Portugal regista hoje mais três mortes e mais 121 casos confirmados de covid-19 em relação a sábado, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), hoje divulgado.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, desde o início da pandemia até hoje registaram-se 54.102 casos de infeção confirmados e 1.778 mortes.
A região de Lisboa e Vale do Tejo regista hoje mais 43 casos de infeção do que no sábado, com um total de 27.931 casos confirmados.
Regista também duas das mortes ocorridas nas últimas 24 horas. O outro óbito foi registado na região norte.
Portugal regista hoje 39.697 casos recuperados, mais 112 do que no sábado.
Nas últimas 24 horas o número de doentes internados em cuidados intensivos subiu dos 37 para os 39 e o total de doentes internados nos hospitais também subiu dos 320 para os 325.
Na região norte estão confirmados 19.473 casos de covid-19 desde o início da pandemia, 54 dos quais nas últimas 24 horas; a região centro contabiliza 4.585 casos confirmados (mais um); o Alentejo regista 823 casos confirmados (mais 12), e o Algarve 975 casos (mais 10).
Na região autónoma da Madeira contam-se 130 casos confirmados desde o início da pandemia (mais um nas últimas 24 horas) e nenhum óbito; e nos Açores foi registado mais um caso (185) e mantêm-se as 15 mortes.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Algarve com cada vez menos casos ativos
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados até quarta-feira elevava-se a 939 (DGS apresenta hoje 975), com 19 falecimentos a lamentar.
À data de quarta-feira, dia 12, a região do Algarve apresentava 230 casos ativos de doentes com Covid-19, número que tem tido tendência a descer, e 690 que já se encontram recuperados.
Até quarta-feira, os três concelhos com mais casos ativos representavam cerca de 61% da totalidade dos casos ainda infetados: Loulé com com 59, Albufeira com 45 e Faro com 36.
Já com menos de 10 casos ativos, existem já 7 concelhos: Castro Marim e São Brás de Alportel com nenhum caso ativo, Aljezur e Lagoa com apenas 1 caso ativo, Vila Real de Santo António com 2, Monchique com 3 e Olhão com 8.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
A última atualização semanal às 23:59, de 13 de agosto, referente aos números do Algarve divulgada pela Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Faro e que refere 948 casos Covid-19 confirmados, dos quais 229 estavam ativos.
– VER QUADRO SUPERIOR E MAPA INFERIOR
O comunicado da CDPC refere que com o apoio de uma unidade hoteleira e da Câmara Municipal de Portimão, foi constituída uma ZAP Regional, diferenciada, com o objetivo de acolher doentes infetados com COVID que tiveram alta hospitalar, mas não têm condições para ficar nas suas residências.
Também estão em curso visitas de acompanhamento do cumprimento das orientações de caráter preventivo aos Estabelecimentos de apoio residencial, social ou unidade de internamento da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). Estas visitas, realizadas por técnicos da saúde, segurança social e proteção civil, tem um caráter preventivo e pedagógico, pretendendo apoiar as Instituições na implementação das medidas adequadas que visem dirimir o risco de infeção por COVID-19.
Até esta sexta-feira, foram realizadas 50 visitas de acompanhamento, em 13 municípios: Albufeira (4), Alcoutim (3), Aljezur (1), Castro Marim (1), Faro (6), Loulé (8), Monchique (2), Olhão (3), Portimão (8), São Brás (2), Tavira (8), Bila do Bispo (2) e Vila Real de Santo António (2).
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Quanto a casos confirmados, distribuem-se por todas as faixas etárias, sendo as idades até aos nove anos as menos afetadas por infeções.
As pessoas com a faixa etária entre os 30 e os 49 anos continuam a ser as mais afetadas, com 8.932 casos confirmados, seguido por 8.854 casos entre os 30 e os 39 anos.
Quanto aos óbitos registados, o norte mantém-se como a região com o total de mortes mais elevado, com 840 registos, o centro tem 253 mortes, a região de Lisboa e Vale do Tejo tem 631, o Alentejo 22 e o Algarve 17 mortos.
Portugal continua sem registo de mortes abaixo dos 20 anos e a faixa etária acima dos 80 anos continua a ser a mais atingida pela mortalidade por covid-19.
Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 895 são homens e 883 são mulheres.
Por faixas etárias, o maior número de óbitos concentra-se nas pessoas com mais de 80 anos (1.188), seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (347), entre 60 e 69 anos (159) e entre 50 e 59 anos (57).
As autoridades de saúde têm sob vigilância 35.742 pessoas e 1.226 (menos 37 do que na véspera) aguardam resultado laboratorial.
Mais de 766 mil mortes em 21,5 milhões de casos em todo o mundo
A pandemia de covid-19 já fez pelo menos 766.228 mortes em todo o mundo desde que foi comunicado na China o surto da doença, no final de dezembro, segundo o balanço de hoje da France-Presse (AFP) a partir de fontes oficiais.
Foram oficialmente relatados mais de 21.500.350 casos de infeção, em 196 países e territórios, dos quais pelo menos 13.205.100 são agora considerados curados, segundo a agência de notícias francesa.
O número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, uma vez que alguns países testam apenas os casos graves, outros priorizam o teste para rastreamento e muitos países pobres têm capacidade limitada de teste, adverte a AFP.
No sábado, foram notificadas em todo o mundo 5.663 novas mortes e 264.102 novos casos.
Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus últimos relatórios são os Estados Unidos (1.105), Índia (944) e Brasil (709).
Segundo a AFP, os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 169.489 mortes em 5.361.613 casos diagnosticados desde o início da pandemia, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 1.818.527 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 107.232 mortes para 3.317.096 casos, o México com 56.543 mortes (517.714 casos), a Índia com 49.980 mortes (2.589.682 casos) e o Reino Unido com 41.361 mortes (317.379 casos).
Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o território que regista o maior número de mortes em relação à sua população, com 86 mortes por 100.000 habitantes, seguida do Peru (79), Espanha (61), Reino Unido (61) e Itália (59).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 84.808 casos (22 novos entre sábado e domingo), incluindo 4.634 mortes (0 novos) e 79.519 recuperações, informa ainda a AFP.
A América Latina e as Caraíbas totalizaram 240.071 mortes para 6.111.270 casos, hoje às 11:00.
A Europa contabiliza 210.374 mortes (3.309.567 casos), os Estados Unidos e Canadá 178.549 mortes (5.483.457 casos), a Ásia 79.406 mortes (3.940.731 casos), e o Médio Oriente 32.068 mortes (1.319.087 casos).
África soma 25.331 mortes (1.110.768 casos) e a Oceânia 429 mortes (25.476 casos).
O balanço da AFP foi feito com base em dados recolhidos pelas delegações da agência junto de autoridades de Saúde e em informações da Organização Mundial de Saúde. Devido a correções feitas pelas autoridades ou divulgação tardia de dados, os números do aumento de 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.
Vacinação voluntária em massa na Rússia começa dentro de um mês
A vacinação voluntária em massa na Rússia contra a covid-19 deverá ter início dentro de um mês, anunciou o diretor do Centro de Microbiologia e Epidemiologia Gamaleya, Alexandr Ginzburg.
Em declarações à agência oficial russa RIA Novosti, citada pela EFE, o cientista que desenvolveu a primeira vacina registada no país contra a covid-19, a Sputnik V, indicou que nos próximos sete ou dez dias terão início os estudos, após o registo da vacina pelo Ministério da Saúde russo, em que serão vacinadas dezenas de milhares de pessoas.
“Aparentemente, o Departamento de Saúde de Moscovo planeia incluir nessas dezenas de milhares de pessoas médicos que trabalham na ‘zona vermelha’ (onde tratam os pacientes mais graves vítimas da covid-19). E isso está completamente correto”, adiantou.
Alexandr Guinzburg assinalou que os estudos terão a duração de entre quatro e seis meses, o que não será um obstáculo para o início da vacinação em massa da população, que, como já declararam as autoridades do país, será voluntária.
“A vacinação em massa vai começar com algum atraso, porque a maioria das vacinas já produzidas será usada nos estudos. As restantes destinar-se-ão aos cidadãos. O atraso pode ser de duas ou três semanas, talvez um mês”, explicou o investigador.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu com cautela a notícia de que a Rússia havia registado a primeira vacina do mundo contra a covid-19, alertando que esta, como as demais, deve seguir os procedimentos de pré-qualificação e revisão estabelecidos pelo organismo.
A vacina russa não estava entre as seis que a OMS considerou na semana passada estarem em fase mais avançada.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na sexta-feira que a Rússia “saltou alguns ensaios” durante o desenvolvimento da vacina e garantiu que o seu país não fará o mesmo.
O diretor dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, Francis Collins, chegou a comparar a uma “roleta russa” a decisão dos investigadores que desenvolveram a vacina na Rússia, por saltarem aquilo que ele descreveu como “partes fundamentais” do processo de aprovação.
Segundo a EFE, até o momento, a Rússia tem diagnosticados 922.853 casos de covid-19 e 15.685 mortes pela doença.
Bruxelas recomenda quarentenas e testes em vez de encerramento de fronteiras
A Comissão Europeia mostrou-se preocupada com as novas restrições de viagem que vários governos europeus aplicaram e defendeu a aplicação de medidas como quarentenas e testes obrigatórios aos viajantes, em vez do encerramento de fronteiras.
Numa carta datada de 7 de agosto e a que a agência Efe teve acesso hoje, a Comissão lembra aos embaixadores dos Estados membros que, “dadas as experiências do início da pandemia”, a coordenação nesta área “é fundamental” para garantir clareza e previsibilidade “para os cidadãos e as empresas.
“A situação é agora volátil, com alguns Estados-Membros a registarem números decrescentes e outros, infelizmente, a ver um aumento dos casos. Vimos que alguns Estados-Membros decidiram manter ou reintroduzir certas restrições aos movimentos transfronteiriços, por vezes de forma bastante descoordenado “, refere-se na carta.
Entre outras mudanças nos últimos dias, a Alemanha recomendou que não fossem feitas viagens para a Espanha (exceto as Ilhas Canárias) e a Holanda fez o mesmo com dez regiões europeias, incluindo Madrid, Paris e Bruxelas.
A Comissão insiste que o encerramento das fronteiras e as restrições às viagens causam “perturbações” que devem “ser evitadas tanto quanto possível”.
“Embora tenhamos que garantir que a União Europeia esteja preparada para possíveis surtos de casos Covid-19, devemos ao mesmo tempo evitar uma segunda onda de ações descoordenadas”, insiste a carta, assinada pelos diretores-gerais de Justiça e Interior do executivo comunitário.
Na carta apela-se a que sejam “evitadas” restrições e controlos “ineficazes” e sublinha-se, em vez disso, a propor medidas “proporcionais, coordenadas e com objetivos”, que se baseiam em provas científicas.
Assim, em vez de uma proibição total de viagens, Bruxelas é favorável à circulação, mesmo que o viajante seja posteriormente forçado a quarentena ou a fazer um teste de PCR (exame de diagnóstico).
“As restrições à liberdade de circulação só devem ser impostas em circunstâncias excecionais, quando for claro (…) que são necessárias face ao risco para a saúde pública”, afirma a Comissão, que também pede aos governos que entrem em diálogo antes de implementar este tipo de medida.
Quanto à base científica para justificar estas medidas, Bruxelas recomenda não só olhar para o número de novos casos nas últimas duas semanas por 100.000 habitantes, mas também ter em consideração as estratégias de teste aplicadas por cada país, incluindo o número de testes e a taxa de resultados positivos deles.
O executivo comunitário também pede que a distribuição regional dos casos seja levada em consideração e que, em qualquer caso, se continue a “permitir e facilitar” a mobilidade por motivos profissionais ou familiares e para os transportadores de mercadorias.
África contabiliza 25.337 mortos devido à doença
O número total de mortes por covid-19 é hoje de 25.337 em África, continente com mais de um milhão de infetados pela doença, que afeta sobretudo as regiões Austral e do Norte, segundo os dados oficiais mais recentes.
O continente contabilizava hoje 25.337 mortes (mais 241 mortes nas últimas 24 horas) causadas pelo novo coronavírus, num universo de 1.108.837 de infetados (mais 11.886), tendo o número de pessoas declaradas como recuperadas da doença subido para 823.614, de acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), que reúne os dados mais recentes dos relatórios oficiais dos 55 países-membros desta organização.
O maior número de casos e de mortos de covid-19 continua a registar-se na África Austral, com 617.461 infetados e 12.461 vítimas mortais.
Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 583.653 doentes infetados e 11.677 mortos.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem agora 191.952 pessoas infetadas e 7.472 mortos e na África Ocidental o número de casos subiu para 146.666 e o de vítimas mortais para 2.200.
Na região da África Oriental, ultrapassaram-se os 100 mil casos de covid-19 (101.226) e 2.201 mortos e na África Central são contabilizados hoje 51.532 casos de infeção e 1.003 óbitos.
O Egito é o segundo país com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, contabilizando 96.336 infetados e 5.141 óbitos, seguindo-se a Argélia, que conta hoje com 38.577 casos e 1.347 vítimas mortais.
Entre os cinco países mais afetados, estão também a Nigéria, que regista 48.770 infetados e 974 óbitos, e o Sudão, com 12.211 casos e 796 vítimas mortais.
Entre os países africanos lusófonos, Cabo Verde lidera em número de casos (tem hoje 3.163 casos e 34 mortos), seguindo-se Moçambique (2.791 casos e 19 mortos), Guiné-Bissau (2.117 casos e 33 mortos), Angola (1.879 infetados e 86 mortos) e São Tomé e Príncipe (885 casos e 15 mortos).
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem 4.821 infetados e 83 óbitos, um número que se mantém constante há várias semanas.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro país da África Subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
Estados Unidos próximos dos 170 mil mortos
Os Estados Unidos atingiram, no sábado, um total de 169.313 mortos e 5.345.610 casos de covid-19, desde o início da pandemia, de acordo com os dados divulgados pela Universidade Johns Hopkins.
Segundo os números contabilizados pela universidade norte-americana, sediada em Baltimore (leste), os Estados Unidos são o país com mais mortos e mais casos de infeção confirmados.
Nova Iorque continua a ser o estado com o número mais elevado de mortes (32.833), superior ao de países como França ou Espanha. Só na cidade de Nova Iorque morreram 23.621 pessoas.
Seguem-se Nova Jersey (15.910 mortes), Califórnia (11.149), Texas (10.254), Florida (9.345), e Massachusetts (8.804), Illinois (7.937), Pensilvânia (7.451) e Michigan (6.586).
Em termos de infeções, a Califórnia registou 613.561, desde o início da pandemia, seguida da Florida, com 569.637, do Texas, com 542.625, e de Nova Iorque, com 424.901.
Coreia do Sul com 279 novos casos, aumento mais elevado desde março
A Coreia do Sul registou 279 novos casos de covid-19, no aumento diário mais elevado desde março, anunciaram hoje as autoridades do país.
Desde o início da pandemia, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças sul-coreano contabilizou 15.318 casos, incluindo 305 mortes, de covid-19.
Deste total, 253 casos foram diagnosticados na área metropolitana de Seul, onde residem 26 milhões de pessoas e onde as autoridades sanitárias têm procurado impedir a propagação dos contágios relacionados com vários locais e grupos, como igrejas, lares de idosos, escolas, restaurantes e vendedores ambulantes.
O número de novas infeções agora identificadas é o mais elevado desde 08 de março, quando as autoridades registaram 367 doentes.
As autoridades sanitárias detetaram casos da doença em outras grandes cidades sul-coreanas, como Busan e Daegu, ambas no sudeste do país. No final de fevereiro e em março, Daegu registou centenas de novos casos de covid-19 por dia.
Colômbia regista 318 mortos e 11.578 casos no sábado
A Colômbia registou, no sábado, 318 mortes causadas pela covid-19 e mais 11.578 casos confirmados, indicou o Ministério da Saúde colombiano.
Desde o início da epidemia no país, as autoridades colombianas contaram 14.810 mortos e 456.689 infetados com o novo coronavírus (SARS-CoV-2).
Pelo menos 274.420 pessoas já recuperaram da doença, acrescentaram.
A capital colombiana, Bogotá, contabilizou 158.674 casos acumulados da doença, seguida de Antioquia (60.873), Atlántico (60.542), Valle del Cauca (36.847), Bolívar (21.593), Cundinamarca (14.572), Córdoba (13.231) e Nariño (11.273).
México com 635 mortos e 6.345 casos
O México registou, nas últimas 24 horas, 635 mortos devido à covid-19 e 6.345 novas infeções, anunciaram as autoridades sanitárias do país.
Ao todo, o país contou 56.543 óbitos e 517.714 casos da doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), cinco meses e meio depois do primeiro doente identificado no país, de acordo com o Ministério da Saúde mexicano.
Mais 709 mortos e 41.576 infetados no Brasil
O Brasil contabilizou 709 mortos e 41.576 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, quando ainda está a ser investigada a eventual relação de 3.377 óbitos com a doença, informou ontem o executivo.
Segundo as autoridades de saúde, o país totaliza agora 107.232 óbitos e 3.317.096 casos de infeção pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, registada oficialmente no Brasil no final de fevereiro.
A taxa de letalidade da doença em território brasileiro desceu hoje para os 3,2%.
Em relação ao número de recuperados, 2.404.272 pacientes conseguiram superar a doença e 805.592 infetados continuam sob acompanhamento médico.
Geograficamente, o foco da pandemia está em São Paulo, estado mais rico e populoso do país, que concentra oficialmente 697.530 pessoas diagnosticadas com a doença e 26.780 mortos.
Seguem-se a Baía, com 214.379 casos confirmados e 4.338 óbitos, o Ceará, que soma 197.381 infetados e 8.129 vítimas mortais, e o Rio de Janeiro, que tem hoje 190.614 cidadãos diagnosticados com o novo coronavírus e 14.526 mortes.
Treze das 27 unidades federativas do país já registaram mais de 100 mil casos confirmados de covid-19 nos seus territórios e 22 já ultrapassaram a barreira das mil vítimas mortais.
O Brasil, segundo país mais afetado pela pandemia no mundo, conta agora com uma incidência de 51 óbitos e 1.578,5 casos da doença por cada 100 mil habitantes.
Segundo uma sondagem publicada na noite de sexta-feira pelo Instituto Datafolha, 47% dos inquiridos isentam o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, de culpa pelas mais 100 mil mortes no país devido à covid-19.
Já 11% consideram o chefe de Estado o principal culpado, 41% acreditam que é “um dos culpados, mas não o principal”, e 2% indicou não saber.
A pesquisa foi realizada entre 11 e 12 de agosto junto de 2.065 brasileiros de todas as regiões e estados do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Questionados se acham que o país fez o necessário para evitar o número de mortes, 49% respondeu que não e 24% que sim.
“Nada que o país fizesse evitaria esse número de mortes” foi a resposta escolhida por 22% dos brasileiros inquiridos.
Bolsonaro, um dos mandatários mais céticos do mundo em relação à gravidade pandemia e que contraiu o novo coronavírus no mês passado, tendo já recuperado da doença, tem-se mostrado, desde o início da pandemia, contra as medidas de isolamento social adotadas por estados e municípios.
Angola com 27 novos casos e 44 doentes recuperados
Angola regista 27 novos casos de covid-19 e 44 doentes recuperados, anunciou ontem o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, no dia em que o país inicia os processos de quarentena e isolamento domiciliário.
Três dos novos casos foram diagnosticados em Benguela, mas importados de Luanda, e os restantes são de Luanda.
Dos 27 novos doentes, dez são do sexo masculino e 17 do feminino, com idades entre 1 e 66 anos, adiantou Franco Mufinda, acrescentando que 44 pessoas recuperaram.
O secretário de Estado destacou que teve hoje início em todo o país a quarentena domiciliar, para angolanos, diplomatas e expatriados residentes em Angola de volta ao país, com um teste pré embarque negativo realizado até 72 horas antes, bem como o isolamento domiciliar para pessoas que tenham teste positivo e sejam assintomáticas, sob aceitação da família.
Os expatriados não residentes estão sujeitos a quarentena institucional.
As pessoas que ficam em quarentena e isolamento domiciliar serão seguidas até terem alta por entidades sanitárias públicas, equipas de saúde e brigadas comunitárias de vigilância, um grupo que terá um ponto focal que será coordenado a nível da administração municipal.
“Haverá seguimento, sobretudo, nos primeiros três dias”, garantiu.
No total, Angola regista 1.879 infeções, das quais 86 óbitos, 628 recuperados, 1.165 ativos, dos quais três críticos, sob ventilação mecânica, e 25 graves.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 760 mil mortos e infetou mais de 21 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Em África, há 25.096 mortos confirmados em mais de um milhão de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de casos (4.821 infetados e 83 óbitos), seguindo-se Cabo Verde (3.136 casos e 33 mortos), Moçambique (2.791 casos e 19 mortos), Guiné-Bissau (2.117 casos e 33 mortos), Angola (1.852 infetados e 86 mortos) e São Tomé e Príncipe (885 casos e 15 mortos).
França regista 3.310 infeções
A França registou nas últimas 24 horas 3.310 infetados com covid-19, confirmando o agravamento da pandemia ao longo desta semana, o que levou as autoridades a ampliar as medidas de prevenção, segundo dados oficiais ontem divulgados.
Segundo a agência francesa para a saúde pública, em relação ao dia anterior houve um agravamento de 2,6% de infetados, contudo o aumento tem sido gradual e exponencial ao longo de toda a semana: terça-feira (1.397 casos), quarta-feira (2.524), quinta-feira (2.669) e sexta-feira (2.846).
Nas últimas 24 horas morreram quatro pessoas por covid-19 nos hospitais franceses (as mortes nas habitações não são contabilizadas diariamente), tendo esta pandemia provocado, até hoje, 30.409 mortos em França.
Desde os primeiros registos, em fevereiro, elevam-se para 215.521 pessoas infetadas no país, sendo que existem 252 focos ativos, 17 dos quais registados nas últimas 24 horas.
Em relação ao número de internados, que caiu ligeiramente desde o início da semana, hoje a tendência mudou, embora de forma não muito acentuada, cifrando-se agora nos 4.857, contra os 4.828 de sexta-feira.
Nos cuidados intensivos estão 376 pessoas, mais nove que na véspera.
As cidades de Paris e Marselha são, desde sexta-feira, consideradas, por decreto, áreas de circulação ativa do vírus, conferindo aos autarcas maiores poderes para impor novas medidas de restrição.
Para já, em Paris é obrigatório o uso de máscaras nas ruas e espaços públicos, mas encara-se a possibilidade de encerrar bares e restaurantes que não respeitem um metro de distância entre os clientes e proibir reuniões com mais de 10 pessoas onde esse distanciamento não aconteça.
A França corre o risco de ver mais países a colocar restrições na circulação de cidadãos, como a aplicada pelo Reino Unido, que exige uma quarentena de 14 dias a quem regresse deste território.
Mais 27 infetados e um óbito em Cabo Verde
Cabo Verde registou mais 27 novos infetados com covid-19 e um óbito no arquipélago nas últimas 24 horas, elevando o total acumulado desde 19 de março a 3.163 casos da doença, segundo o Ministério da Saúde.
Em comunicado, aquele ministério refere que os laboratórios de virologia processaram desde sexta-feira 324 amostras, das quais 10 deram resultado positivo para o novo coronavírus no concelho da Praia, capital do país.
Ainda na ilha de Santiago, foram registados casos positivos de covid-19 nos concelhos de Santa Cruz (5), Ribeira Grande (3), São Domingos (2), São Salvador do Mundo (2) e Tarrafal (1).
Na ilha do Sal, outro dos focos da doença em Cabo Verde, foram confirmados mais quatro casos positivos para covid-19.
Além dos 27 novos casos em Cabo Verde, as autoridades de saúde confirmaram o 34.º óbito associado à covid-19, mas deram também 48 pessoas como recuperadas nas últimas 24 horas no arquipélago.
Cabo Verde passa assim a contar com um acumulado de 3.163 casos da doença desde 19 de março, quando foi diagnosticado o primeiro doente com covid-19.
Desse total, 825 casos permanecem ativos, 2.302 foram dados como recuperados e dois transferidos para os países de origem, segundo os dados do Ministério da Saúde.
Madeira com mais um caso positivo
A Madeira regista mais um doente infetado com covid-19, elevando para 131 o total de casos notificados, dos quais 103 recuperados, informou ontem o Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE).
“Nas últimas 24 horas, há um novo caso positivo a reportar, pelo que a região apresenta agora um total cumulativo de 131 casos confirmados da covid-19”, indica o boletim epidemiológico do IASAÚDE sobre a situação da pandemia no arquipélago, que acrescenta, no entanto, mais três doentes recuperados.
Contabilizando até à data 103 casos recuperados, são 28 os casos de infeção ativos na região, os quais, especifica o boletim, “consistem em 27 casos importados identificados no contexto das atividades de vigilância implementadas no Aeroporto da Madeira e um caso de transmissão local”.
Relativamente ao isolamento dos casos positivos, 23 pessoas cumprem isolamento numa unidade hoteleira dedicada, duas no domicílio respetivo, duas encontram-se hospitalizadas em Unidade de Internamento Polivalente dedicada à covid-19 e uma permanece em Unidade de Cuidados Intensivos dedicada.
“Até ao dia 15 de agosto, foram contabilizadas na Região Autónoma da Madeira 1.590 notificações de casos suspeitos da covid-19, dos quais 1.459 não se confirmaram”, adianta.
À data, 19.087 pessoas estão a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde dos vários concelhos da região, com recurso à aplicação ‘MadeiraSafeToDiscover’, 7.849 destas pessoas estão em vigilância ativa.
Até ao fim de sexta-feira, no laboratório de Patologia Clínica do Serviço Regional de Saúde foram processadas 59.108 amostras para teste de PCR.
No contexto da operação de rastreio de viajantes nos portos e aeroportos da Madeira e do Porto Santo, há a reportar um total cumulativo de 29.198 colheitas para teste à covid-19 realizadas até às 16:30 de ontem.
Três mortes e 1.012 casos no Reino Unido
O número de novos casos de covid-19 no Reino Unido foi de 1.012 nas últimas 24 horas, abaixo dos 1.441 no dia anterior, registando-se ainda mais três mortes, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério da Saúde britânico.
O total de pessoas infetadas com o novo coronavírus no Reino Unido situa-se agora em 317.379, de acordo com os dados oficiais citados pela agência EFE.
As três mortes registadas nas últimas 24 horas elevam o total de óbitos para 41.361 desde o início da pandemia, havendo ainda registo de 128 novos pacientes internados nos hospitais no último dia devido à covid-19.
O Reino Unido alterou esta semana os critérios para atribuir uma morte à covid-19, passando apenas a ter em conta a partir de agora as pessoas que morrem nos 28 dias seguintes à primeira vez que testam positivo para a doença.
A mudança levou a uma redução em mais de 5 mil mortes nos totais oficiais de óbitos nos hospitais, domicílios e lares.
A quarentena imposta aos viajantes vindos de França, Países Baixos e Malta entrou hoje em vigor, obrigando quem chega a um confinamento de 14 dias.
Ainda que alguns novos surtos tenham obrigado a encerrar restaurantes e a limitar a mobilidades em cidades inglesas como Manchester e Leicester e na escocesa Aberdeen, Inglaterra prosseguiu hoje com o levantamento de algumas restrições no país.
Passa a estar permitida a realização de concertos e espetáculos em espaços fechados sempre que esteja garantida a distância de segurança, permite-se a abertura de casinos e a realização de casamentos, desde que o número de convidados não exceda os 30, e também alguns tratamentos estéticos.
O Governo endureceu ainda as sanções para quem não usar máscara em espaços fechados como lojas e transportes públicos, com multas de 100 libras (110 euros), mas que podem chegar a 3.200 libras (3.536 euros) em caso de reincidência.
Países Baixos agravam restrições de viagem para regiões em Espanha, França e Bélgica
O Governo holandês elevou ontem à categoria “laranja” seis regiões de Espanha, Bruxelas, na Bélgica, e as cidades francesas de Paris e Marselha, para onde os holandeses só podem viajar com uma justificação forte devido à Covid-19.
Segundo a agência EFE, a partir desta noite, os holandeses que se desloquem às regiões espanholas de Madrid, Ilhas Baleares, Burgos, Salamanca, Almería e Navarra, estão sujeitos a uma “recomendação urgente” de que façam quarentena no regresso aos Países Baixos.
Também as cidades de Bruxelas, na Bélgica, Paris e os arredores de Marselha, em França, deixam de estar no “amarelo” e juntam-se à lista de zonas na categoria “laranja”, para onde é desaconselhado fazer turismo ou viajar sem uma justificação forte.
Quem viaja para zonas “laranja” está sujeito a uma “recomendação urgente” de ficar em quarentena durante duas semanas após o regresso ao país, mas a EFE adianta que o ministro da Saúde holandês quer tornar essa medida obrigatória.
São também exigidos testes à covid-19 aos viajantes que regressem dessas áreas, tendo o executivo holandês instalado zonas de testagem no aeroporto de Schiphol, em Amesterdão.
O agravamento das restrições de viagem surge no seguimento do aumento de contágios nas zonas em questão.
Itália com 626 novos casos e em tendência crescente
O número de novos casos diários continua a aumentar em Itália, que registou nas últimas 24 horas 626 novas infeções por covid-19, em crescendo face aos 574, 523 e 481 novos casos nos últimos três dias, adianta a EFE.
De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde de Itália, os mais de 600 novos casos de ontem elevam o total de casos confirmados no país para os 253.438 desde que começou a pandemia.
Itália registou ainda mais quatro mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total para 35.392, desde o início da crise sanitária, em fevereiro.
Enquanto durante a primeira onda da pandemia e nos meses de confinamento a região italiana mais afetada foi a Lombardia, nos últimos dias a maior incidência de novos casos está em Veneto, uma região no norte do país, cuja capital é Veneza.
Veneto registou 120 novos casos nas últimas 24 horas (127 no dia anterior), seguindo-se a Lombardia, com 94 novos casos. Na Lombardia a zona mais afetada é a de Milão, com 34 dos 94 novos casos, 16 dos quais na cidade que é o centro económico do país.
Emília-Romanha, com 71 novos casos em 24 horas, é a terceira região mais afetada, seguindo-se Lácio, onde fica a capital Roma, com 58 novos casos.
Segundo as autoridades italianas a origem dos novos contágios está associada à chegada de turistas ao país, a italianos que regressam de férias no estrangeiro e a atividades de lazer noturnas.
Em Lácio, cerca de metade dos novos casos são importados, com origens identificadas em Malta, Roménia, Espanha, Grécia, Croácia, Bielorrússia e Albânia.
“Regressámos aos níveis de maio, se continuarmos assim corremos o risco de pôr em perigo a abertura das escolas”, disse o conselheiro de Saúde de Lácio, Alessio D’Amato.
Desde o dia 13 de agosto que as autoridades de saúde estão a controlar todas as pessoas que chegam de Espanha, Malta, Grécia, Croácia, considerados destinos de risco.
O Ministério da Saúde italiano decretou na passada quarta-feira a obrigação de realizar testes de despiste à covid-19 nas 48 horas seguintes à chegada a Itália a todos os que vêm destes quatro países, se não tiverem feito nenhum teste nas 72 horas anteriores ao regresso.
Os aeroportos de Fiumicino e Ciampino, em Roma, já instalaram várias cabines para realizar os testes de despiste ao novo coronavírus.
O mesmo aconteceu também em Veneto, nos aeroportos de Veneza e Verona, onde os postos para a realização destes testes já estão em funcionamento.
Moçambique com mais 83 novas infeções, total sobe para 2.791
Moçambique registou mais 83 infeções pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas e elevou para 2.791 o total de casos, mantendo-se com 19 óbitos, anunciou ontem o Ministério da Saúde (Misau) em comunicado.
Os novos casos resultam de 1.184 casos suspeitos testados para a covid-19 entre sexta-feira e sábado dos quais 1.101 deram negativo, avança a nota do Misau.
De acordo com as autoridades de saúde, as 83 pessoas que testaram positivo nas últimas 24 horas encontram-se em isolamento domiciliário.
Decorre o mapeamento dos contactos das novas infeções, adianta o comunicado.
De sexta-feira para sábado, 61 pessoas recuperaram de covid-19, subindo para 1.133 o total de casos nessa condição, o equivalente a 40,7% de todo o número de casos positivos registados até ao momento.
O país conta com 1.634 casos ativos de covid-19, sendo a cidade de Maputo a que têm a maioria, com 629, seguida da província de Maputo, com 351, Nampula, 232, Cabo Delgado, 209, e Gaza, 125.
As restantes cinco províncias moçambicanas têm menos de 30 casos, cada.
Moçambique já testou um total de 76.614 casos suspeitos e foram rastreadas pouco mais de 1,7 milhão de pessoas, desde o registo da primeira infeção, a 22 de março.
Um total de 4.363 pessoas observam ainda a quarentena domiciliar das 28.140 pessoas que foram submetidas a esse tipo de isolamento.