A aldeia castromarinense vai ser o ponto central do festival, que é considerado “estratégico e promocional das tradições da serra” do Algarve e visa promover o “combate à desertificação” desse território, explicou a organização em comunicado.
Entre as atividades previstas estão “percursos pedestres, gastronomia, artesãos, música e teatro”, elencou a mesma fonte, considerando que estas atividades são os “ingredientes fundamentais para celebrar a serra e as tradições algarvias”.
“Os tons brancos e rosa das afamadas amendoeiras em flor voltam a pintar o barrocal e serra algarvia. A segunda edição do Festival das Amendoeiras em Flor acontece com um programa mais diversificado e um recinto maior”, acrescentou.
O Festival abre no dia 03 e, além da abertura institucional, o programa inclui animação de rua, a inauguração de uma exposição fotográfica sobre o incêndio que afetou Castro Marim, Vila Real de Santo António e Tavira, em 2021.
A mesma fonte destacou a realização de ‘workshops’ temáticos sobre pão, cestaria e plantação de amendoeiras, mas advertiu que, apesar de gratuitas, as atividades requerem inscrição obrigatória para quem quiser participar.
Estão ainda previstos quatro percursos pedestres, três de pequena rota, entre cinco e 11 quilómetros, todos os dias às 09:00”, e um, no dia 05, de 25 quilómetros, sob o tema A Grande Rota das Amendoeiras em Flor, acrescentou.
“Na música, o tributo ao acordeão com António Manuel e Ernesto Batista e Silvino Campos será complementado com a música popular de Raiz Lusa e pelo folclore do Grupo Etnográfico Amendoeiras em Flor e do Rancho Folclórico do Azinhal, entre outros artistas, referiu também a organização.
A gastronomia terá um dos pontos altos com a confeção de uma “torta de amêndoa gigante com 41 metros” pelo chefe Márcio Baltazar, com a colaboração da Escola de Hotelaria de Vila Real de Santo António.
Contudo, os visitantes terão como ponto central “um mercado de rua mais amplo” na localidade de Alta Mora, com “tasquinhas e “mais de 30 artesãos a recriar os ofícios do mundo rural”, assinalou ainda a organização.
Os organizadores sublinham o contributo dado à realização do evento por “mais de 100 voluntários”, que permitem dar corpo a uma iniciativa que os idosos residentes na localidade serrana “vivem intensamente e de forma orgulhosa” e que atrai público a uma zona afetada pelo envelhecimento e a desertificação.
A organização está a cargo da Associação Recreativa, Cultural e Desportiva dos Amigos da Alta Mora (ARCDAA), com o apoio do município de Castro Marim e a junta de freguesia de Odeleite.