Nas últimas semanas, o Papa Francisco tem estado no centro das atenções mediáticas por força do seu estado de saúde, uma vez que foi internado em Roma a 14 de fevereiro, na sequência de uma bronquite com infeção polimicrobiana, à qual se somou uma pneumonia bilateral. A cada dia que passa chegam novidades do estado de saúde do Bispo de Roma e partilham-se histórias das quais foi protagonista.
Desta vez, chegou a hora de uma portuguesa que gere um restaurante a poucos metros da Praça de S. Pedro, no Vaticano, revelar que o Papa Francisco costumava frequentar o seu estabelecimento antes de se tornar líder mundial da Igreja Católica. Avança Fátima Afonso à NiT que Francisco pedia quase sempre a mesma coisa quando visitava o restaurante Tre Pupazzi.
O Papa Francisco pedia uma carbonara e uma garrafa de água
A refeição era normalmente composta por uma carbonara e uma garrafa de água. Avança a atual proprietária do restaurante que quando as visitas do pontífice se tornavam mais frequentes, ia alternando a carbonara com uma all’matriciana, bem guarnecida com guanciale e queijo pecorino.
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O que se sabe é que desde que se tornou Papa, Francisco nunca mais regressou ao Tre Pupazzi, mas Fátima Afonso assumiu à mesma fonte ter provas de que o Bispo de Roma tinha saudades de regressar ao seu estabelecimento. Tudo aconteceu no dia em que um padre passou por ali e ficou à porta a observar o restaurante.
“Perguntei-lhe se precisava de ajuda e se queria almoçar e ele apenas me disse que tinha tido uma reunião com o santo padre e que ele lhe confidenciou que tinha muitas saudades de vir cá comer uma carbonara”, conta a cozinheira.
Embora o Papa Francisco tenha saudades, a verdade é que nunca mais voltou a sentar-se numa mesa do Tre Pupazzi. Entretanto, houve mudanças no restaurante e se em tempos foi um espaço apenas dedicado à gastronomia italiana, nos dias de hoje divide-se entre os tradicionais pratos de Itália e a gastronomia portuguesa.
Fátima e o marido servem agora bacalhau de 14 formas diferentes, não esquecendo ainda que pode comer o já clássico arroz de marisco, polvo à lagareiro e o bitoque. O Cardeal Tolentino de Mendonça é que acaba por ser um cliente habitual do restaurante gerido por Fátima e o marido, já que “quando não vem cá comer bacalhau com natas ou pastéis de bacalhau, pede para lhe levarmos caldo verde e outros pratos ao domicílio”.
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