O clube Farense venceu este sábado o Famalicão, por 2-1, em jogo da 15.ª jornada da I Liga de futebol, no qual a eficácia dos algarvios permitiu-lhes conquistar a primeira vitória fora, neste campeonato.
Numa partida em que os famalicenses até tiveram mais bola e um domínio inconsequente, o conjunto de Faro construiu a vantagem com os golos de Marco Matias, aos 30 minutos, e Miguel Menino, aos 47, a que os nortenhos só conseguiram responder com um golo de grande penalidade, aos 80 minutos, por Óscar Aranda.
Com este triunfo, o Farense deixa, à condição, os lugares de descida de divisão, subindo para o 15.º posto, com 12 pontos, enquanto o Famalicão, que continua sem vencer com o novo técnico Hugo Oliveira, segue no nono lugar, com 19 pontos.
Os minhotos até entraram melhor no jogo, assumindo uma postura dominadora e mais ofensiva, que obrigava o Farense a cautelas redobradas a defender e a expor-se pouco nos contra-ataques.
Ainda assim, os locais sentiam alguma dificuldade no último terço e a primeira oportunidade clara de golo só surgiu aos 18 minutos, quando Topic, na sequência de um canto, cabeceou ao poste.
O lance fez os algarvios perceberam que tinham de ser mais afoitos nos contragolpes e, apesar de cederem ao adversário maior posse de bola, começaram, paulatinamente, a arriscar, acabando por revelar uma eficácia letal.
No lance mais perigoso criado até então, o Farense surpreendeu o rival, inaugurando o marcador à passagem da meia-hora, num ataque conduzido que por Elves Baldé, que serviu de forma exemplar Marco Matias, para o experiente atacante fixar o 1-0.
O Famalicão demorou a reagir à contrariedade, e pareceu esperar pelo intervalo para afinar a estratégia, mas, na retoma do desafio, voltou a ser surpreendido, encaixando cedo o segundo golo.
Miguel Menino, num remate de inspiração, no coração da área, logos aos 47 minutos, protagonizou uma reentrada de sonho para a sua equipa, obrigando o adversário a arriscar ainda mais.
Os minhotos forçaram ainda mais a presença no meio-campo contrário, tentando quebrar a coesão do rival com remates do recém entrado Mário González e de Gustavo Sá, que continuavam a não disfarçar a dificuldade da equipa na definição final.
O Farense reforçava as atenções na coesão defensiva, mas, aos 77 minutos, ainda mostrou ambição, numa subida pelo corredor do lateral Pastor, culminada com um remate por cima.
A resposta dos donos do terreno surgiu logo a seguir, por Óscar Aranda, que, depois de uma primeira ameaça, com um remate à barra, não desperdiçou, aos 80 minutos, uma grande penalidade, a punir falta de Ângelo Neto sobre Sorriso, reduzindo para o 2-1.
O golo ainda fez renascer a esperança dos adeptos da casa, e a equipa tentou chegar, pelo menos, à igualdade, mas já sem a clarividência suficiente para evitar a derrota.
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