O cantor e compositor Dino D’Santiago aceitou ser mandatário de Luís Marques Mendes para a área da Cultura, Diversidade e Inclusão, anunciou hoje a candidatura do social-democrata às eleições presidenciais de 18 de janeiro.
Dino D’Santiago, cujo nome completo é Claudino Jesus Borges Pereira, é natural de Quarteira, no distrito de Faro, e filho de imigrantes cabo-verdianos. Segundo a candidatura, “tem-se destacado na música mas também em atividades culturais e sociais”, sendo recordado igualmente que o artista recebeu, em 2023, a Medalha de Mérito Cultural atribuída pelo Ministério da Cultura.
“A distinção significou o reconhecimento do contributo para a criação musical em língua portuguesa e para a sua projeção no mundo; do seu papel na promoção do diálogo cultural entre os povos que falam português; e do empenho que colocou defesa da igualdade e no combate a todo o tipo de discriminação”, refere a mesma nota distribuída à comunicação social.
A candidatura destaca ainda que Dino D’Santiago é um dos fundadores do projeto de dinamização cultural “Sou Quarteira”, iniciativa que tem contribuído para valorizar a identidade, a juventude e a criatividade da cidade algarvia.
O cantor, músico e compositor cresceu no Bairro dos Pescadores da vila algarvia, onde iniciou a ligação à música, primeiro como elemento do coro da igreja local, mais tarde como compositor e criador das suas próprias canções, em espetáculos de rap.
Recebeu a Medalha de Mérito da Câmara Municipal de Loulé, foi premiado pelos Cabo Verde Music Awards, e tem o recorde dos prémios Play da Música Portuguesa. Em 2010, o projeto Nu Soul Family ganhou o MTV Europe Music Award para Melhor Artista Português.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, marcou eleições presidenciais para 18 de janeiro de 2026. Luís Marques Mendes é o candidato apoiado pelo PSD.
Além de Marques Mendes, anunciaram candidaturas às eleições presidencais António Filipe (com o apoio do PCP), António José Seguro (apoiado pelo PS), André Ventura (apoiado pelo Chega), Catarina Martins (apoiada pelo BE), Henrique Gouveia e Melo, João Cotrim Figueiredo (apoiado pela Iniciativa Liberal) e Jorge Pinto (apoiado pelo Livre), entre outros.
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