Portugal regista hoje mais três mortes por covid-19 e 278 novos casos de infeção em relação a terça-feira, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).
O número de pessoas internadas é de 367, mais duas do que na véspera, e nos cuidados intensivos estão 40 pessoas, mais cinco.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, desde o início da pandemia até hoje registaram-se 53.223 casos de infeção confirmados e 1.764 mortes.
A região de Lisboa e Vale do Tejo totaliza hoje 27.441 casos de covid-19, mais 160 do que no dia anterior, o que representa 57,5% dos casos.
Em termos percentuais, nas últimas 24 horas o aumento no número de casos confirmados foi de 0,52% (de 52.945 para 53.223) e o de mortos representou 0,17% (de 1.761 para 1.764).
O número de doentes dados como recuperados de covid-19 voltou a aumentar nas últimas 24 horas para 38.940, mais 180 do que na terça-feira.
Quanto aos casos confirmados, a região Norte tem 19.217, mais 89 casos, a região Centro tem 4.538, mais 12 do que na véspera, o Algarve contabiliza 938 casos, mais quatro, e o Alentejo tem 780, mais 10 casos.
A Madeira aumentou o número de casos para 125, mais dois do que no dia anterior, e nenhuma morte, e os Açores registou mais um caso, totalizando 184 situações de infeção e mantém o número de óbitos (15).
A região Norte continua a registar o maior número de mortes (836), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (621), o Centro (253), Alentejo (22), Algarve (17) e Açores (15).
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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252 casos ativos e 637 recuperados no Algarve
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados até sexta-feira elevava-se a 906 (DGS apresenta hoje 938), com 17 falecimentos a lamentar.
À data de sexta-feira, dia 7, a região do Algarve apresentava 252 casos ativos de doentes com Covid-19, número que tem tido tendência a descer, e 637 que já se encontram recuperados.
Até sexta-feira, os três concelhos com mais casos ativos representavam cerca de 55% da totalidade dos casos ainda infetados: Loulé com com 54, Albufeira e Faro com 47 cada.
Já com menos de 10 casos ativos, existem já 7 concelhos: Castro Marim com nenhum caso ativo, São Brás de Alportel com apenas 1 caso ativo, Aljezur e Lagoa com apenas 2 cada, Monchique e Vila Real de Santo António com 3 cada, e Olhão com 9.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
A última atualização semanal referente aos números do Algarve divulgada (7 de agosto) pela Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Faro refere 909 casos confirmados, dos quais 252 estavam ativos.
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O comunicado da CDPC refere ainda que com o apoio de uma Unidade Hoteleira e da Câmara Municipal de Portimão, foi constituída uma ZAP Regional, diferenciada, com o objetivo de acolher doentes infetados com COVID que tiveram alta hospitalar, mas não têm condições para ficar nas suas residências. Esta ZAP foi validada esta quinta-feira, numa visita às instalações realizada pelas Autoridades Regionais da Saúde, Proteção Civil e da Segurança Social.
Também estão em curso visitas de acompanhamento do cumprimento das orientações de caráter preventivo aos Estabelecimentos de apoio residencial, social ou unidade de internamento da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). Estas visitas, realizadas por técnicos da saúde, segurança social e proteção civil, tem um caráter preventivo e pedagógico, pretendendo apoiar as Instituições na implementação das medidas adequadas que visem dirimir o risco de infeção por COVID-19. Até esta sexta-feira, foram realizadas 26 visitas de acompanhamento, em 12 municípios.
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A maior parte dos casos de infeção são mulheres (29.406) e em termos gerais há mais infetados na faixa etária entre 40 e 49 anos (8.785), seguindo-se a faixa entre 30 e 39 anos, que contabiliza hoje 8.710 casos.
A faixa etária entre os 20 e os 29 anos totaliza em Portugal desde o início da pandemia 8.188 casos, enquanto na faixa dos 50 aos 59 anos, os casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2 situa-se nos 8.004.
Com mais de 80 anos, tiveram infeções confirmadas 6.006 pessoas, enquanto 5.318 pessoas entre os 60 e os 69 anos adoeceram.
A covid-19 já afetou em Portugal 1.955 crianças até aos 9 anos e 2.492 entre os 10 e os 19 anos.
Os dados indicam que do total das vítimas mortais, 887 são homens e 877 são mulheres. Duas das mortes ocorridas nas últimas 24 horas ocorreram na região Norte e uma na região de Lisboa e Vale do Tejo. As três vítimas são mulheres e tinham mais de 80 anos.
Por faixas etárias, o maior número de óbitos concentra-se nas pessoas com mais de 80 anos (1.179), seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (345), entre 60 e 69 anos (157) e entre 50 e 59 anos (57).
Há ainda 20 mortos registados entre os 40 e 49 anos, quatro entre os 30 e 39 e dois entre os 20 e 29 anos.
As autoridades de saúde têm sob vigilância 36.377 pessoas, menos 1.390 relativamente à véspera.
Aguardam resultado laboratorial 1.292 pessoas, menos 76 do que no dia anterior.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 743 mil mortos e infetou mais de 20,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Mais de 743 mil mortos e 20,3 milhões de infetados em todo o mundo
A pandemia do novo coronavírus causou pelo menos 743.199 mortos em todo o mundo desde o aparecimento da doença na China, em dezembro, segundo o balanço hoje às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa) da agência France-Presse.
Mais de 20.382.260 casos foram diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, dos quais 12.347.300 foram considerados curados.
O número de casos diagnosticados só reflete, no entanto, uma fração do número real de infeções, já que alguns países testam apenas casos graves, outros fazem os testes para rastreio e muitos países mais pobres têm uma capacidade limitada de fazer testes.
Nas últimas 24 horas foram registados 6.605 mortos e 259.064 infetados em todo o mundo. Os países que registaram mais novas mortes foram o Brasil (1.274), os Estados Unidos (1.110) e o México (926).
Os Estados Unidos são o país mais afetado tanto em número de mortos como de casos, com 164.545 mortes em 5.141.879 infetados, segundo os dados da Universidade Jonhs Hopkins. Pelo menos 1.714.960 pessoas foram consideradas curadas.
Após os Estados Unidos, os países mais atingidos são o Brasil, com 103.026 mortos em 3.109.630 casos, o México, com 53.929 óbitos (492.522 casos), o Reino Unido, com 46.526 mortos (312.789 casos), e a Índia, com 46.091 óbitos para 2.329.638 casos de infeção pelo novo coronavírus.
Entre os países mais afetados, a Bélgica é o que lamenta mais mortos em relação à sua população, com 85 mortes por 100.000 habitantes, seguida do Reino Unido (69), do Peru (65), da Espanha (61) e da Itália (58).
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau) regista oficialmente um total de 84.737 casos (25 nas últimas 24 horas), entre os quais 4.634 mortos e 79.342 recuperados.
A América Latina e as Caraíbas totalizavam hoje às 12:00 de hoje 225.596 mortos em 5.720.309 casos, a Europa 214.083 mortos (3.409.484 casos) e os Estados Unidos e o Canadá 173.571 mortes (5.262.140 infetados).
A Ásia registava 74.770 mortos (3.628.276 casos), o Médio Oriente 30.879 óbitos (1.271.779 infetados), a África 23.915 mortos (1.066.129 casos) e a Oceania 385 óbitos para 24.149 casos de infeção.
Rússia ultrapassa 900 mil infetados
A Rússia registou 5.102 novos casos de covid-19 e 129 mortes associadas à doença nas últimas 24 horas, elevando o balanço total para 902.701 casos confirmados e 15.260 mortes.
Segundo as autoridades de saúde, os novos casos foram detetados em 84 das 85 regiões da Rússia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, anunciou na terça-feira que a Rússia se tornou o primeiro país do mundo a registar uma vacina contra o novo coronavírus, que classificou como eficaz e capaz de criar uma “imunidade estável”.
A vacina russa chama-se “Sputnik V”, vai começar a ser fabricada em setembro e já foi encomendada por 20 países.
As autoridades esperam começar a vacinar representantes de grupos de risco em finais de agosto ou princípio de setembro, e a vacina ficará disponível para os restantes cidadãos a partir de 01 de janeiro.
Cientistas no país e no estrangeiro questionaram a decisão de registar a vacina antes de os cientistas completarem a chamada Fase 3 do estudo e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu com cautela a notícia do registo da vacina.
A Rússia ocupa atualmente o quarto lugar no mundo em número de contágios confirmados de covid-19, depois dos EUA, do Brasil e da Índia.
Alemanha regista “aumento preocupante” de 1.226 novos casos num dia
A Alemanha contabilizou 1.226 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, um “aumento preocupante”, sublinhou hoje o ministro da Saúde, Jens Spahn.
Em declarações à emissora Deutschlandfunk, o governante assumiu que o sistema de saúde ainda pode lidar com o número atual de contágios, temendo que os valores continuem esta tendência de subida.
Spahn explicou que existem surtos de várias dimensões “em todas as regiões do país”, provocados pelos “viajantes que regressam de férias, mas também por festas de todo o tipo, ou por encontros familiares”, sendo necessário uma estabilização dos valores.
De acordo com o Instituto Robert Koch (RKI), a Alemanha regista um total de 218.510 casos diagnosticados desde o início da pandemia de covid-19, dos quais aproximadamente 198.800 foram considerados curados.
Nas últimas 24 horas foram registadas seis vítimas mortais para um total de 9.207.
O número de novos casos, mais 1.226 em relação ao dia anterior, é o mais alto desde 09 de maio, altura em que se contabilizaram 1.251 novas infeções. O primeiro caso foi detetado no país a 27 de janeiro.
África contabiliza hoje 23.616 mortos devido à doença
O número total de mortes por covid-19 é hoje de 23.616 em África, continente com perto de 1,1 milhões de infetados pela doença, que afeta sobretudo as regiões Austral e do Norte, segundo os dados oficiais mais recentes.
O continente contabilizava hoje 23.616 mortes (mais 34 mortes nas últimas 24 horas) causadas pelo novo coronavírus, num universo de 1.057.599 de infetados (mais 1.635), tendo o número de pessoas declaradas como recuperadas da doença subido para 745.530 (mais 1.092), de acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), que reúne os dados mais recentes dos relatórios oficiais dos 55 países-membros desta organização.
O maior número de casos e de mortos de covid-19 continua a registar-se na África Austral, com 593.840 infetados e 11.313 vítimas mortais.
Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 563.598 infetados e 10.621 mortos, números que não foram atualizados nas últimas 24 horas.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem agora 179.055 infetados e 7.185 mortos e na África Ocidental o número de casos subiu para 141.635 e o de vítimas mortais para 2.110.
Na região da África Oriental, registam-se 92.540 casos e 2.044 mortos e na África Central são contabilizados hoje 50.529 casos de infeção e 964 óbitos.
O Egito é o segundo país com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, contabilizando 95.666 infetados e 5.035 óbitos, seguindo-se a Argélia, que conta hoje com 35.156 casos e 1.299 vítimas mortais. Nestes dois casos, trata-se de números que não foram atualizados nas últimas horas.
Entre os cinco países mais afetados, estão também a Nigéria, que regista 46.867 infetados e 950 óbitos (os mesmos números das últimas 24 horas), e o Sudão, com 12.033 casos e 781 vítimas mortais.
Entre os países africanos lusófonos, Cabo Verde lidera em número de casos (tem hoje 2.920 casos e 33 mortos), seguindo-se Moçambique (2.481 casos e 17 mortos), Guiné-Bissau (2.088 casos e 29 mortos), Angola (1.735 infetados e 80 mortos) e São Tomé e Príncipe (878 casos e 15 mortos).
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem 4.821 infetados e 83 óbitos, um número que se mantém constante há várias semanas.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro país da África Subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
Macau admite só deixar entrar estrangeiros de territórios sem casos há mais de 130 dias
Macau só vai permitir a entrada de estrangeiros quando estes vierem de territórios sem casos de covid-19 há mais de 130 dias consecutivos, admitiu hoje o chefe do Governo, Ho Iat Seng.
O Governo “ainda não tem planos para abrir para os estrangeiros porque (…) não se pode dizer que são zonas de risco baixo”, afirmou numa conferência de imprensa antes de partir para uma visita oficial a Pequim que se prolonga até segunda-feira e durante a qual estão agendadas reuniões para discutir a cooperação com a vizinha província de Guangdong e os trabalhos de prevenção e combate à pandemia.
“Se ficarem na mesma situação que nós, há mais de 130 dias sem infetados [domésticos], podemos considerar claramente”, explicou o governante.
“Agora, nenhum país pode atingir isso, por isso, ainda não planeamos a abrir”, concluiu.
Macau, que nunca registou qualquer caso de transmissão comunitária com o novo coronavírus, começou a levantar algumas restrições fronteiriças com a China continental, mantendo a política de Pequim de proibir para já a entrada de visitantes estrangeiros, algo que tem sido seguido também por Hong Kong, salientou o chefe do Governo.
Na terça-feira, a China já indicou que planeia autorizar em todo o país a emissão de vistos turísticos para Macau a partir de 23 de setembro.
A emissão de vistos turísticos individuais e de grupo pode ser autorizada a partir de hoje a residentes de Zhuhai e deverá ser alargada a toda a província de Guangdong em 26 de agosto se a situação pandémica em ambos territórios se mantiver estável.
A emissão de vistos turísticos para entrada em Macau é uma medida considerada essencial para revitalizar a economia na capital mundial do jogo que sofreu uma quebra sem precedentes a rondar os 90%, tanto na exploração dos casinos como no número de visitantes.
Índia com 834 mortos e mais de 60 mil casos nas últimas 24 horas
A Índia registou, nas últimas 24 horas, 834 mortes causadas pela covid-19 e 60.963 novos casos da doença, anunciaram hoje as autoridades de Saúde do país.
Desde o início da epidemia, o país contabilizou 46.091 óbitos e 2,3 milhões de infeções diagnosticadas, indicou o Ministério da Saúde indiano.
Na terça-feira, em videoconferência com os responsáveis dos dez estados que em conjunto representam 80% do número total de casos no país, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, pediu a aplicação rigorosa de estratégias de confinamento, de vigilância e de rastreamento de contactos, para baixar a taxa de mortalidade para menos de 1%.
Modi defendeu também o aumento de testes em vários estados, tal como aconteceu na capital, Nova Deli.
A Índia é o terceiro país do mundo com o maior número de infetados, depois dos Estados Unidos e do Brasil, e o quinto com mais mortos.
Estado australiano com novo máximo de mortes desde início de surto em Melbourne
As autoridades do estado australiano de Victoria contabilizaram 21 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, um novo máximo diário desde o início do surto na capital regional, Melbourne.
O chefe do executivo de Victoria, Daniel Andrews, informou que 16 destas mortes ocorreram em lares de idosos, onde 1.929 pessoas, incluindo trabalhadores, continuam infetadas com o novo coronavírus (SARS-CoV-2).
Além disso, nas últimas 24 horas registaram-se 410 novas infeções, de acordo com as autoridades de saúde.
Desde o início da pandemia, Victoria acumulou 16.650 casos do novo coronavírus, o que representa 75% do total da Austrália, com 22.100 infeções.
Na origem do novo surto de covid-19 naquele estado terão estado violações das regras de segurança nos hotéis designados para realizar a quarentena obrigatória de viajantes vindos do estrangeiro.
De acordo com a imprensa local, os seguranças terão deixado os viajantes sair dos quartos ou mesmo tido relações sexuais com pessoas em quarentena.
Em 08 de julho, Melbourne, a segunda cidade mais populosa do país, foi colocada novamente em confinamento até 20 de agosto, após o fracasso das medidas para evitar a propagação do vírus.
O novo surto levou as autoridades de Victoria a impor a utilização de máscaras em Melbourne e na cidade rural de Mitchell, também sob confinamento, uma medida sem precedentes na Austrália.
O estado limítrofe de Nova Gales do Sul também encerrou, pela primeira vez em cem anos, a fronteira interna com Victoria, para evitar a propagação da doença.
Com 25 milhões de habitantes, a Austrália contabilizou mais de 22 mil casos de covid-19 desde o início da epidemia no país, em março, além de 352 mortos.
China regista 25 casos nas últimas 24 horas
A China registou, nas últimas 24 horas, 25 novos casos de covid-19, na maioria procedentes do exterior, anunciou hoje a Comissão de Saúde do país.
Entre os casos diagnosticados, nove são de contágio local, todos eles na província de Xinjiang, no extremo noroeste da China, onde foi detetado um surto há cerca de um mês, acrescentou.
Os 16 casos restantes foram diagnosticados entre viajantes do estrangeiro, conhecidos como casos “importados”, indicou.
As autoridades de saúde detalharam que, até à meia-noite local (17:00 de terça-feira, em Lisboa), 58 pacientes tiveram alta.
O número de infeções ativas na China continental é de 761, incluindo 40 doentes em estado grave.
A Comissão não anunciou novas mortes por covid-19, mantendo-se o total desde o início da pandemia em 4.634, entre as 84.737 pessoas infetadas oficialmente diagnosticadas na China.
Nova Zelândia ordena confinamento de lares de idosos
Os lares de idosos na Nova Zelândia foram hoje colocados em confinamento, após o reaparecimento de novos casos de covid-19 ao fim de 102 dias sem contágios locais, anunciou a primeira-ministra, Jacinda Ardern.
“Compreendo como será difícil para aqueles que têm entes queridos nestas instalações, mas esta é a forma mais forte de os proteger”, disse a chefe do executivo.
Na terça-feira, Ardern já tinha ordenado o restabelecimento do confinamento da maior cidade do país, Auckland, após o aparecimento de quatro casos do novo coronavírus ao fim de 102 dias sem registo de qualquer contágio local.
Os quatro casos foram identificados na mesma casa, mas a origem é desconhecida.
Auckland entra hoje no nível 03 das medidas de confinamento, o que significa que a população deverá ficar em casa e os bares e outros negócios terão de fechar portas.
A primeira-ministra neozelandesa admitiu a possibilidade de adiar as eleições, agendadas para 19 de setembro.
Ardern disse estar em processo de consulta com a comissão eleitoral e que “nenhuma decisão (…) foi ainda tomada”.
A Nova Zelândia, que registou 22 mortes causadas pela covid-19, numa população de cinco milhões de pessoas, está sem casos de transmissão local desde 01 de maio.
México regista 926 mortos e 6.686 casos nas últimas 24 horas
O México registou 926 mortos e 6.686 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, indicou o Ministério da Saúde do país.
Desde o início da epidemia no país, as autoridades mexicanas contabilizaram 53.929 óbitos e 492.522 infeções.
O subsecretário para a Prevenção e Promoção da Saúde mexicano, Hugo López-Gatell Ramírez, disse que foram já feitos 1.112.114 testes para detetar a doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), dos quais 44% foram positivos.
López-Gatell afirmou que 332.800 doentes foram considerados recuperados, enquanto 81.529 casos suspeitos aguardam o resultado dos testes.
A Cidade do México e os estados do México, de Tabasco, de Puebla e da Baixa Califórnia são as zonas com mais mortes registadas desde o início da pandemia no país.
As autoridades mexicanas criaram um semáforo epidemiológico a quatro cores, a partir do qual são reguladas as atividades económicas e de convivência em cada um dos 32 estados do país.
Atualmente, 16 estados estão no nível vermelho, que representa o risco epidémico máximo, e os restantes 16 no laranja, considerado de alto risco. Ainda nenhum estado foi declarado amarelo (risco médio) ou verde (risco baixo).
O México é o terceiro país do mundo com mais mortes por covid-19, depois dos Estados Unidos e do Brasil, e o sexto do mundo com mais casos confirmados, a seguir aos EUA, Brasil, Índia, Rússia e África do Sul.
Estados Unidos com 1.110 mortos e mais de 53 mil casos nas últimas 24 horas
Os Estados Unidos registaram, nas últimas 24 horas, 1.110 mortes causadas pela covid-19 e 53.029 casos confirmados, indicou a Universidade Johns Hopkins.
Desde o início da pandemia no país foram contabilizados 5.138.850 de infeções e 164.480 óbitos, de acordo com a contagem independente da universidade norte-americana, sediada em Baltimore (leste), até às 20:00 de terça-feira (01:00 de hoje em Lisboa).
Embora Nova Iorque já não seja o estado com o maior número de infeções, continua a ser o que contabiliza mais mortes (32.787), um número superior ao de países como França ou Espanha.
Só na cidade de Nova Iorque morreram 23.592 pessoas.
Seguem-se Nova Jersey, com 15.890 mortes, Califórnia, com 10.528, Texas, com 9.196, e Massachusetts, com 8.751. Outros estados com um elevado número de óbitos são a Florida (8.553), o Illinois (7.866), a Pensilvânia (7.343) e o Michigan (6.533).
Em termos de infeções, o estado da Califórnia registou 578.946, desde o início da pandemia, seguindo-se Florida (542.792), Texas (516.904) e Nova Iorque (422.003).
Os Estados Unidos são o país com mais mortos e mais casos de infeção confirmados.
Brasil regista 1.274 mortos e 52.160 casos nas últimas 24 horas
O Brasil contabilizou 1.274 mortos e 52.160 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 103.026 óbitos e 3.109.630 infetados desde o início da pandemia, informou hoje o executivo.
De acordo com o Ministério da Saúde, 413 das 1.274 mortes ocorreram nos últimos três dias, mas foram incluídas nos dados de hoje, quando ainda está a ser investigada a eventual relação de 3.580 óbitos com a covid-19.
O Brasil, que ocupa a segunda posição na lista de países mais afetados pelo novo coronavírus, apenas atrás dos Estados Unidos da América, é também a segunda nação com maior número de recuperados, com 2.243.124 pacientes a superarem a doença.
Até ao momento, 763.480 doentes infetados continuam sob acompanhamento, segundo a tutela.
O país sul-americano, com uma população estimada de 210 milhões de pessoas, tem agora uma incidência de 49 óbitos e 1.479,7 casos da doença por cada 100 mil habitantes.
Já a taxa de letalidade da covid-19 mantém-se nos 3,3%.
O estado de São Paulo continua a ser o foco da pandemia no Brasil, totalizando oficialmente 639.562 pessoas diagnosticadas e 25.571 vítimas mortais.
Apesar de o novo coronavírus ter sido registado oficialmente no país em 26 de fevereiro, surgiram agora informações de que o vírus poderá estar em circulação há mais tempo.
O secretário de Saúde do estado do Espírito Santo, Nésio Fernandes, disse hoje, em conferência de imprensa, que foram detetados anticorpos do novo coronavírus num morador que fez uma doação de sangue em 11 de fevereiro.
“Nós identificámos numa amostra biológica datada de 11 de fevereiro os anticorpos para a covid-19 de uma paciente que doou sangue (…), que não viajou para o exterior e apresentou sintomas respiratórios um mês antes da doação de sangue, estando assintomática nos últimos 14 dias anteriores à doação. Nós notificámos o Ministério da Saúde. Os dados da paciente serão preservados”, disse o secretário.
De acordo com o Nésio Fernandes, o facto de a paciente apresentar sintomas respiratórios um mês antes de ter efetuado a doação de sangue é sinónimo de que “a doença já circulava” antes do dia 26 de fevereiro, data oficial do primeiro caso no Brasil, registado em São Paulo.
São Tomé e Príncipe regista três novos casos elevando infeções para 881
São Tomé e Príncipe registou três novos casos do novo coronavírus, em 19 testes realizados, aumentando para 881 as infeções acumuladas no país, indicou hoje fonte do Ministério da Saúde.
Estes três novos casos surgem depois de as autoridades sanitárias realizarem 57 testes, durante os últimos três dias, sem registarem qualquer caso positivo de covid-19.
A porta-voz do Ministério da Saúde, Isabel dos Santos, disse na atualização do Boletim Diário Coronavírus que 804 doentes “já foram recuperados até ao momento”, estando dois internados no hospital de campanha e 60 estão em isolamento domiciliar.
São Tomé e Príncipe mantém, assim, 15 óbitos devido ao novo coronavírus.
Em África, há 23.583 mortos confirmados em mais de um milhão de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Em África, há 23.586 mortos confirmados em mais de um milhão de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de casos e de mortos (4.821 infetados e 83 óbitos), seguindo-se Cabo Verde (2.920 casos e 33 mortos), Moçambique (2.481 casos e 17 mortos), Guiné-Bissau (2.088 casos e 29 mortos), Angola (1.735 infetados e 80 mortos) e São Tomé e Príncipe (881 casos e 15 mortos).
Cabo Verde regista 33.º óbito e mais 37 casos novos
Mais uma pessoa morreu em Cabo Verde devido ao novo coronavírus, elevando para 33 o número de óbitos no país, que registou mais 37 casos positivos, num acumulado de 2.920 infeções, informou hoje o Ministério da Saúde.
Segundo o ministério cabo-verdiano, a mais recente vítima mortal aconteceu na cidade da Praia, que passa assim a ter um total de 22 pessoas que morreram por causa da doença.
Segundo a mesma fonte, os laboratórios do país analisaram 294 amostras, dos quais 37 deram resultado positivo.
A maioria dos novos casos foram registados na ilha de Santiago (36), distribuídos pelos concelhos da Praia (32), Ribeira Grande (2), São Domingos e Santa Cruz (um cada).
No mesmo comunicado, o Ministério da Saúde informou que o país registou mais 20 casos de pessoas recuperadas da doença, passando a ter agora 2.148 doentes com alta.
Do total de 2.920 casos acumulados desde 19 de março, o país regista ainda dois doentes transferidos para os seus países e tem neste momento 737 casos ativos.
Número de mortes em Angola sobe para 80 em 1.735 casos
O número de mortes por covid-19 em Angola, que soma já 1.735 casos, aumentou hoje para 80, com mais dois óbitos, anunciou o Secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda.
Nas últimas 24 horas, Angola reportou mais 56 casos de infeção pelo novo coronavírus, dos quais dois de Cabinda, de transmissão local e o resto de Luanda.
Entre estes, 43 são de sexo masculino e 13 femininos, com idades entre 19 e 95 anos.
Outras seis pessoas recuperaram e duas pessoas morreram, uma angolana de 63 anos e um angolano de 59 anos.
O país regista agora 1.735 casos, mais 56 do que no dia anterior, dos quais 80 óbitos, 575 recuperados e 1080 ativos, entre os quais cinco críticos e 22 graves
Foram processadas nas últimas 24 horas 146 colheitas através do teste de biologia molecular RT-PCR, que conta com um acumulado de 48.298 amostras.
Reino Unido regista mais 1.148 infeções, máximo desde junho
O Reino Unido registou 1.148 novas infeções por covid-19 nas últimas 24 horas, o valor mais alto desde finais de junho e maior do que os 816 casos identificados na véspera, anunciou o Ministério da Saúde britânico.
As autoridades invocaram “dificuldades técnicas” para não atualizarem hoje o número oficial de mortes, de modo que o balanço permanece em 46.526 óbitos.
O total acumulado de casos de contágio no Reino Unido desde o início da pandemia é agora de 311.641.
Esta é a segunda vez em três desde domingo que o número de casos de infeção ultrapassa o milhar, refletindo a multiplicação de surtos, sobretudo no norte e centro do país.
Em Oldham, por exemplo, a taxa de infeção disparou para 107,5 casos por 100.000 habitantes, arriscando um confinamento local como foi decretado na cidade de Leicester no início de julho, quando a taxa era de 135 casos por 100.000 habitantes.