O Benfica igualou hoje FC Porto e Portimonense, que tem mais um jogo, no topo da I Liga portuguesa de futebol, ao vencer por 3-0 no terreno do Boavista, em jogo da quarta jornada.
O defesa central brasileiro Morato, aos 30 minutos, e o médio João Mário, aos 67 e 82, o segundo na conversão de uma grande penalidade, marcaram os golos dos ‘encarnados’, 100% vitoriosos na presente temporada.
O Boavista teve grandes momentos, sobretudo nos inícios da primeira e segunda partes, mas o Benfica soube encontrar o caminho para a baliza e morder na altura certa. João Mário, com a braçadeira de capitão na ausência de Otamendi, marcou dois golos na vitória no Bessa, por 3-0, a sétima em sete jogos.
O Benfica, que tem a receção ao Paços de Ferreira em atraso, e marcada para terça-feira, soma os mesmos nove pontos do campeão FC Porto, que no domingo recebe o Rio Ave, e o Portimonense, que já hoje venceu no terreno do Marítimo, por 1-0, enquanto o Boavista segue no sétimo lugar, com seis.
Benfica ‘esquece’ passado recente no Bessa rumo à sétima vitória
O Benfica prolongou hoje o arranque totalmente vitorioso na ‘era’ Roger Schmidt, ao impor-se por categóricos 3-0 no terreno do Boavista, onde tinha ‘tropeçado’ nas últimas duas épocas, em embate da quarta jornada da I Liga de futebol.
No Estádio do Bessa, no Porto, os ‘encarnados’ alcançaram o sétimo triunfo em 2022/23, com golos do brasileiro Morato, aos 30 minutos, e João Mário, aos 67 e 82, o último de penálti, bem longe das frustrações de 2020/21 (derrota por 3-0) e 2021/22 (empate 2-2).
O Benfica igualou provisoriamente FC Porto e Portimonense na liderança da I Liga, com nove pontos, mas menos um jogo do que os algarvios – para ‘atacar’ a Liga dos Campeões, os ‘encarnados’ adiaram para terça-feira a receção ao Paços de Ferreira -, enquanto o Boavista perdeu pela segunda ronda seguida e é sétimo colocado, com seis.
Quatro dias após o triunfo na receção aos ucranianos do Dinamo Kiev (3-0), da segunda mão do ‘play-off’ de acesso à fase de grupos da ‘Champions’, o treinador alemão Roger Schmidt apostou no estreante António Silva para substituir Otamendi, castigado.
O início descolorido do Benfica contrastou com uma postura destemida da formação de Petit, que surpreendeu com a introdução do reforço Bruno Lourenço no corredor central, apoiado nas alas por Salvador Agra e Kenji Gorré, estreando ainda Bruno Onyemaechi.
O lateral canhoto mostrou-se aos 10 minutos, ao levar Vlachodimos a afastar em esforço um cruzamento defletido em Gilberto, num dos contra-ataques ensaiados no quarto de hora inicial pelo Boavista, que se foi libertando da pressão inicial adversária.
As ‘águias’ começaram a reagir aos 21 minutos, quando António Silva atirou por cima à entrada da pequena área, após uma bola sacudida com os punhos por César, que, aos 30, viu Morato saltar para corresponder com êxito ao canto batido por Neres na direita.
Como em jogos anteriores nesta época, o Benfica voltou a ser eficaz nas bolas paradas ofensivas e passou a estabilizar a sua exibição, ameaçando o 2-0 aos 39 minutos, com César a impor-se diante de Gonçalo Ramos, a passe de João Mário, que, já aos 45+1, isolado com mestria por Rafa, rematou ao lado com a baliza do Boavista à sua mercê.
O duelo reatou com ascendente territorial ‘axadrezado’, mas sem sustos para Vlachodimos, ao contrário do lado oposto do relvado, onde Neres e Gonçalo Ramos combinaram para um desvio ao lado de Rafa, aos 59 minutos, que veio anteceder as primeiras alterações.
Se Petit lançou Ricardo Mangas e Róbert Bozeník, Roger Schmidt procurou novo fôlego com Alexander Bah, Diogo Gonçalves e Petar Musa, que, aos 67 minutos, foi decisivo ao amortecer para o golo de João Mário, criado a partir de um centro de Grimaldo na esquerda.
De regresso ao Bessa, onde brilhou em 2021/22, o avançado croata viria ainda a ser derrubado na área por Sasso, num lance assinalado com recurso ao videoárbitro (VAR), aos 82 minutos, tendo assumido a cobrança João Mário, ‘capitão’ do Benfica na ausência de Otamendi, que se redimiu do ‘falhanço’ protagonizado na etapa inaugural.
Esses dois golos abalaram qualquer esperança do Boavista em reentrar na discussão do resultado e abriram espaço aos primeiros minutos de Mihailo Ristić e Fredrik Aursnes pelos ‘encarnados’, cuja prestação em crescendo justificou a sétima vitória no início da época, registo que só tinha sucedido no clube lisboeta em 1916/17, 1960/61 e 1982/83.