A Scotland Yard prepara-se para arquivar, ainda este ano, a investigação ao desaparecimento de Madeleine McCann, avança o jornal The Sun. Esta decisão implica que o principal suspeito, Christian Brueckner, não deverá ser acusado.
“O fim da Operação Grange está à vista. Prevê-se que o trabalho da equipa esteja concluído até ao outono. Não há neste momento planos para prosseguir com a investigação”, indicou uma fonte ao jornal britânico.
A “Operação Grange” – nome pela qual ficou conhecida – foi lançada em maio de 2011, quatro anos após o desaparecimento de Maddie, depois de Kate, a mãe da menina britânica, ter escrito uma carta ao primeiro-ministro David Cameron a pedir que a polícia britânica abrisse uma investigação.
O arquivamento do caso estará relacionado com a incapacidade de as autoridades britânicas provarem que Christian Brueckner é culpado pelo desaparecimento de Maddie.
O pedófilo alemão tornou-se o principal suspeito do caso depois das autoridades alemãs garantirem ter “provas concretas” do seu envolvimento. Em 2019, Christian foi condenado a sete anos de prisão, na Alemanha, por ter violado uma mulher de 72 anos em Portugal. Já havia sido também condenado por crimes contra menores.
De acordo com o The Sun, o financiamento da “Operação Grange” será interrompido, o que precipitará o arquivamento do processo. No total, os custos com a investigação deverão superar os 15 milhões de euros.
Kate e Gerry McCann, os pais de Maddie, já terão sido informados do encerramento do caso, que continua a ser tratado pela polícia britânica como desaparecimento, apesar das autoridades alemãs acreditarem que Madeleine foi assassinada.
Madeleine McCann desapareceu há 15 anos, a 3 de maio de 2007, do apartamento onde passava férias com a família na Praia da Luz, no Algarve. Tinha três anos.
- Texto: SIC Notícias, televisão parceira do POSTAL