De acordo com informação disponível, no Posto de Comando Distrital de Faro, à data de hoje, não há doentes covid-19 internados na Unidade de Cuidados Intensivos.
A última atualização semanal às 23:59, de 20 de agosto, referente aos números do Algarve divulgada pela Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Faro, refere que a região algarvia registava 999 casos covid-19 confirmados, dos quais já apenas 210 estavam ativos.
– VER QUADRO SUPERIOR E MAPA INFERIOR
O comunicado da CDPC refere que “de 5 de agosto até ao dia de hoje, realizaram-se, em 15 municípios da Região do Algarve, nomeadamente: Albufeira (6), Alcoutim (3), Aljezur (1), Castro Marim (1), Faro (12), Lagos (7), Loulé (13), Monchique (2), Olhão (4), Portimão (10), São Brás de Alportel (2), Silves (5), Tavira (8), Vila do Bispo (2) e Vila Real de Santo António (2), 78 visitas de acompanhamento, através de técnicos da saúde, segurança social e proteção civil, com o objetivo de apoiar as Instituições na implementação das medidas adequadas, num carácter preventivo e pedagógico, que visem dirimir o risco de infeção por COVID-19”.
Foi igualmente, com o apoio de uma Unidade Hoteleira e da Câmara Municipal de Portimão, constituída uma ZAP Regional, diferenciada, com o objetivo de acolher doentes infetados com COVID que tiveram alta hospitalar, mas não têm suporte social para ficar nas suas residências. Esta ZAP foi acionada, pela primeira vez, a 19 de agosto.
———————————————————
Algarve já apenas tem 210 casos ativos
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados até quinta-feira elevava-se a 999 (DGS apresenta hoje 1.007), com 19 falecimentos a lamentar.
À data de quinta-feira, dia 20, a região do Algarve apresentava 210 casos ativos de doentes com Covid-19, número que tem tido tendência a descer, e 770 que já se encontram recuperados.
Até quinta-feira, os três concelhos com mais casos ativos representavam cerca de 61% da totalidade dos casos ainda infetados: Loulé com com 61, Albufeira com 40 e Faro com 30.
Já com menos de 10 casos ativos, existem já 8 concelhos: Aljezur, Castro Marim e São Brás de Alportel com nenhum caso ativo, Vila Real de Santo António com apenas 1, Monchique com 3, Lagoa com 4 e Olhão e Tavira com 8 casos ativos cada.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
RELACIONADO:
“O Algarve ainda não está preparado para os portugueses. É triste”
“Algarve não está preparado para os portugueses!” Importa-se de repetir?
Atriz cancela férias no Algarve devido ao “local não estar em condições”
ALGARVE COM MAIS DE 1000 CASOS ACUMULADOS
Portugal regista hoje mais quatro mortes por covid-19 e 219 novos casos confirmados de infeção em relação a quinta-feira, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), hoje divulgado.
De acordo com o boletim da DGS, desde o início da pandemia até hoje registaram-se 55.211 casos de infeção confirmados e 1.792 mortes.
Na região algarvia registam-se 1007 casos confirmados, mais 11 do que ontem, segundo a DGS.
A região de Lisboa e Vale do Tejo registou três óbitos nas últimas 24 horas e mais 125 casos de infeção, com um total de 28.579 casos confirmados. Nesta região já morreram 643 pessoas por covid-19.
O quarto óbito referido pelo boletim foi registado na região Norte que tem hoje mais 63 casos de infeção totalizando 19.793.
O boletim revela ainda que recuperaram nas últimas 24 horas 209 doentes, totalizando, desde o início da pandemia, 40.473 casos de recuperação.
Nas últimas 24 horas há mais dois doentes internados em cuidados intensivos, tendo o número de internados diminuído, sendo agora de 321 (menos 13 em relação a quarta-feira).
A região Centro contabiliza 4.634 casos confirmados (mais oito), o Alentejo regista 868 casos confirmados (mais cinco), e o Algarve 1.007 casos (mais onze).
Relativamente à Região Autónoma da Madeira o boletim dá conta de três novas infeções, totalizando agora 138 casos confirmados desde o início da pandemia e nenhum óbito.
A região Autónoma dos Açores regista hoje mais quatro casos infeção nas últimas 24 horas, totalizando 192 desde o início da pandemia, e sem nenhuma nova morte a registar, mantendo o total de 15.
No que respeita aos óbitos registados, o Norte mantém-se como a região com o total de mortes mais elevado, com 842 registos, seguido da região de Lisboa e Vale do Tejo com 643 mortes.
A região Centro tem 253 mortes, o Alentejo 22 e o Algarve 17 mortos.
O novo modelo do boletim da DGS, que entrou em vigor na segunda-feira, deixou de fornecer números exatos sobre a distribuição demográfica de casos, mas numa nota enviada às redações esses dados são discriminados.
Quanto a casos confirmados, distribuem-se por todas as faixas etárias, sendo as idades até aos nove anos as menos afetadas por infeções.
Segundo a DGS, a faixa etária entre os 40 e os 49 anos continua a ser a mais afetada, contabilizando-se um total de 9.121, seguida da faixa etária entre os 30 e 39 anos, com 9.053 casos.
Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia houve 24.816 homens infetados e 30.395 mulheres e do total das vítimas mortais, 901 são homens e 891 são mulheres.
Por faixas etárias, o maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.198 óbitos registados desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (349), entre 60 e 69 anos (159) e entre 50 e 59 anos (58).
As autoridades de saúde têm sob vigilância 34.233 pessoas (menos 189 do que na véspera).
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
———————————————————
RELACIONADO:
Confirmadas duas mil crianças com menos de 10 anos com covid-19 em Portugal
Covid-19: Tavira com três novos casos
Convívio com gatos pode aumentar imunidade contra a covid-19
E AINDA:
Por favor, não compre Pugs, Shitzu e Buldogues
Curiosidade: O que significa ter uma fita amarela na trela do cão?
Vídeo reproduz em humanos o sofrimento causado por fogos de artifício em animais
Atenção: Animais de companhia não representam risco para os humanos
Saiba como proteger os cães do barulho do fogo de artifício
Sobe para 54 número de casos positivos na vila alentejana de Mora
O número de pessoas infetadas com covid-19 na vila de Mora, no distrito de Évora, subiu hoje para 54, mais quatro do que na quinta-feira, disse à agência Lusa o presidente da câmara, Luís Simão.
O autarca, que aludiu aos dados mais recentes de que tem conhecimento da parte da Autoridade de Saúde, indicou que “há hoje registo de mais quatro infetados”, face ao dia anterior.
“Estes quatro novos casos foram detetados nos testes que continuam a ser realizados à comunidade”, referiu Luís Simão.
No Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), permanecem internados cinco doentes, quatro deles nos cuidados intensivos e um em enfermaria, referiu o presidente do município, corrigindo uma informação anterior dada à Lusa: “Não são todos homens, há uma mulher”.
Fonte do HESE revelou à Lusa que os quatro doentes internados na Unidade de Cuidados Intensivos Covid, três homens e uma mulher, têm idades entre os 64 e os 69 anos, enquanto o doente hospitalizado em enfermaria, um homem, tem 89 anos.
O autarca de Mora encontra-se em casa, desde quinta-feira e “durante alguns dias”, por recomendação da Autoridade de Saúde, na sequência dos testes aos trabalhadores do município, esta semana, que revelaram dois infetados.
“O meu teste à covid-19 deu negativo, mas, como contactei com documentos passados pelos dois infetados na câmara, tenho de ficar aqui e estou a trabalhar a partir de casa”, contou à Lusa.
Aliás, o encerramento ao público dos serviços municipais, determinado em despacho assinado por Luís Simão, “vai manter-se”.
“Não há outra hipótese. A decisão é esses serviços continuarem encerrados ao público enquanto continuarem a aparecer casos positivos e não tivermos aqui dois ou três dias em que não apareçam mais casos” da doença, justificou.
Até porque, frisou, “estão oito pessoas a trabalhar na câmara municipal”, atualmente, “o resto está tudo em casa, por precaução”.
Segundo o autarca, os testes de rastreio à doença provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2 realizados nos lares do concelho, nomeadamente nos de Mora, Cabeção e Pavia, “deram negativo”, faltando apenas “receber os resultados do de Brotas”.
““Os testes aos bombeiros de Mora também foram realizados na quinta-feira, os militares da GNR já foram todos testados e a operação de testagem na comunidade continua a decorrer”, acrescentou.
Este surto surgiu no dia 09 deste mês, quando foram confirmados os primeiros três casos positivos na comunidade, número que tem vindo a subir, todos os dias, à medida que vão sendo testados os contactos de pessoas infetadas.
A câmara ativou o Plano Municipal de Emergência e fechou, no início da semana passada, os serviços de atendimento ao público e outros equipamentos, como a Oficina da Criança, a Casa da Cultura, o Centro de Atividades de Tempos Livres e instalações desportivas.
Com a população confinada em casa, por precaução, fecharam também cafés, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais.
Pelo menos 793 mil mortos e mais de 22,7 milhões de infetados em todo mundo
A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 793.847 pessoas e infetou mais de 22,7 milhões em todo o mundo, desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, baseado em dados oficiais.
De acordo com os dados recolhidos pela agência francesa de notícias, até às 11:00 de hoje, de Lisboa, já morreram pelo menos 793.847 pessoas e há mais de 22.734.900 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan.
Pelo menos 14.298.000 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.
Nas últimas 24 horas foram registadas 6.209 novas mortes e 273.683 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus balanços são os Estados Unidos com 1.213, Brasil (1.204) e Índia (983).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 174.290 óbitos e 5.575.386 casos, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 1.947.035 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 112.304 mortes e 3.301.975 casos, México com 59.106 mortes (543.806 casos), Índia com 54.849 mortes (2.905.823 casos) e Reino Unido com 41.403 mortes (322.280 casos).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 84.917 casos (22 novos entre quinta-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes (nenhuma nova) e 79.792 recuperações.
A Europa totalizou 212.135 mortes (3.648.960 casos), a América Latina e as Caraíbas 252.233 mortes (6.501.985 casos), Estados Unidos e Canadá 183.376 mortes (5.699.039 casos), Ásia 85.076 mortes (4.322.802 casos), Médio Oriente 33.556 mortes (1.375.745 casos), África 26.964 mortes (1.159.513 casos) e Oceânia 507 mortes (26.861 casos).
Açores sem novos casos e com uma recuperação nas últimas 24 horas
Os Açores não registaram novas infeções por covid-19 nas últimas 24 horas, registando 23 casos positivos ativos, depois da recuperação de mais um doente, informou hoje a Autoridade de Saúde Regional.
Segundo adianta a entidade em comunicado, as 1.303 análises realizadas na região nas últimas 24 horas não revelaram novos casos de covid-19 e detetaram uma recuperação, de um homem de 46 anos, na ilha de São Miguel.
Desde o início do surto, registaram-se na região 202 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, sendo que 23 mantêm-se ativos (20 em São Miguel, dois na Terceira e um no Pico), 151 recuperaram e 16 pessoas morreram.
As restantes 12 foram diagnosticadas na região, mas optaram por regressar a Portugal continental, deixando, por isso, de figurar nos números da região.
Concelho de Montemor-o-Novo atinge total de 30 casos ativos
O concelho de Montemor-o-Novo, no distrito de Évora, atingiu na quinta-feira um total de 30 casos ativos de covid-19, mais um do que no dia anterior, informou hoje o município.
Os dados dizem respeito aos resultados dos testes conhecidos até às 23:00 de quinta-feira, dia em que subiu de um para dois o número de pessoas internadas em hospital e uma delas deu entrada na unidade de cuidados intensivos.
A freguesia do Ciborro, com 12 testes positivos, continua a concentrar a maior parte dos casos ativos no concelho.
De acordo com um comunicado da Câmara de Montemor-o-Novo, “vão continuar a ser feitos testes na comunidade e aos grupos profissionais que lidam com pessoas mais vulneráveis”.
A autarquia alentejana ativou, na segunda-feira, o Plano Municipal de Emergência (PME) de Proteção Civil, que se encontra em vigor até ao dia 31 deste mês.
“A ativação do PME é uma resposta imediata à necessidade de direção e coordenação no âmbito da Proteção Civil em apoio às Autoridades de Saúde Pública, assegurando a articulação das várias entidades envolvidas na prevenção e resposta ao surto, bem como a garantia de mobilização atempada de meios e recursos”, explicou a presidente da câmara, Hortênsia Menino, em comunicado.
O surto de covid-19 em Montemor-o-Novo foi divulgado na segunda-feira pela diretora-geral da Saúde, Graça Feitas, referindo que “ainda está em investigação” a ligação deste foco da doença ao surto do concelho vizinho de Mora, onde existem atualmente 50 infetados.
Alemanha regista 1.427 novos casos e deteta problemas no processamento de testes
A Alemanha identificou 1.427 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, e o Instituto Robert Koch (RKI) alerta para a falta de capacidade do país no apuramento de resultados dos testes.
De acordo com o instituto de vigilância epidemiológica, RKI, na semana de 10 a 16 de agosto, os laboratórios deram conta de 17.142 testes a aguardar serem processados. O relatório revela que 41 laboratórios relataram problemas de entrega de reagentes, o que pode levar ao atraso nos resultados.
O número de testes aumentou devido à obrigatoriedade imposta para todos os viajantes que regressem de zonas de risco.
O total de casos registados, na Alemanha, desde o início da pandemia de covid-19 é de 230.048, de entre os quais 205.800 já foram considerados curados.
Houve um aumento de sete vítimas mortais em relação a quinta-feira, para um total de 9.260.
Em Berlim, foram contabilizadas 80 novas infeções nas últimas 24 horas com cerca de um total de 800 casos considerados ativos e 226 óbitos.
Só desde o início das aulas, há duas semanas, a cidade-estado já identificou pelo menos 41 escolas com professores ou alunos infetados. A informação está a ser hoje avançada pelo diário “Berliner Zeitung”, adiantando que 37 das 825 escolas de Berlim se encontram em quarentena.
Tailandia prolonga estado de emergência até final de setembro
As autoridades tailandesas anunciaram hoje o prolongamento até 31 de setembro do estado de emergência decretado para combater a Covid-19, apesar de quase três meses sem contágios locais e no contexto de grandes manifestações estudantis contra o Governo.
O Centro de Gestão da Situação do Covid-19 (CCSA), que inclui vários especialistas e governantes, incluindo o primeiro-ministro, Prayut Chan-ocha, e o ministro da Saúde, Anuntin Charnvirakul, anunciou hoje a quinta extensão do estado de emergência desde o início da pandemia.
As autoridades argumentaram que a medida é necessária para manter o controlo sobre as pessoas que chegam do exterior, apesar de quase 90 dias sem detetar contágios locais, refere a agência de notícias espanhola EFE.
A Tailândia confirmou hoje um novo caso importado de infeção com covid-19, atingindo 3.390 casos desde o início da pandemia, incluindo 58 mortes, dos quais 171 casos ainda estão ativos.
Nas últimas semanas, milhares de universitários e estudantes de escolas públicas saíram às ruas de várias cidades do país, especialmente Banguecoque, para protestar contra o executivo de Prayut, o general que liderou o golpe de estado em 2014 e que revalidou o seu cargo em 2018 durante uma eleição com as leis a seu favor.
Os manifestantes exigem reformas democráticas e a redução do poder dos militares e da monarquia.
Entre quarta e quinta-feira, a polícia tailandesa prendeu nove pessoas ligadas à organização dos protestos sob a acusação de sedição, punível com até sete anos de prisão, e de violação da proibição de manifestações durante a pandemia, entre outras acusações.
A Tailândia também enfrenta um forte impacto económico, com previsão para este ano de queda entre 7,2 e 7,8% do produto interno bruto, já que a pandemia desacelerou as exportações e forçou o encerramento de fronteiras e a suspensão do lucrativo setor de turismo internacional.
Índia regista 983 mortos e mais de 68 mil casos
A Índia registou 983 mortos e 68.898 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, informaram hoje as autoridades.
Com este novo balanço, o total de óbitos desde o início da pandemia subiu para 54.849 e o de casos ultrapassou os 2,9 milhões.
A Índia tem registado pelo menos 50 mil novas infeções por dia desde meados de julho.
Quatro dos 28 estados da Índia são responsáveis por 63% das mortes. O estado de Maharashtra ocidental e três estados do sul, Tamil Nadu, Andhra Pradesh e Karnataka, são os mais atingidos.
China com 22 novos casos nas últimas 24 horas
A China registou, nas últimas 24 horas, 22 casos de covid-19, todos importados, anunciou hoje a Comissão de Saúde do país.
Os casos foram diagnosticados em viajantes na cidade de Xangai (11), Tianjin (seis) e nas províncias de Shandong (três), Jiangsu (um) e Sichuan (um).
As autoridades de saúde adiantaram que, nas últimas 24 horas, 47 pacientes receberam alta, pelo que o número total de infetados ativos na China continental é de 491, incluindo 20 em estado grave.
A Comissão de Saúde chinesa não anunciou novos óbitos causados pela covid-19, com o número de mortos a manter-se nos 4.634, entre os 84.917 infetados desde o início da pandemia.
Em relação aos assintomáticos, as autoridades chinesas registaram 23 novos casos, com um total de 353 infetados sem sintomas sob observação.
México com 625 mortes e 6.775 casos
O México registou 625 mortes provocadas pelo novo coronavírus e 6.775 novos casos nas últimas 24 horas, segundo as autoridades de Saúde mexicanas.
Desde o início da pandemia, o país contabilizou 59.106 óbitos e 543.806 infeções de covid-19.
As autoridades sanitárias informaram ainda que há 82.884 casos suspeitos à espera do resultados de testes laboratoriais.
O México é o terceiro país do mundo com mais mortes provocadas pelo novo coronavírus, depois dos Estados Unidos e Brasil, e o sétimo com mais casos confirmados, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.
Argentina com 8.225 casos nas últimas 24 horas, novo recorde diário
A Argentina registou o maior número diário de casos de covid-19 desde o início da pandemia, com 8.225 contágios só nas últimas 24 horas, anunciou o ministro da Saúde.
O país, com 44 milhões de habitantes, contabilizou 320.871 casos do novo coronavírus desde o início da epidemia, que resultaram em 6.517 mortes.
O recorde diário de infeções ocorre três dias depois de uma nova marcha no centro de Buenos Aires para reclamar o fim das medidas de confinamento, que os manifestantes consideram uma restrição à liberdade individual.
O protesto aconteceu em 150 pontos do país, simbolicamente um por cada dia da quarentena, decretada em 20 de março, mas que foi sendo levantada ou aligeirada em algumas partes do país.
As manifestações seguiram-se ao anúncio pelo Governo da prolongação das restrições até 30 de agosto na zona metropolitana da capital, responsável por 90% dos casos.
Outro ponto dos protestos foi a residência particular da vice-presidente, Cristina Kirchner, a quem os manifestantes acusaram de promover uma Reforma Judiciária feita à medida com o único objetivo de escapar a uma condenação por corrupção.
Estados Unidos com 1.213 mortes e 46.704 casos
Os Estados Unidos registaram nas últimas 24 horas mais 1.213 mortes causadas pela covid-19, além de 46.704 novos casos, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins.
A contagem desde o início da pandemia eleva-se agora para 5.571.102 infeções, além de 174.178 óbitos, segundo os números contabilizados pela universidade norte-americana, sediada em Baltimore (leste), até às 20:00 de quinta-feira (01:00 de hoje em Lisboa).
Embora Nova Iorque já não seja o estado com o maior número de infeções, continua a ser o que contabiliza mais mortes (mais de 32 mil), um número superior ao de países como França ou Espanha.
Em termos de infeções, a Califórnia registou 651.914, desde o início da pandemia, seguindo-se a Florida, com 588.602, o Texas, com 579.001, e Nova Iorque, com 427.803.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos e mais casos de infeção confirmados.
América Latina e Caraíbas ultrapassaram 250 mil mortes
A América Latina e as Caraíbas ultrapassaram as 250 mil mortes devido à covid-19, dá conta o último balanço, feito ontem, pela France-Presse (AFP) junto de fontes e estatísticas oficiais.
Esta região, que tem aproximadamente 620 milhões de habitantes, já contabiliza 6.463.245 infeções e 250.969 óbitos desde o início da pandemia.
Este último balanço da AFP foi feito às 19:00 de Montevidéu, capital do Uruguai (23:00 em Lisboa).
A pandemia provocou, desde o início, pelo menos 787.918 mortos e infetou mais de 22,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, de acordo com o balanço mais recente feito pela AFP.
Brasil regista mais 1.204 mortos e 45.323 novos
O Brasil somou 1.204 mortos e 45.323 novos casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, quando 736.264 pacientes infetados estão sob acompanhamento médico, informou ontem o executivo.
O país sul-americano totaliza agora 112.304 vítimas mortais e 3.501.975 pessoas diagnosticadas com a doença desde o início da pandemia, registada oficialmente no Brasil em 26 de fevereiro.
As autoridades de Saúde investigam ainda a eventual ligação de 3.187 mortes com a covid-19, que está presente em todos as 27 unidades federativas do Brasil.
O Governo brasileiro indicou hoje que 2.653.407 pessoas já recuperam da doença no país, que ocupa a segunda posição na lista de nações com maior número de pacientes que ultrapassaram a covid-19.
São Paulo é o estado mais afetado pela pandemia no país, com 730.828 infetados e 27.905 óbitos, sendo seguido pela Bahia, que concentra oficialmente 228.596 casos confirmados e 4.685 mortes, e pelo Rio de Janeiro, que totaliza 205.916 pacientes diagnosticados com o novo coronavírus e 15.074 vítimas mortais.
De acordo com o último relatório do Governo, o Brasil tem hoje uma incidência de 53,4 óbitos e 1.666,4 casos da doença por cada 100 mil habitantes.
O Ministério da Saúde informou hoje que prevê a compra de 120 milhões de seringas e agulhas para vacinar os cidadãos contra a covid-19, sendo que 80 milhões serão provenientes de fabricantes brasileiros e 40 milhões do mercado internacional, via Organização Mundial da Saúde (OMS).
Contudo, esta quantidade não é suficiente para atender toda a população do país, que possui cerca de 210 milhões de habitantes.
Mais 47 infetados e um morto nas últimas 24 horas em Cabo Verde
Cabo Verde registou mais 47 novos infetados pelo novo coronavírus e um morto nas últimas 24 horas, elevando o total acumulado no arquipélago, desde 19 de março, a 3.368 casos da doença, revelou o Ministério da Saúde.
Em comunicado, aquele ministério referiu que os laboratórios de virologia processaram desde quarta-feira 396 amostras, das quais 27 deram resultado positivo para o novo coronavírus no concelho da Praia, capital do país.
Ainda na ilha de Santiago, foram registados casos positivos de covid-19 nos concelhos de São Domingos (5), Tarrafal (2), Santa Catarina (2), Ribeira Grande (1) e São Miguel (1).
Foram igualmente confirmados nove novos casos da doença na ilha do Sal, o segundo principal foco de transmissão no arquipélago, depois do concelho da Praia.
Nas últimas 24 horas foi confirmada mais uma morte, na Praia, de um doente com problemas de saúde associados à covid-19, o 37.º óbito registado no país, mas também foram dados como recuperadas da doença 20 pessoas.
Cabo Verde passa assim a contar com um acumulado de 3.368 casos da doença desde 19 de março, quando foi diagnosticado o primeiro doente com covid-19, distribuídos por oito das nove ilhas habitadas.
Desse total, 867 casos permanecem ativos e 2.462 foram dados como recuperados, enquanto dois cidadãos estrangeiros infetados foram transferidos para os países de origem, segundo os dados do Ministério da Saúde.
África contabiliza 26.618 mortos devido à doença
O número total de mortes por covid-19 foi ontem de 26.618 em África, mais 329 que na quarta-feira, havendo mais de 1,1 milhões de infetados pela doença desde o início da pandemia, segundo os dados oficiais mais recentes.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de infetados é de 1.147.369 (mais 11.123 casos), enquanto o número de recuperados é hoje de 870.568 (mais 11.080 que os números anteriores).
O maior número de casos e de mortos de covid-19 continua a registar-se na África Austral, com 633.194 infetados e 13.268 vítimas mortais.
Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 596.060 infetados e 12.423 mortos.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, regista agora 201.867 infetados e 7.713 mortos desde o início da pandemia, enquanto na África Ocidental o número de casos subiu para 151.355 e o de vítimas mortais para 2.274.
Na região da África Oriental, registaram-se 108.814 casos e 2.350 mortos e na África Central são contabilizados agora 52.139 casos de infeção e 1.013 óbitos.
O Egito é o segundo país com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, contabilizando 96.914 infetados e 5.197 óbitos, seguindo-se a Argélia, que conta hoje com 40.291 casos e 1.389 vítimas mortais.
Entre os cinco países mais afetados estão também a Nigéria, que regista 50.488 infetados e 985 óbitos, e o Sudão, com 12.546 casos e 808 vítimas mortais.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos. Angola regista 93 mortos e 2.044 casos, seguindo-se Cabo Verde (36 mortos e 3.321 casos), Guiné-Bissau (33 mortos e 2.149 casos), Moçambique (20 mortos e 3.115 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 887 casos).
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem 4.821 infetados e 83 óbitos, números que foram divulgados pelas autoridades equato-guineenses em 01 de agosto.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
Angola com 29 novas infeções e uma morte ultrapassa os 2.000 casos
Angola registou ontem 29 novas infeções de covid-19 e um óbito, totalizando 2.044 casos e 93 mortes, anunciou o secretário de Estado para a Saúde, Franco Mufinda.
Os novos casos, registados nas últimas 24 horas, são da província do Zaire (7) e os restantes da província de Luanda.
Entre os infetados, 16 são homens e 13 mulheres, com idades entre os quatro meses e os 66 anos.
O caso que terminou em óbito é referente a uma cidadã angolana, de 53 anos. Mais 44 pessoas foram consideradas recuperadas da doença, perfazendo o total de 742 recuperados.
“Dos 1.209 [casos] ativos, seis são críticos, sob ventilação mecânica invasiva, 19 são graves, 28 moderados, 25 leves e 1.131 assintomáticos”, referiu Franco Mufinda.
Nas últimas 24 horas, o laboratório processou 533 amostras, das quais 29 foram positivas, apontando o cumulativo deste capítulo para 51.607 amostras processadas, sendo 2.044 positivas.
O governante angolano informou que foi levantada hoje, no município do Soyo, província do Zaire, o cordão sanitário instituído há 20 dias, na base logística do Kuanda, onde funcionam as empresas Angola LNG e Kuanda Ltda.
França regista quase 4.800 novos casos
França registou 4.771 novos casos da doença covid-19 nas últimas 24 horas, um dos números mais elevados depois do fim do confinamento, segundo as autoridades francesas.
Apenas esta semana foram identificados 18.638 novos casos, mostrando que a taxa de positividade na realização de testes é agora os 3,3%. No total, desde o início da pandemia, já foram identificados 229.814 casos em França.
Ainda nas últimas 24 horas foram registados 12 mortos em meio hospitalar, elevando o total de óbitos para 30.480.
Os focos de contaminação no país continuam também a aumentar, com 33 novos identificados desde quarta-feira, havendo agora um total de 266 a serem investigados em todo o território francês.
Segundo o Presidente Emmanuel Macron, a perspetiva é ter uma vacina contra a covid-19 “nos próximos meses” e aprender a viver com o vírus ate lá.
“Isso não nos vai ajudar a resolver os problemas de hoje, mas os dos próximos meses”, afirmou o chefe de Estado numa conferência de imprensa hoje com a chanceler Angela Merkel no sul de França.
Mais de 13 milhões de pessoas fizeram teste no Brasil e 20,4% deram positivo
Cerca de 13,3 milhões de pessoas no Brasil fizeram, entre fevereiro e julho, algum teste para diagnóstico da covid-19, sendo que 20,4% (2,7 milhões) obtiveram resultado positivo, foi ontem anunciado.
A informação foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que incluiu seis novos temas relativos à pandemia nas suas sondagens, além das questões sobre o mercado de trabalho e sintomas de síndrome gripal.
O levantamento detetou que 79,6% das pessoas testadas neste grupo de 13,3 milhões de pessoas (6,3 por cento da população) obtiveram resultado negativo. O Brasil tem 211 milhões de habitantes.
“Os testes foram realizados por homens e mulheres na mesma proporção (6,2% e 6,4%, respetivamente), mas, principalmente, por pessoas de 30 a 59 anos de idade (9,1%). Quanto maior o nível de escolaridade e o salário, maior foi o percentual de pessoas que fez algum teste”, explicou Maria Lúcia Vieira, coordenadora da pesquisa.
O IBGE verificou que quanto ao comportamento face à pandemia, 4,1 milhões de pessoas (2% da população brasileira) afirmaram não terem adotado qualquer medida de restrição social em julho.
Outras 64,4 milhões de pessoas assumiram que reduziram o contacto social, mas continuaram a sair de casa.
Já 92 milhões de brasileiros (43,6% da população) disseram que ficaram em casa e só saíram para cumprir necessidades básicas. Por fim, 49,2 milhões de pessoas garantiram que estiveram em isolamento social.
“Essas medidas mais restritivas de isolamento foram seguidas, sobretudo, pelas mulheres, crianças até aos 13 anos e idosos. Cerca de 84,5% dos idosos ficou rigorosamente em casa ou só saiu em caso de necessidade”, destacou a coordenadora da sondagem do IBGE.
Além disso, a pesquisa também mostrou que, em julho, quase todos os 68,5 milhões de domicílios do Brasil tinham itens básicos de higiene e proteção contra a covid-19, como sabão ou detergente para higienizar as mãos (99,6%), máscara (99,3%) e água sanitária ou desinfetante (98,1%) para limpeza da casa.
Já o álcool 70%, indicado no uso contra o novo coronavírus, estava presente em 95,8% dos domicílios.
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo maior número de infetados e de mortos (mais de 3,4 milhões de casos e 111.100 óbitos), depois dos Estados Unidos.
Moçambique regista mais um óbito e sobe total de casos para 3.115
Moçambique registou, nas últimas 24 horas, mais um óbito pelo novo coronavírus, elevando o total de vítimas mortais para 20, num dia em que o número de casos subiu para 3.115, anunciou o Ministério da Saúde.
A vítima mortal, de 40 anos, deu entrada no Hospital Central de Maputo no dia 13, com um quadro de doença respiratória grave, tendo sido testado para a covid-19 no mesmo dia e foi depois transferida para um centro de isolamento, disse a diretora nacional de Saúde Pública, Rosa Marlene, na atualização de dados sobre a pandemia em Maputo.
“Durante o internamento, o paciente não registou melhorias e o óbito foi declarado no dia 18”, acrescentou Rosa Marlene.
As autoridades de saúde anunciaram ainda que registaram a morte de dois pacientes que estavam infetados pelo novo coronavírus, mas as causas destes óbitos são associadas a outras patologias e não são registados como fatalidades provocadas pela pandemia.
A 20.ª morte é anunciada num dia em que foram registados mais 70 casos positivos de covid-19, elevando o total para 3.115, dos quais 2.882 são de transmissão local e 233 são importados.
“Todos os casos hoje reportados são de transmissão local em indivíduos de nacionalidade moçambicana”, referiu a responsável.
Os novos casos, distribuídos pelas províncias de Maputo (17), Nampula (03), Gaza (02), Manica (06), Cabo Delgado (04) e cidade de Maputo (38), estão em isolamento domiciliar, indicam as autoridades de saúde.
“Neste momento decorre a identificação dos seus contactos”, acrescentou a diretora de saúde.
As autoridades de saúde anunciaram ainda que mais 89 pessoas foram dadas como recuperadas, elevando o total para 1.380 (44 %), enquanto 11 pessoas estão internadas.
Dos casos ativos em Moçambique, a cidade de Maputo, capital do país, regista o maior número, com 770 infeções, seguida da província de Maputo, com 301 casos, ambas no sul do país.
Moçambique já testou um total de 82.264 casos suspeitos e foram rastreadas pouco mais de 1,8 milhões de pessoas, desde o anúncio da primeira infeção, em 22 de março.
Espanha com 3.349 novos casos
Espanha registou nas últimas 24 horas 3.349 novos casos de contágio pelo novo coronavírus, com Madrid a manter-se como a região mais afetada, com 1.020 novos casos, segundo números do Ministério da Saúde espanhol divulgados ontem.
Os dados apontam ainda que, nos últimos sete dias, 122 pessoas morreram de covid-19, 16 delas nas últimas 24 horas.
Segundo as autoridades sanitárias espanholas, o número de contágios adicionado hoje ao total desde o início da pandemia é de 7.039, e integra registos ocorridos nos últimos dias, cuja comunicação pelas administrações de saúde é feita em dias não coincidentes.
Madrid é a região mais afetada, com 1.020 novos casos nas últimas 24 horas, seguida do País Basco (norte), com 547, e de Aragão (nordeste), com 352.
Desde o início da pandemia, o país contabiliza um total de 377.906 casos, segundo os números hoje atualizados.
Daquele total, 28.813 pessoas morreram.
Espanha regista nas últimas semanas um aumento de casos de infeção, tendo atingido na quarta-feira o número mais elevado de novos casos desde o final de maio (3.715).
Itália regista novo aumento de contágios com 845 casos
Itália regista um novo aumento de contágios pelo novo coronavírus, ao contabilizar 845 novos casos nas últimas 24 horas, mais 203 em comparação com quarta-feira e o número mais alto desde meados de maio, divulgaram ontem as autoridades italianas.
Em termos totais, e desde o início da crise pandémica no país, em 21 de fevereiro, Itália contabiliza 256.118 casos de pessoas que ficaram infetadas pelo novo coronavírus, segundo os dados do Ministério da Saúde italiano.
Atualmente, existem no país 16.014 casos ativos de infeção.
Em relação às vítimas mortais, o país confirmou mais seis mortes relacionadas com a doença covid-19 nas últimas 24 horas, o que representa que o número global de óbitos é, até à data, de 35.418.
O aumento dos casos diagnosticados é acompanhado pela realização de mais testes em todo o território italiano, com as autoridades a indicarem que nas últimas 24 horas foram realizados 77.442 testes de diagnóstico, o que representou um aumento de cerca de 20 mil testes face ao dia anterior.
Outro número que aumentou em Itália é o dos doentes internados, que são neste momento 883, mais 17 em comparação com os dados de quarta-feira.
Sem alterações em relação ao dia anterior, estão os internamentos em unidades de cuidados intensivos: 66 em todo o país.
A grande maioria dos casos positivos (15.063) são doentes que estão isolados nas respetivas casas com sintomas leves ou que estão assintomáticos.
O Governo italiano está a tentar reduzir e travar os focos de infeção que têm sido verificados em diferentes zonas do país, sendo que a grande parte está a ser identificado como casos importados.
Nesse sentido, o país está a monitorizar as pessoas que chegam de países classificados como “de risco”, nomeadamente Espanha, Grécia e Malta.
Um dos países europeus mais afetados pela atual pandemia, a Itália iniciou, em maio, um plano faseado de desconfinamento da população e uma retoma gradual da atividade económica, após mais de dois meses de confinamento.
Reino Unido regista seis mortes e 1.182 infeções
O Reino Unido registou mais seis mortes e 1.182 infeções de covid-19 nas últimas 24 horas, o segundo maior número de casos desde 21 de junho, anunciou ontem o Ministério da Saúde britânico.
Na quarta-feira tinham sido registadas 16 mortes e 812 infeções, mas nos seis dias anteriores o número de casos ultrapassou sempre o milhar, refletindo um novo agravamento da pandemia no país.
Um surto na cidade de Oldham, perto de Manchester, onde a taxa de infeção disparou para 107,5 casos por 100.000 habitantes, poderá levar à imposição de um confinamento local semelhante ao que foi decretado em Leicester em julho, adiantou o vereador, Sean Fielding.
Outras cidades do norte de Inglaterra, como Blackburn, Burnley, Bradford ou Calderdale, viram algumas restrições serem apertadas, como a proibição de encontros de pessoas de agregados familiares diferentes em espaços interiores.
Infrações a estas medidas ou ajuntamentos com mais de 30 pessoas podem ser penalizados com multas de até 3.200 libras (3.600 euros).
O balanço oficial acumulado de mortes de pessoas que testaram positivo passou para 41.403 óbitos, e o número de infeções diagnosticadas desde o início da pandemia covid-19 é de 322.280 casos.
De acordo com os dados oficiais, estão hospitalizadas 867 pacientes devido ao novo coronavírus, dos quais 70 ligados a ventilador.