A 8ª edição do Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários APE/C.M. de Loulé já foi lançada, um galardão que veio colmatar uma lacuna existente em termos de valorização do estilo literário crónica, afirmando-se como uma referência no panorama das Letras em Portugal.
“Criado em 2016, ao abrigo de um acordo de entendimento celebrado entre a Associação Portuguesa de Escritores, entidade promotora, e o Município de Loulé, o patrocinador, este prémio visa distinguir a crónica, um género ainda pouco valorizado mas que ao longo dos anos tem vindo a ganhar destaque, sobretudo devido à publicação de textos na imprensa”, explica a autarquia em comunicado.
Esta iniciativa destina-se a galardoar anualmente uma obra em Português, de autor português, publicada em livro e em primeira edição, no ano anterior ao da sua entrega, nos domínios da crónica e dos dispersos literários reunidos em volume, ou seja, esta 8ª edição reporta-se a obras publicadas no ano de 2022.
As obras devem ser enviadas ao júri (Rua de S. Domingos à Lapa, 17 – 1200-832 Lisboa) até dia 10 de fevereiro. Os três elementos que compõem o júri disporão de trinta dias para deliberar, seguindo-se o anúncio do vencedor.
A entrega do Grande Prémio ao autor galardoado ocorrerá numa cerimónia integrada no programa comemorativo do Dia do Município, que este ano acontece a 18 de maio.
Ao vencedor será atribuído o valor pecuniário de 12 mil euros.
Já venceram este Grande Prémio importantes nomes da Literatura Portuguesa como José Tolentino Mendonça (“Que coisa são as nuvens”), Rui Cardoso Martins (Levante-se o Réu) Mário Cláudio (“A Alma Vagueante”), Pedro Mexia (“Lá Fora”), Mário de Carvalho (“O que eu ouvi na barrica das maçãs”) e Lídia Jorge (“Em Todos os Sentidos”)
No ano transato, foi a vez escritor luso-angolano José Eduardo Agualusa ter recebido o prémio, atribuído ao livro “O Mais Belo Fim do Mundo”.