Portugal está entre os países que mais consomem peixe no mundo, com um consumo médio anual de 57 quilos por pessoa. Seja grelhado, estufado ou assado, o peixe ocupa um lugar de destaque na gastronomia nacional, sendo a sardinha, o carapau, o polvo, a pescada e o peixe-espada algumas das espécies mais apreciadas.
Como identificar um peixe fresco
Saber identificar um peixe fresco é essencial para garantir uma refeição saborosa e segura. A frescura do peixe determina não só o seu sabor e textura, mas também a sua qualidade nutricional e segurança alimentar.
Olhos
Os olhos são um dos primeiros elementos a analisar. Num peixe fresco, devem ser salientes, brilhantes e com uma córnea transparente. Pelo contrário, se os olhos estiverem baços, afundados ou com uma coloração acinzentada, é sinal de que o peixe já perdeu qualidade.
Guelras
Segundo o Ekonomista, outro indicador importante são as guelras. Estas devem apresentar um tom vermelho vivo e uma aparência húmida e brilhante. Se estiverem acastanhadas, secas ou com muco, é aconselhável evitar a compra.
Cheiro
O cheiro também revela muito sobre a frescura do peixe. Deve ter um aroma suave e agradável, semelhante ao da maresia. Um odor intenso e desagradável pode indicar deterioração e risco de contaminação.
Pele e escamas
A pele e as escamas são igualmente bons indicadores. Um pescado fresco apresenta pele brilhante e pigmentação viva, com escamas bem aderentes ao corpo. Quando as escamas se soltam facilmente ou a pele tem um aspeto baço, o peixe pode já não estar em boas condições.
Carne
A textura da carne deve ser firme e elástica ao toque. Se pressionar ligeiramente e a carne não recuperar a forma inicial, significa que o peixe está a perder frescura e pode já não ser apropriado para consumo.
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Cuidados no armazenamento
No armazenamento, é essencial manter refrigerado e a uma temperatura adequada. Durante os meses mais quentes, deve ser conservado em gelo picado e em locais bem ventilados para evitar a proliferação de bactérias.
Riscos da má conservação
A má conservação pode resultar em problemas de saúde, como gastroenterites e intoxicações alimentares. Assim, garantir que o peixe é mantido nas condições ideais desde a compra até à confeção é fundamental para evitar riscos.
Benefícios do consumo
Segundo a Fundação de Cardiologia, a inclusão do peixe na alimentação deve ser incentivada, privilegiando-se o seu consumo em detrimento da carne vermelha. Recomenda-se o consumo de peixe pelo menos duas a três vezes por semana.
Impacto na saúde
Os benefícios do peixe para a saúde são amplamente reconhecidos. Contribui para a redução do risco de doenças cardiovasculares e possui uma digestão mais fácil do que muitos tipos de carne.
Ómega 3 e as suas vantagens
Um dos principais responsáveis por estes benefícios é o ómega 3, um ácido gordo essencial que ajuda no bom funcionamento do cérebro, do sistema nervoso e na regulação da resposta inflamatória do organismo.
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