O Presidente da República lamentou esta quinta-feira a morte do cantor Nuno Guerreiro, referindo que contava com a sua participação nas comemorações do 10 de Junho, que vão ser no Algarve, de onde era natural.
O cantor Nuno Guerreiro, que foi a voz da Ala dos Namorados, morreu esta quinta-feira aos 52 anos, em Lisboa.
Numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa “apresenta os seus sentidos pêsames à família de Nuno Guerreiro, (…) precocemente falecido”.
“Nuno Guerreiro, com cujo contributo contávamos na celebração do 10 de Junho em Lagos, marcou a música portuguesa nas últimas duas décadas”, lê-se na nota.
Nesta mensagem de pesar do chefe de Estado, refere-se que ele foi vocalista do grupo Ala dos Namorados “e nunca deixou de intervir no plano autárquico e nacional, incentivando jovens gerações, em particular em Loulé”.
Nascido em Loulé, em 1972, cidade onde atualmente vivia, Nuno Guerreiro tornou-se célebre como vocalista da Ala dos Namorados, na década de 1990, com temas como “Solta-se o beijo”, “Fim do mundo” ou “Loucos de Lisboa”.
De acordo com informação da HM Música, agência que o representava, mudou-se para Lisboa na adolescência, para estudar dança no Conservatório.
Participou em espetáculos dos Diva e de Carlos Paredes e no primeiro álbum de Rodrigo Leão, “Ave Mundi Luminar”.
Em 1992, Nuno Guerreiro juntou-se à Ala dos Namorados, banda criada por João Gil e Manuel Paulo, e da qual também fez parte José Moz Carrapa.
Ao longo de 30 anos, a banda editou oito álbuns de estúdio, dois álbuns ao vivo e uma compilação de “grandes êxitos”.
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