Portugal tornou-se hoje a terceira seleção a garantir um lugar nos oitavos de final do Mundial de futebol de 2022, ao vencer o Uruguai por 2-0, em encontro da segunda jornada do Grupo H, disputado em Lusail.
Depois de duas assistências no primeiro jogo (3-2 ao Gana), Bruno Fernandes marcou os golos que, aos 54 minutos e, de penálti, aos 90+3, selaram o triunfo da formação das ‘quinas’, que se juntou nos ‘oitavos’ a França e Brasil.
Na classificação do Grupo H, Portugal soma agora seis pontos, ficando a um de garantir a vitória no agrupamento, contra três do Gana e um de Uruguai e Coreia do Sul, que perdeu hoje por 3-2 com os africanos e defronta a seleção lusa na sexta-feira.
Adepto invade relvado com bandeira multicor no Portugal-Uruguai
Um adepto invadiu hoje o relvado do Estádio de Lusail, no decorrer do encontro entre Portugal e o Uruguai, do Mundial de futebol, carregando uma bandeira multicor, em apoio à comunidade LGBTQ+.
Decorria o 61.º minuto do encontro, quando o homem se evadiu aos seguranças e entrou no terreno de jogo, agitando uma bandeira multicor, com as cores do arco-íris, e uma ‘t-shirt’ com a inscrição “Respect for iranian woman [respeito para as mulheres iranianas]” na parte de trás e “Save Ukraine [salvem a Ucrânia] na parte da frente.
Apesar de ainda ter conseguido escapar ao primeiro segurança e alcançar o meio-campo, o homem acabou por ser detido e retirado do recinto.
Desde que foi escolhido para organizar o Mundial2022 de futebol, que se iniciou em 20 de novembro e decorrerá até 18 de dezembro, o Qatar tem sido alvo de várias críticas, nomeadamente no que diz respeito às suas posições em matéria de direitos humanos, das questões LGBTQ+ e de abuso sobre os trabalhadores migrantes.
Perante este contexto, algumas federações uniram-se em setembro na vontade de se expressarem com a iniciativa ‘One Love’, defensora de igualdade, em que eram apologistas do uso simbólico de uma braçadeira com a inscrição e as cores do arco-íris, mas a FIFA avisou não ser possível.
Entretanto, o organismo que gere o futebol mundial antecipou a campanha “Não à discriminação”, que deveria começar nos quartos de final do Mundial2022, a fim de permitir que os 32 ‘capitães’ das seleções utilizem essa braçadeira durante o torneio.