Portugal contabiliza hoje mais 67 mortos relacionados com a covid-19 e 5.444 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
No balanço dos últimos sete dias, o país registou globalmente menos 4.119 novos casos do que nos sete dias anteriores.
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 4.276 mortes e 285.838 casos de infeção pelo novo coronavírus, estando hoje ativos 82.116 casos, menos 125 do que na quinta-feira.
Relativamente aos internamentos hospitalares, o boletim epidemiológico da DGS revela que estão internadas 3.208 pessoas, mais 16 do que na quinta-feira, das quais 526 em cuidados intensivos, mais 10.
Das 67 mortes registadas nas últimas 24 horas, 39 ocorreram na região Norte, 15 na região de Lisboa e Vale do Tejo, oito na região Centro, três no Algarve e duas no Alentejo.
Norte continua a ser – pelo 51.º dia consecutivo – o território que concentra mais novos casos a nível nacional: 3161, ou seja, 58,1% do total nacional
O Norte continua a ser a região do país a contabilizar o maior número de casos e de novas infeções diárias, concentrando nas últimas 24 horas cerca de 58% dos novos casos de covid-19, seguido de Lisboa e Vale do Tejo.
Segundo o boletim, a região Norte contabiliza hoje mais 3.161 infeções, totalizando 149.704 casos e 2.024 mortos desde o início da pandemia.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificados mais 1.380 novos casos de infeção, contabilizando-se até agora 95.392 casos de infeção e 1.533 mortes.
Na região Centro registaram-se mais 631 casos de infeção, contabilizando-se agora 28.050 e 545 mortos.
No Alentejo foram registados 136 novos casos, totalizando 5.799 e 108 mortos.
A região do Algarve tem hoje notificados 90 novos casos de infeção, somando 5.126 casos e 47 mortos desde o início da pandemia.
Na Região Autónoma dos Açores foram registados 35 novos casos nas últimas 24 horas, somando 914 infeções detetadas e 17 mortos desde o início da pandemia.
A Madeira registou 11 novos casos nas últimas 24 horas, contabilizando 853 infeções e dois óbitos.
A DGS refere também que as autoridades de saúde têm em vigilância 80.713 contactos, menos 654 em relação a quinta-feira, e que foram dados como recuperados mais 5.502 doentes, num total acumulado de 199.446 desde o início da pandemia.
No boletim, a Direção-Geral da Saúde precisa que em 16 de novembro houve uma atualização do sistema de tecnologia de análise de dados provenientes do SINAVE (Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica), tendo sido atualizado o número cumulativo de casos confirmados e recuperados nessa data.
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.
O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 126.286 homens e 154.511 mulheres, de acordo com os casos declarados.
O boletim de hoje refere que há 5.041 casos confirmados de sexos desconhecidos que se encontram sob investigação, uma vez que estes dados não são fornecidos de uma forma automática.
Do total de vítimas mortais, 2.213 eram homens e 2.063 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.433.378 mortos resultantes de mais de 60,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Os casos Covid-19 no Algarve
Ao que o POSTAL apurou até 12 de novembro (há 15 dias), o total de casos confirmados Covid-19 elevava-se a 3803 (DGS apresenta hoje 5.126, mais 90), com 41 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 47, mais três hoje).
Até à data de quinta-feira, dia 12 de novembro, os concelhos de Faro [223], Portimão [215], Loulé [186] e Albufeira [149] apresentavam o maior número de casos ativos confirmados [ver quadro].
O número de casos ativos e de recuperados por concelho estão no gráfico a cima.
Lamentavelmente, DGS e ainda uma maioria das autarquias algarvias deixaram de publicar regularmente os números Covid-19 por concelho de casos, o que dificulta perceber a evolução diária na região.
Estes dados baseiam-se nas informações disponíveis da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias que disponibilizam essa informação, quer oficialmente, quer oficiosamente.
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Bastonário dos Médicos diz que lhe faz “confusão” que mais idosos não possam ser vacinados
O bastonário da Ordem dos Médicos (OM) assumiu hoje que lhe causa confusão e estranheza que os mais idosos não possam ser vacinados contra a covid-19, aguardando conhecer os critérios da Direção-Geral da Saúde (DGS).
“Faz-me alguma confusão que as pessoas mais idosas não possam ser vacinadas”, afirmou Miguel Guimarães durante uma conferência ‘online’ (Webinar) sobre “Os Caminhos da Ética em Tempo de Pandemia”, promovida pela Universidade Portucalense.
Segundo uma proposta de especialistas da DGS, reproduzida hoje nos jornais, as pessoas entre os 50 e os 75 anos com doenças graves, os funcionários e utentes de lares de idosos e os profissionais de saúde envolvidos na prestação direta de cuidados deverão ser os primeiros a ser vacinados contra a covid-19.
Assumindo não ter lido as notícias veiculadas acerca do assunto, o bastonário da OM advertiu que a questão da vacinação “tem de ser vista com muito cuidado”, pois tem havido anúncios de várias vacinas contra a covid-19, com diferentes eficácias, mas “nunca” se ouviu falar das contraindicações nem dos efeitos colaterais.
“E isto é muito importante. Temos de perceber qual é a evidência que a nossa diretora-geral da Saúde tem para dizer, à partida, que pessoas a partir de uma determinada idade não devem ser vacinadas: se é para as proteger ou para as expor”, declarou Miguel Guimarães.
Contudo, numa primeira análise, o bastonário da Ordem dos Médicos considerou “estranho” que pessoas “mais frágeis, menos resistentes e que sofrem mais com a infeção não estejam a ser protegidas”, remetendo para mais tarde uma “resposta mais concisa” sobre o assunto.
Em reação às notícias hoje veiculadas, o coordenador da ‘task force’ criada pelo Governo para definir todo o plano de vacinação contra a covid-19, Francisco Ramos, explicou hoje à Lusa que a proposta apresentada pela DGS “não tem qualquer limite de idade para as pessoas internadas em lares”.
Os residentes em lares, de qualquer idade, os funcionários destas instituições, os profissionais de saúde, das forças de segurança e os idosos com comorbilidades severas são os grupos prioritários propostos pela DGS para a vacina contra a covid-19, declarou Francisco Ramos.
Já hoje, o primeiro-ministro rejeitou a possibilidade de todos os maiores de 75 anos sem doenças graves não terem acesso prioritário às vacinas contra a covid-19, alegando que “há critérios técnicos que nunca poderão ser aceites pelos responsáveis políticos”.
“Não é admissível desistir de proteger a vida em função da idade. As vidas não têm prazo de validade”, declarou António Costa à agência Lusa, depois de questionado sobre a possibilidade, noticiada hoje por alguns órgãos de comunicação social, de todos os maiores de 75 anos sem comorbilidades ficarem de fora do acesso prioritário à vacina contra o novo coronavírus.
António Costa acrescenta que “há critérios técnicos que nunca poderão ser aceites pelos responsáveis políticos”.
O Governo criou uma ‘task-force’ para coordenar todo o plano de vacinação contra a covid-19, desde a estratégia de vacinação à operação logística de armazenamento, distribuição e administração das vacinas, tem um mês para definir todo o processo.
Um despacho publicado na quarta-feira em Diário da República, assinado pelos ministros da Defesa Nacional, Administração Interna e Saúde, esta task-force tem um mandato de seis meses, renovável em função do progresso da operacionalização da vacinação contra a covid-19.
A ‘task-force’ tem um núcleo de coordenação, liderado pelo ex-secretário de Estado Francisco Ramos e que inclui elementos da Direção-Geral da Saúde, Infarmed e dos ministérios da Defesa Nacional e da Administração Interna e conta com o apoio técnicos de diversas estruturas.
O Estado-Maior-General das Forças Armadas, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I. P. (INÇA), os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) e o Serviço de Utilização Comum.
Espanha vacina em três fases até ao verão começando pelos lares de terceira idade
O Governo espanhol dividiu a população em 15 grupos para ser vacinada contra a covid-19 em três fases até ao verão de 2021, começando em janeiro com residentes e o pessoal sanitário e auxiliar dos lares para a terceira idade.
O Ministro da Saúde espanhol, Salvador Illa, explicou hoje que o primeiro grupo, o único que está definido e abrange cerca de 2,5 milhões de pessoas, inclui os residentes e o pessoal de saúde dos lares e centros com pessoas dependentes, que serão os primeiros a serem vacinados quando chegarem as primeiras doses da vacina, a partir de janeiro de 2021.
O responsável governamental salientou que os 15 grandes grupos definidos por uma equipa técnica inclui, para além dos já mencionados, as pessoas em condições de risco elevado e também de médio ou baixo risco; pessoas que vivem ou trabalham em comunidades ou ambientes fechados; populações vulneráveis devido à sua situação económica; pessoas que trabalham em atividades essenciais; toda a população docente e toda a população infantil; adolescentes e jovens com mais de 16 anos de idade.
Estão incluídos no conjunto de população adulta, a que habita em áreas suscetíveis de a doença reincidir ou de haver possíveis surtos, mulheres grávidas e mães que amamentam, e a população seropositiva à SARS-CoV-2.
Os grupos da primeira fase serão vacinados entre janeiro e princípios de março, os da segunda (que ainda não está totalmente identificado) serão imunizados entre março e princípios de junho, e na terceira fase estão os grupos que serão imunizados durante os meses de verão.
O ministro da Saúde disse que esta classificação “abrange toda a população espanhola” e que será nas fases dois e três, quando os técnicos sanitários já tiverem dados sobre a disponibilidade de vacinas, que será estabelecido quais serão os outros grupos prioritários.
Salvador Illa explicou que esta estratégia será atualizada, mas sempre com “o objetivo” de reduzir a mortalidade de uma forma “eficaz”, proteger os mais vulneráveis e evitar as hospitalizações.
O ministro considerou que a estratégia definida pelos técnicos tem os instrumentos necessários para vacinar a população de uma “forma eficaz e eficiente, com critérios de equidade e a flexibilidade necessária para se adaptar às diferentes fases”.
Salvador Illa também reiterou que as vacinas que receberem a autorização da Agência Europeia de Medicamentos irão gozar de “total segurança e se não tiverem garantias suficientes, não serão autorizadas a ser administradas”.
De acordo com os contratos já assinados, Espanha irá adquirir 140 milhões de doses, tendo o responsável governamental assegurado que “haverá vacinas para fornecer a todos os cidadãos e para cumprir as funções de solidariedade” com outros países.
O Ministro da Saúde reiterou que a vacina em Espanha será voluntária e, por enquanto, não considerou como sendo necessário a vacinação de pessoas que se dedicam a atividades específicas.
Questionada sobre a possibilidade de encerrar as estâncias de esqui durante a estação que começa agora, Salvador Illa mostrou-se favorável à harmonização das decisões tomadas pelas várias comunidades autónomas espanholas, que têm autonomia no setor da saúde, e também com a França e Andorra.
O ministro salientou que o importante neste caso não é o desporto em si, mas sim toda a atividade social que o rodeia.
O número de contágios em Espanha está a decrescer, mas o país foi até agora um dos mais atingidos pela pandemia de covid-19, que já provocou mais de 1,4 milhões de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 4.209 em Portugal.
Mais 125 casos positivos em dois lares da Santa Casa da Misericórdia de Chaves
A Santa Casa da Misericórdia de Chaves regista mais 125 casos de infeção por SARS-CoV-2 entre funcionários e utentes de dois lares, que se somam aos 32 já detetados noutro equipamento da instituição, adiantou hoje à Lusa o provedor.
Os novos 125 casos de infeção pelo novo coronavírus foram detetados depois dos rastreios às Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI) de Vilar de Nantes e Vidago, ambas no concelho de Chaves, distrito de Vila Real, explicou o provedor, Jorge Pinto de Almeida.
No equipamento de Vilar de Nantes estão infetados 45 utentes e 17 funcionários, enquanto em Vidago se registam 48 utentes positivos e 15 funcionários.
Ambos os lares têm 65 utentes.
Jorge Pinto de Almeida sublinhou que, naqueles dois equipamentos, os utentes estão assintomáticos e mantêm-se nas instalações.
“Conseguimos, dentro do próprio lar, isolar os negativos e tratar os positivos”, apontou.
No entanto, já foi solicitado pela Santa Casa da Misericórdia de Chaves um reforço de enfermeiros e auxiliares junto da Câmara Municipal e Segurança Social.
“Para já, estamos a conseguir, mas as pessoas não são de ferro e não aguentam muitos dias a trabalhar”, lembrou.
Também junto da proteção civil foi pedido apoio para a desinfeção de um dos equipamentos, enquanto o outro irá ser desinfetado por uma empresa com a qual a Santa Casa já colabora, adiantou.
Estes 125 novos casos juntam-se aos 32 já detetados no Lar da Nossa Senhora da Misericórdia em Chaves, referentes a 18 utentes e 14 funcionários.
As outras duas ERPI da Santa Casa da Misericórdia de Chaves, de Casa dos Montes e Vilarelho, serão testadas nos próximos dias.
“Estamos a tentar fazer ainda hoje num deles e o outro amanhã. As pessoas estão assintomáticas, mas é um facto que estamos a detetar positivos”, realçou.
Na quinta-feira o presidente da Câmara de Chaves, Nuno Vaz, alertou em conferência de imprensa para a situação “muito preocupante” da pandemia de covid-19 no concelho e exigiu a testagem a todos os lares de idosos.
O autarca exigiu a testagem a utentes e funcionários durante uma reunião extraordinária da proteção civil municipal, confirmando a existência de casos de covid-19 em várias instituições, algumas com “uma taxa elevada de casos confirmados”.
Nuno Vaz lembrou a existência de uma “população envelhecida” e de quase mil idosos em lares e 500 trabalhadores neste setor.
No concelho de Chaves existem 11 lares privados e seis da rede social.
Segundo o boletim epidemiológico da Unidade de Saúde Pública do Alto Tâmega e Barroso de quinta-feira, registavam-se no concelho de Chaves 526 casos positivos de covid-19 e uma ‘taxa de ataque’ de 1413,2 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.
Quase 82% do acréscimo de mortes atribuído à doença
Quase 82% do acréscimo de óbitos em Portugal, entre 19 de outubro e 15 de novembro, deveu-se à epidemia de covid-19, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE), tendo por base a média dos últimos cinco anos.
Entre 02 de março – data em que foram diagnosticados os primeiros casos da doença em Portugal – e 15 de novembro, registaram-se 82.326 mortes em território nacional, mais 9.640 do que a média, em período homólogo, dos últimos cinco anos.
“Destes, 36,0% (3.472) foram óbitos por covid-19”, escreve o INE no Destaque de hoje, acrescentando que nas últimas quatro semanas (19 de outubro a 15 de novembro) se registaram mais 1.556 óbitos do que a média no mesmo período de 2015-2019.
No período agora em análise registaram-se 1. 274 óbitos por covid-19, representando 81,9% do acréscimo observado.
“Do total de óbitos de 02 de março a 15 de novembro, 40.842 foram de homens e 41.484 de mulheres, mais 4.197 e 5.443, respetivamente, do que a média de óbitos no período homólogo de 2015-2019”, de acordo com os dados hoje divulgados.
Mais de 70% das mortes foram de pessoas com idades iguais ou superiores a 75 anos. Comparativamente à média de óbitos observada em idêntico período de 2015-2019, morreram mais 8.227 pessoas com 75 e mais anos, das quais mais 6.288 com 85 e mais anos.
“O maior acréscimo registou-se na região Norte, com exceção da última semana de junho, das primeiras de julho, das últimas de setembro e primeira de outubro, em que foi superior na Área Metropolitana de Lisboa”, observa o INE.
Do total de óbitos registados entre 02 de março e 15 de novembro, 49.301 ocorreram em estabelecimento hospitalar e 33.025 fora desse contexto, a que correspondem aumentos de 3.492 óbitos e 6.148 óbitos, respetivamente, relativamente à média do mesmo período em 2015-2019.
Segundo o INE, 63,8% do acréscimo de óbitos ocorreu fora dos hospitais. “Contudo, nas duas últimas semanas (02 a 15 de novembro), o maior acréscimo registou-se nos hospitais”, lê-se na informação que acompanha os dados estatísticos.
Mais de 1,433 milhões de mortos em todo o mundo
A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 1.433.378 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Press.
Mais de 60.970.250 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço, feito às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa) de hoje com base em fontes oficiais.
Até hoje, pelo menos 38.833.400 pessoas foram consideradas curadas de covid-19, acrescenta a agência francesa, sublinhando que os números oficiais refletem apenas parte do número real de contaminações no mundo.
Alguns países só testam os casos graves, outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de capacidades limitadas de testagem.
Na quinta-feira, registaram-se 10.859 mortes e 561.042 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência.
Os países que registaram mais mortes nesse dia foram os Estados Unidos (1.333), Itália (822) e Brasil (691).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 263.798 mortes e 12.885.299 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins, que contabiliza ainda 4.871.203 de casos declarados curados.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 171.460 mortes e 6.204.220 casos, a Índia com 135.715 mortos (9.309.787 casos), o México com 104.242 mortos (1.078.594 casos) e o Reino Unido com 57.031 mortos (1.574.562 casos).
Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que regista o maior número de mortes em relação à sua população, com 140 mortes por 100.000 habitantes, seguida do Peru (109), Espanha (95), Itália (87).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 86.495 casos (05 novos entre quinta-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes e 81.558 recuperações.
Em termos de regiões do mundo, a América Latina e as Caraibas tiveram um total de 442.196 mortes para 12.750.062 casos, a Europa 395.552 mortes (17.415.864 casos), os Estados Unidos e Canadá 275.235 mortes (13.236.105 casos), a Ásia 191.740 mortes (12.172.390 casos), o Médio Oriente 76.773 mortes (3.242.764 casos), a África 50.941 mortes (2.122.809 casos) e a Oceânia 941 mortes (30.257 casos).
O balanço foi feito com base em dados obtidos pela AFP junto das autoridades nacionais e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Devido a correções feitas pelas autoridades e a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente à diferença em relação aos dados avançados na véspera.