A cabeça de lista do Chega à Junta de Freguesia de Moncarapacho, Janete Serrano, emitiu um comunicado a reagir às declarações divulgadas após a reunião de instalação da Junta, considerando que “algumas das informações nele contidas não correspondem à verdade dos factos”.
Segundo a dirigente, “o Chega nunca ‘exigiu’ lugares de topo como condição para qualquer entendimento”. Pelo contrário, garante, “apresentámos propostas razoáveis e construtivas, com o objetivo de assegurar uma governação equilibrada e representativa da vontade dos moncarapachenses”.
De acordo com Janete Serrano, essas propostas foram rejeitadas pelo PSD, que “optou por não negociar, limitando-se a solicitar o nosso voto favorável ou abstenção, sem qualquer base de entendimento político ou programático”.
A candidata recorda que, apesar de o PSD ter vencido as eleições, “não obteve maioria absoluta, o que significa que a governação da freguesia deve resultar do diálogo e da cooperação entre as forças eleitas, não de imposições unilaterais”.
“A democracia é, precisamente, o exercício da vontade popular através da representatividade. Assim como o Sr. Jorge Pereira tem o direito de apresentar a sua lista, eu, enquanto cabeça de lista do Chega e representante dos nossos eleitores, tenho o dever de votar em consciência e defender as posições daqueles que confiaram em nós”, afirmou.
Janete Serrano sublinha que o compromisso do Chega “é com o povo de Moncarapacho, e não com cargos ou interesses partidários”, reafirmando que o partido “continuará aberto ao diálogo sério e responsável, sempre que este respeite os princípios da transparência e da boa-fé”.
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