António Costa reconheceu esta segunda-feira um “brutal aumento da inflação” e apresentou um novo pacote de medidas, abrangente, de apoio às famílias para fazer face à crise. Aqui listamos e explicamos o essencial de cada uma dessas medidas.
- Entrega de 125 euros por pessoa, para quem tenha um rendimento bruto mensal até 2700€. Será pago em outubro, diretamente aos contribuintes;
- Adicional de rendimento de 50 euros por criança ou jovem até aos 24 anos – aplicado a todos os dependentes (a quem viva, por exemplo, com os pais). Será pago em outubro;
- Apoio adicional de meia pensão, paga apenas uma vez, para todos os pensionistas que tenham pensões com atualização obrigatória por lei (face à subida da inflação). Será pago em outubro;
- Proposta de descida do IVA da electricidade, de 13% para 6%, a partir de outubro 2022 e e até dezembro 2023;
- Gás: o já anunciado mecanismo de transição para o mercado regulado vai assegurar, garante o Governo, redução de 10% na conta do gás. De acordo com o Executivo, esta será a poupança mínima para um casal com 2 filhos;
- Prolongamento – sem mais – das medidas de apoio à redução dos preços dos combustíveis. De acordo com o Governo garantirá menos 16 euros na gasolina e menos 14 euros no gasóleo – isto num depósito de 50 litros. A medida extraordinária vai durar até ao final deste ano;
- No próximo ano o Governo limitará a 2% os aumento das rendas. A limitação da atualização das rendas (que seria pela lei superior a 5%), terá compensação no IRS/IRC dos senhorios;
- No próximo ano haverá manutenção do preço dos passes urbanos e das viagens CP em 2023
- Por fim, também no próximo ano, este será o aumento proposto pelo Governo das pensões:
- 4,43% para pensões até 883 euros brutos;
- 4,07% entre 886 e 2649 euros;
- 3,53% para outras pensões sujeitas a atualizações.
Consulte aqui o documento do Governo na íntegra.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL