
oportunidade de apreciar as esculturas de Georg Scheele (Foto D.R.)
No âmbito das Comemorações do Dia da Vila, a autarquia de Monchique está a promover uma iniciativa que consiste em tornar a arte acessível a um público maior. Esta iniciativa, patente até 14 de junho, foca a premissa de que a arte exposta em local público, neste caso os Paços do Concelho, permite uma aproximação e um contato com um tipo de público que, à partida, não teria acesso a este tipo de cultura e lazer.
Desenvolver uma aproximação critica à arte, nas suas diversas manifestações, foi o mote de arranque para a Exposição “O que se mantém, quando tudo se foi?” de Georg Scheele.
Georg Scheele nasceu em 1961 na Alemanha. Escolheu o Algarve, especificamente Monchique para viver e trabalhar, escolheu o isolamento para desenvolver a sua própria linguagem artística. Um encontro com as formas abstractas através das peças de Henri Moore expostas numa pedreira de mármore italiana foram a inspiração inicial. No seu atelier de Monchique, Georg, um excelente artesão, começou a experimentar figuras abstractas. Nas suas mãos nasceram formas orgânicas em comunhão com a paisagem que o rodeava.
O que move Georg Scheele é a questão filosófica de todas as questões: “Quem sou eu”, que o leva à exploração do seu interior do que está em constante mudança e do que resta quando tudo o que acreditamos ser e no que o mundo consiste desapareceu.
Vive e trabalha em Portugal desde 1989, expõe os seus trabalhos na Alemanha, Portugal, Suécia, Escócia, Inglaterra e EUA e as suas peças estão em colecções de todo o mundo. Leilões de arte; Sotheby’s London, feiras de arte: Feira do Século XX de São Francisco, Feira de Arte Lisboa, Art Madrid.
(AC/CM)