-feira ter chegado a acordo com o grupo farmacêutico para adquirir uma potencial vacina contra a covid-19.
A Comissão afirmou que, “assim que a vacina se revelar segura e eficaz”, comprará 300 milhões de doses, tendo ainda “opção de compra de mais 100 milhões para os Estados-membros”.
Recentemente, Scott Morrison pediu a todos os países que partilhassem a futura vacina, afirmando acreditar que qualquer país que descubra uma vacina eficaz e não a partilhe “será muito mal avaliado pela História”.
A Austrália foi considerada um dos países mais bem-sucedidos no controlo da epidemia, até que um surto no estado de Victoria alterou essa imagem.
As autoridades ordenaram um recolher obrigatório noturno e o encerramento de empresas não essenciais até, pelo menos, 13 de setembro em Melbourne, a segunda maior cidade do país.
Índia com 1.092 mortos nas últimas 24 horas, novo máximo diário
A Índia contabilizou 1.092 mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, um máximo diário desde o início da pandemia, elevando o total de óbitos para 52.888, indicou a Universidade Johns Hopkins.
Nas últimas 24 horas, o país registou também 64.572 infeções.
Quatro dos 28 estados da Índia representam 63% dos óbitos e 54,6% dos casos: Maharashtra, Tamil Nadu, Andhra Pradesh e Karnataka.
Desde o início da pandemia, a Índia contabilizou 2.767.253 de casos confirmados do novo coronavírus (SARS-CoV-2), de acordo com a contagem independente da universidade norte-americana.
A Índia é o quarto país do mundo com o maior número de mortos, atrás dos Estados Unidos, Brasil e México, e o terceiro com maior número de infeções.
México com 751 mortos e 5.506 casos
O México registou 751 mortos e 5.506 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com as autoridades mexicanas.
Desde o início da pandemia, o país contabilizou 57.774 óbitos e 531.239 infeções, indicou na terça-feira o Ministério da Saúde do país.
O diretor de Epidemiologia, José Luis Alomia, indicou que 81.175 testes estão ainda a aguardar os resultados para confirmar a origem da infeção.
Os doentes recuperados da infeção com o novo coronavírus (SARS-CoV-2) são já 363.307, acrescentou.
Cerca de 45% dos casos acumulados de covid-19 no país foram registados na Cidade do México e nos seguintes estados: México, Guanajuato, Tabasco e Veracruz, de acordo com os dados oficiais.
Atualmente, seis estados mexicanos apresentam risco máximo de contágio, 25 risco alto e apenas um risco médio.
O México é o terceiro país do mundo com mais mortes provocadas pelo novo coronavírus, depois dos Estados Unidos e Brasil, e o sétimo com mais casos confirmados, de acordo com dados da Universidade norte-americana Johns Hopkins.
Estados Unidos com 1.226 mortos e 44.579 casos nas últimas 24 horas
Os Estados Unidos registaram nas últimas 24 horas mais 1.226 mortes causadas pela covid-19 e 44.579 novos casos, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins.
A contagem desde o início da pandemia eleva-se agora para 5.480.487 infeções e 171.679 óbitos, segundo os números contabilizados pela universidade norte-americana, sediada em Baltimore (leste), até às 20:00 de terça-feira (01:00 de ontem em Lisboa).
Embora Nova Iorque já não seja o estado com o maior número de infeções, continua a ser o que conta mais mortes (32.857), um número superior ao de países como França ou Espanha. Só na cidade de Nova Iorque morreram 23.642 pessoas.
Seguem-se Nova Jersey (15.925 mortos), Califórnia (11.442), Texas (10.634), Florida (9.758), Massachusetts (8.842), Illinois (7.994), Pensilvânia (7.474) e Michigan (6.608).
Em termos de casos de covid-19 e desde o início da pandemia, a Califórnia registou 637.327, seguida da Florida, com 579.932, do Texas, com 567.856, e de Nova Iorque, com 426.579.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos e mais casos de infeção confirmados.
Mais 1.352 mortos e 47.784 infetados no Brasil em 24 horas
O Brasil registou 1.352 mortos e 47.784 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, informou ontem o executivo do país, acrescentando que investiga a possível relação de 3.376 óbitos com a doença.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil totaliza agora 109.888 vítimas mortais e 3.407.354 casos de infeção desde o início da pandemia, registada oficialmente no país em 26 de fevereiro, quando o primeiro doente foi diagnosticado.
O Governo, liderado pelo Presidente Jair Bolsonaro, também confirmou que 2.554.179 pessoas infetadas já são consideradas recuperadas da doença, sendo o segundo país do mundo com maior número de recuperados.
O Brasil tem agora uma incidência de 52,3 óbitos e 1.621,4 casos da doença por cada 100 mil habitantes, quando a taxa de letalidade se encontra fixada em 3,2%.
São Paulo é o estado mais afetado pela pandemia, com 711.530 pacientes infetados e 27.315 vítimas mortais, sendo seguido pela Bahia, que totaliza 221.041 casos confirmados e 4.542 mortos, e pelo Rio de Janeiro, que soma oficialmente 199.480 diagnosticados com o novo coronavírus e 14.728 óbitos.
Mais de 64% das crianças infetadas pelo novo coronavírus na cidade de São Paulo são assintomáticas e 16% já tiveram contacto com o vírus, segundo um estudo feito pela prefeitura deste município em seis mil crianças e adolescentes entre os 4 e os 14 anos.
Perante estes dados, o autarca de São Paulo, Bruno Covas, anunciou hoje que vetou a reabertura das escolas, programada para acontecer a partir do dia 08 de setembro.
A medida tinha sido autorizada pelo governo estadual para as cidades que estão numa das fases mais avançadas do plano de reabertura económica decorrente da pandemia.
“O regresso às aulas, neste momento, para a Prefeitura de São Paulo, significaria a ampliação do número de casos (…) e de óbitos aqui na cidade de São Paulo, razão pela qual nós não teremos o retorno das aulas em setembro, como o estado autorizou”, disse Bruno Covas à imprensa.
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e o segundo mais atingido no mundo, apenas atrás dos Estados Unidos da América.
Angola anuncia mais 31 casos e atinge 90 mortes
Angola registou mais 31 infeções pelo novo coronavírus e dois óbitos, somando 90 mortes por covid-19, anunciou ontem o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda.
Entre os novos casos um foi identificado no Lubango, província da Huíla, importado de Luanda, e os restantes nesta província, sendo 24 do sexo feminino e sete do sexo masculino.
Dois angolanos, de 47 e 76 anos, morreram, tendo sido dadas como recuperadas outras 35 pessoas nas últimas 24 horas. A nível laboratorial, foram processadas 774 amostras.
Franco Mufinda assinalou que foi também iniciada a descentralização da quarentena, o que permitiu a 266 passageiros que estavam retidos em Portugal, e regressaram num voo da transportadora aérea angolana TAAG, beneficiarem de quarentena domiciliar.
Angola regista 1.966 casos de covid-19, dos quais 90 óbitos, 757 recuperados e 1.209 ativos, dos quais quatro em situação crítica e 19 graves.
França regista 17 mortos nas últimas 24 horas
A França registou mais 17 mortes nas últimas 24 horas em consequência da covid-19, elevando o total de óbitos para 30.451, anunciou hoje a Direção Geral da Saúde francesa.
Após um aumento reduzido do número de casos na segunda-feira (493 casos), as autoridades francesas anunciaram que hoje há 2.238 novos casos confirmados.
No total, a França tem 221.267 casos, com os números diários a voltarem aos registados durante o confinamento.
Atualmente há 273 focos de contaminação ativos no país, com 27 novos focos a serem registados desde segunda-feira. Há ainda 28 departamentos em todo o território francês classificados como estando em situação vulnerável moderada a elevada, dando conta da continuação da propagação do vírus.
A taxa de positividade dos testes feitos no país é agora de 3%, um número que continua em alta no país.
Devido a estes números, continuam a ser anunciadas medidas preventivas como a obrigação de utilização de máscara no local de trabalho sempre que não se esteja sozinho num escritório.
Mais 50 infetados nas últimas 24 horas em Cabo Verde
Cabo Verde registou mais 50 novos infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o total acumulado desde 19 de março a 3.253 casos da doença, revelou hoje o Ministério da Saúde.
Em comunicado, o ministério referiu que os laboratórios de virologia processaram desde segunda-feira 308 amostras, das quais 40 deram resultado positivo para o novo coronavírus no concelho da Praia, capital do país.
Ainda na ilha de Santiago, foram registados casos positivos de covid-19 nos concelhos de Ribeira Grande (05), Santa Catarina (01) e São Domingos (1).
Foram igualmente confirmados três novos casos da doença na ilha do Sal, o segundo principal foco de transmissão no arquipélago, depois do concelho da Praia.
Nas últimas 24 horas foram ainda dados como recuperados da doença 54 casos.
Cabo Verde passa assim a contar com um acumulado de 3.253 casos da doença desde 19 de março, quando foi diagnosticado o primeiro doente com covid-19, distribuídos por oito das nove ilhas habitadas.
Desse total, 825 casos permanecem ativos, 36 morreram e 2.390 foram dados como recuperados, enquanto dois cidadãos estrangeiros infetados foram transferidos para os países de origem, segundo os dados do Ministério da Saúde.