O Gigante Verde, de Katie Cottle, com tradução de Ana Markl, está publicado na Coleção Lilliput, com a chancela da Nuvem de Letras. Da mesma autora de O Gigante Azul, finalista do Waterstones Children’s Book Prize, chega-nos agora outro livro em que Katie Cottle volta a apelar para a importância de nos reencontrarmos com a natureza.
Margarida e a sua cadela Íris visitam o avô, no campo. A Margarida gosta de não fazer nada – entenda-se ficar a olhar para o seu tablet. Já a Íris, não pára de fazer disparates, perseguindo gatos. Inesperadamente, Margarida encontra uma pequena e velha estufa enferrujada. E lá dentro surge uma sombra gigantesca e assustadora, que se revela ser um gigante feito inteiramente de plantas e folhas.
De forma simples, esta história versa a poluição nas cidades e, de forma mágica, enfatiza a importância de voltar a deixar o verde irromper na nossa paisagem urbana, que ameaça abafar a cor e a natureza.
As ilustrações ressaltam no branco da cor como desenhos a lápis de cera, num traço solto e livre, desordenado e criativo, da mesma forma que o gigante surge numa amálgama de folhas. Destaque para o contraste entre o cinzento da cidade e o colorido da natureza.
Um livro que trata da ecologia e nos relembra que o planeta é de todos e está nas nossas mãos fazer dele um lugar melhor.
Katie Cottle trabalha como freelancer e vive em Bristol.
Adora contar histórias através dos seus desenhos, nos quais mistura técnicas digitais e tradicionais. Gosta de cores vivas e de motivos relacionados com a natureza.
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