O Agrupamento 100 – Tavira do Corpo Nacional de Escutas, conquistou, no passado dia 8 de janeiro, mais uma meta na sua história, celebrando os 60 anos da data da sua filiação.
O fim de semana teve momentos de grande animação e várias foram as dinâmicas e atividades desenvolvidas e pensadas de forma a que elementos, dirigentes, pais e até antigos escuteiros e antigos dirigentes pudessem, de alguma forma, celebrar também esta data especial, recordando momentos importantes destes últimos 60 anos, transmitindo-os aos mais novos.


“A filiação de um agrupamento é marcada pela publicação em Ordem de Serviço Nacional (documento oficial do CNE publicado mensalmente) do número atribuído ao agrupamento, que na altura foi o 100 de Tavira, oficialmente o segundo agrupamento de escutismo católico na Região do Algarve e o centésimo a nível nacional”, explica Luís Santos, chefe do Agrupamento 100, em comunicado.
As celebrações dos 60 anos do Agrupamento iniciaram-se em janeiro deste ano e culminaram no passado domingo numa atividade de fim de semana.
Durante este período foram várias as dinâmicas realizadas, com publicações regulares nas redes sociais onde, mensalmente, era partilhado um pouco mais da histórico do agrupamento, com o concursos de distintivos comemorativo dos 60 anos entre os elementos, com atividades onde se realizaram autênticas viagens no tempo, mostrando aos elementos antigas peças de fardamento, distintivos e partilhando histórias do passado, recordando alguns dos momentos mais marcantes da passagem do Escutismo por Tavira.


“Um dos objetivos dos dirigentes foi que esta data fosse celebrada plenamente, por todos e com todos”, salienta Luís Santos, acrescentando que “foi com esse objetivo em mente que se começaram a idealizar as atividades e os momentos pensados para o passado dia 8 de janeiro”.
“Ficou claro, desde o início, que esta seria uma data a celebrar não só pelo agrupamento mas por todos os que por ele passaram, ou que connosco colaboraram e que, de certa forma, fizeram e fazem parte da história destes 60 anos. Convites foram feitos a antigos escuteiros, antigos dirigentes, pais e familiares e à própria comunidade e paróquia de Tavira, cujo apoio tem sido absolutamente fundamental ao longo destas décadas”, conta o chefe do Agrupamento.
A atividade teve início na cidade de Tavira, onde os escuteiros fizeram um jogo, convivendo de perto com a população. A noite já foi passada no Campo Escutista e em modo de preparação para o grande dia.


No domingo, o dia arrancou com a recepção de dezenas de pais e antigos escuteiros no Campo Escutista de Tavira que arregaçaram mangas e, juntamente com os nossos elementos, realizaram a plantação de 60 árvores, uma árvore por cada ano de vida do agrupamento.
Ao final da manhã, elementos, dirigentes, pais e comunidade reuniram-se na Capela da Cruz, no CET, para a eucaristia celebrada pelo Assistente de Agrupamento, onde elementos da várias secções (dos 6 aos 22 anos) realizaram a sua promessa de lobito e de escuteiro, tornando desta forma o dia ainda mais especial para todos.
O dia continuou com um almoço partilhado onde não faltou animação, partilha de muitas histórias e momentos memoráveis, onde velhos amigos se reviram.


“O Agrupamento quis celebrar este dia com todos os antigos escuteiros do 100 de Tavira, com os pais dos elementos e também com entidades fundamentais nos alicerces de um agrupamento, tendo contado, com a presença da presidente da Câmara Municipal de Tavira e com o presidente da União de Freguesias de Tavira”, refere o chefe do Agrupamento.
São 60 anos de filiação, 6 décadas de acampamentos, atividades e noites ao luar, milhares de fogueiras, centenas de jovens que viveram o ideal do fundador do escutismo, Baden Powell, e cujas vidas foram, para sempre, marcadas e moldadas pelos valores e ideais que, há 60 anos, três senhores começaram a divulgar pela cidade de Tavira.


Várias gerações, através do método escutista, puderam tornar-se melhores cidadãos, com valores importantes para uma sociedade justa e preocupada com temáticas como a conservação ambiental, a vida em comunidade e o respeito pelo outro e pela diferença.
“Apenas podemos desejar que o próximo grande aniversário seja celebrado de forma tão especial como este, e que venham muitos, muitos mais anos de vida”, conclui Luís Santos.

