A Primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou que o país venceu a batalha contra o novo coronavírus. Aos jornalistas de Wellington disse “não há grandes infeções locais na Nova Zelândia”.
A autarca explica que “para conseguir isso, precisamos rastrear os casos mais recentes e isso é como procurar uma agulha no palheiro”. No dia 11 de maio será avaliado se as restrições serão novamente reduzidas, tal como está a acontecer no resto do mundo, em datas diferentes.
A Nova Zelândia, um país que tem sido internacionalmente elogiado pela forma com está a lidar com a pandemia. Desde domingo, registou apenas um novo caso de infeção no seu território.
O país tomou decisões consideradas mais drásticas do que outros países desenvolvidos para combater a covid-19, como o confinamento de toda a população por um mês e o fechamento total de fronteiras. A Nova Zelândia construiu uma estratégia que buscava a eliminação do vírus e não a sua mitigação, como foi adotado por vários países europeus.
Em termos de comparação com a Europa, a Nova Zelândia procurou eliminar a curva e não achata-la, como tem vindo a ser aposta pelos Governos. De 2 a 9 de abril, notou-se uma diminuição significativa dos casos no país, como revela a BBC numa publicação que utiliza a Organização Mundial de Saúde como fonte.
Estratégias diferentes, que esperemos que conduzam ao mesmo resultado: o regresso à normalidade assim que possível.
Portugal registava este domingo 903 mortos associados à covid-19, mais 23 do que no sábado, e 23.864 infetados (mais 472), indica o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).