O ciclista João Rodrigues, vencedor da última Volta a Portugal, renovou hoje com a W52-FC Porto e, durante a entrega da bicicleta ao museu “azul e branco”, definiu como prioridade para 2020 a conquista do ‘penta’ da equipa na prova.
Rui Vinhas (2016), Raul Alarcón (2017 e 2018) e João Rodrigues (2019) foram os ciclistas que deram à W52-FC Porto o triunfo nas últimas quatro edições da Volta a Portugal e que lançam bases para o ‘penta’ que os ‘dragões’ querem conquistar em 2020.
João Rodrigues agradeceu a confiança depositada em si com a renovação por mais uma época com a W52-FC Porto e, perante Pinto da Costa, presidente do clube, e Adriano Quintanilha, principal patrocinador, prometeu “corresponder com resultados e tudo fazer para alcançar o melhor possível”.
“Foi uma época espetacular, em termos de resultados, por todos, e seria muito bom fazer o ‘penta’. Todos estamos com isso em mente”, referiu João Rodrigues, de 24 anos, que em 2015 se transferiu do Tavira para a equipa da W52/FC Porto.
O ciclista admitiu que teve convites de outras equipas, mas que optou por continuar a envergar a camisola ‘azul e branca’ por se sentir em casa, num clube que o acolheu “muito bem”.
Pinto da Costa recordou o inesquecível contrarrelógio entre Gaia e Porto, na derradeira etapa, que permitiu a João Rodrigues vencer a Volta a Portugal como “um grande campeão” e referiu que a parceira “é para manter na próxima época e nas seguintes”.
Depois de praticamente assegurada a continuidade de toda a equipa, ainda segundo Adriano Quintanilha, esta poderá ser ainda reforçada nas próximas horas com o português Amaro Antunes, avança a Agência Lusa.
Adriano Quintanilha formulou o desejo, em moldes de promessa, de no próximo ano estar a entregar uma nova bicicleta ao museu do FC Porto, sinal de que a equipa teria alcançado o desejado ‘penta’, a exemplo de outras modalidades, como o futebol, andebol e hóquei em patins.
A bicicleta azul e branca de João Rodrigues, assinada por todos os colegas do algarvio na W52-FC Porto, que também ganhou a classificação coletiva, ficou ao lado da de Moreira de Sá, ciclista que venceu a Volta a Portugal em 1952.