









O presidente da Câmara Municipal de Albufeira, o da Câmara Municipal de Loulé e a da Câmara Municipal de Silves reuniram-se, no dia 8 de fevereiro, em Paderne e apresentaram o projeto Geoparque Algarvensis, num evento que o POSTAL acompanhou.
O principal objetivo do evento foi promover o projeto, mas também dar a conhecer às pessoas o que é um geoparque e as dinâmicas sociais e económicas que se podem estabelecer num território geoparque com o selo da UNESCO.
O projeto visa dar uma nova vida ao território abrangido, tornando-o num destino apetecível para viver, visitar e investir de modo sustentado.
O presidente da Câmara Municipal de Albufeira, José Carlos Rolo, explicou como surgiu a ideia da integração de Albufeira nesta candidatura. “Estava eu calmamente sentado no gabinete de Albufeira e recebi uma chamada do meu amigo Vítor Aleixo, a perguntar se Albufeira estaria interessado em fazer parte de uma candidatura a uma coisa que era um geoparque aqui na zona centro do Algarve”.
“Disse-me ele que já estava em contacto com a Câmara de Silves e entenderam que ficaria incompleto se não tivesse também esta parte da zona de Paderne. Aceitei com grande satisfação”, prosseguiu.
José Carlos Rolo falou ainda da relevância do geoparque, referindo que “é importante para a zona do interior, às vezes tão desprezada e desertificada, pois pode potenciar que mais pessoas venham visitar. O facto de haver pessoas em movimento potência determinado tipo de vivências e empreendimentos, do ponto de vista turístico, económico e da restauração”.
Já a presidente da Câmara Municipal de Silves, Rosa Palma, tratou de valorizar as pessoas: “Antes de ouvir as rochas, queremos ouvir as gentes locais. É por isso que estamos a fazer esta exposição. Queremos a envolvência das pessoas.”
“Trata-se de valorizar o interior. É um projeto feito com as pessoas, todas as pessoas e não só aquelas com licenciaturas e doutoramentos”, concluiu.
Por fim, Vítor Aleixo, presidente do município de Loulé, acrescentou que é “um projeto muito ambicioso, de importância mundial porque é sobre tutela da Unesco”.
“Acreditamos que esta candidatura, quando se concretizar, vai ser um êxito”, disse ainda.