










O concerto intimista do cabo-verdiano Tcheka agarrou ontem o público do princípio ao fim na Casa do Povo de Santo Estêvão, no concelho de Tavira.
O serão musical traduziu-se em momentos carregados de carácter e de sentimentos vários que transportaram o público para outros locais, em mais uma organização de sucesso da Casa do Povo de Santo Estêvão.
De salientar que este concerto aconteceu no âmbito dos Serões da Primavera que integram o programa municipal “Viva a Primavera” e contam com o apoio do Município de Tavira, da União de Freguesias de Santo Estêvão e Luz de Tavira bem como da Direcção regional de Cultura do Algarve.
Tcheka, nascido Manuel Lopes Andrade, em um pequeno local remoto na ilha de Santiago, Cabo Verde, em 20 de julho de 1973, criou um estilo único e requintado que é uma prova das influências globais que ele abraçou.
A sua essência é impossível de entender, quanto mais definir – ele não é nem modernista nem tradicionalista, e sua música resiste a qualquer categorização ou comparação fácil. Enquanto faz referência a vários géneros de Cabo Verde (batuku, funaná, finason, tabanka, morna e coladera), a música de Tcheka também é um cruzamento movimentado de pop brasileiro e africano, formas tradicionais, folk, jazz, blues, rock, literatura, antropologia e cinema. Nunca é apenas cabo-verdiano, e nunca é só música, mas é sempre cativante.
O quinto álbum de Tcheka, Boka Kafé, lançado em 2017, consiste em peças solo que destacam sua forma inimitável e domínio da guitarra e vocais inconfundíveis.
Com frequência tem actuado com o conceituado pianista português Mário Laginha.
Tcheka nos últimos anos tem actuado essencialmente no estrangeiro, Nova Iorque, Chicago, Singapura, Rio de Janeiro, São Paulo, Seul, Oslo, Frankfurt, entre muitos outros locais.
ÁLBUNS:
Boka Kafé (2017), Dor De Mar (2011), Lonji (2007), Nu Monda (2005) e Argui (2003).
“Nu Monda”
“Madalena”

Nasceu e viveu em Lisboa. Aos 10 anos de idade mudou-se e passou a residir na cidade de Tavira.
Sempre à procura de novos desafios, Miguel agarrou uma paixão antiga – a fotografia. Vivendo-a no início como um hobby, revela que a inspiração livre e natural por detrás da lente será fruto do seu trabalho final.
Daí nasceu o lema: “Feel Free Photography“
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