Paulo Paulino, presidente da Câmara Municipal de Alcoutim, reuniu-se esta quarta-feira com o Conselho de Administração da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Sotavento Algarvio devido ao anúncio da insitutição bancária de encerramento parcial das agências em Alcoutim (às segundas, quartas e sextas-feiras) e Martim Longo (às terças e quintas-feiras), a partir do próximo dia 5 de agosto.
A decisão de reduzir o horário de funcionamento das agências gerou grande preocupação entre os munícipes, que dependem destes serviços financeiros para as suas atividades diárias e para o sustento da economia local.
Durante a reunião, o presidente Paulo Paulino destacou “a importância vital destas agências para a comunidade”, sublinhando que “em áreas rurais como Alcoutim e Martim Longo, o acesso a serviços bancários é já limitado, tornando a continuidade do serviço essencial para a população local, em especial para os empresários e agricultores.”
O Conselho de Administração justificou a medida com base “numa análise de rentabilidade e na escassez de pessoal disponível, fatores que, segundo eles, tornaram necessário o ajustamento do horário de funcionamento”.
O presidente da Câmara apelou “ao Conselho de Administração para reconsiderar a decisão, alertando que o encerramento parcial das agências não apenas prejudica a conveniência dos clientes, mas também pode ter sérias consequências para a coesão social e o desenvolvimento económico da região”.
Paulo Paulino defendeu que “é crucial encontrar soluções que equilibrem a sustentabilidade financeira da instituição com a necessidade de manter um serviço acessível e eficaz para todos os residentes”.
A Câmara Municipal de Alcoutim reitera “o seu compromisso em colaborar com a Caixa de Crédito Agrícola e outras partes interessadas para explorar alternativas viáveis que minimizem os impactos negativos desta decisão sobre a população”.
A autarquia reforça, em comunicado, que continuará “a trabalhar ativamente para garantir que todos os residentes e empresas da região tenham acesso contínuo aos serviços financeiros essenciais”.
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