Os preços dos alimentos não têm dado tréguas aos consumidores, com aumentos significativos registados ao longo do último ano. Segundo uma monitorização da DECO PROteste, o preço do cabaz alimentar aumentou mais de 16 euros, destacando-se alguns produtos cujo custo disparou.
A pescada fresca e o azeite virgem extra são dois exemplos marcantes. Em 2024, uma garrafa de azeite virgem pode custar até 10,30€, enquanto o preço de um quilo de pescada fresca aumentou cerca de 5 euros em relação ao ano anterior.
A DECO PROteste, ao analisar a evolução dos preços de um cabaz de 63 bens essenciais, verificou um aumento de 16,43 euros, o que representa um acréscimo de 7,51%. “A 12 de junho de 2024, esta cesta custava 235,22 euros. Há um ano, a 14 de junho de 2023, custava 218,78 euros”, revela a organização de defesa do consumidor.
Entre os produtos com maior aumento percentual, a pescada fresca regista uma subida de 71%, passando a custar 12,14€/kg, mais 5,04€ do que no ano anterior. O azeite virgem extra subiu 40%, atingindo os 10,30€, um aumento de 2,94€. Os cereais de fibra também registaram um incremento considerável de 27%, custando agora 4,85€, mais 1,02€ em comparação com 2023.
Este ano, entre janeiro e junho, verificaram-se ainda aumentos expressivos em outros produtos. O preço do atum posta em azeite subiu 22%, o salmão 15% e a dourada 14%. Já na última semana, de 6 a 12 de junho, os produtos com as maiores subidas de preço foram o iogurte líquido (16%), o atum posta em óleo vegetal (14%) e, novamente, os cereais de fibra (14%).
Estes aumentos refletem a pressão inflacionária que tem afetado os consumidores, tornando cada vez mais desafiante gerir o orçamento familiar. A DECO PROteste continua a monitorizar os preços para informar e proteger os interesses dos consumidores, evidenciando a importância de estar atento às variações de preços nos produtos essenciais.
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