Francisco Amaral foi este domingo reeleito presidente da Câmara Municipal de Castro Marim com maioria absoluta e quase 60% dos votos.
As eleições intercalares foram provocadas pela demissão em bloco do executivo municipal liderado pelo presidente da autarquia, Francisco Amaral devido ao alegado “bloqueio” da “coligação informal” composta por PS e movimento independente Castro Marim Primeiro (CM1), liderado pelo seu antecessor no cargo e antigo colega de partido, José Estevens.
A coligação PSD/CDS-PP obteve 1953 votos (59,82%) e passou de dois para três mandatos: Francisco Amaral, Filomena Sintra e Victor Rosa.
O PS obteve 1125 votos (34,46%) e elegeu novamente dois mandatos com lista liderada por Célia Brito e Vítor Esteves.
A CDU obteve 113 votos (3,46%), sem eleitos para o executivo na lista liderada por Nuno Osório.
A maioria absoluta de Francisco Amaral, que ficou apenas a 2% de eleger um quarto mandato, corresponde ao seu objetivo ao ter pedido a demissão no passado mês de abril para provocar eleições intercalares.
Apesar de continuar a não ter o apoio da maioria na assembleia municipal, já que as eleições foram apenas para o órgão executivo e não para a Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia, os apoiantes de Francisco Amaral disseram ao POSTAL que acreditam que “este claro reforço irá permitir uma melhor governabilidade dos destinos de Castro Marim”.
Com uma abstenção de 44,18% e 1% em votos em branco e em votos nulos dos 5.849 eleitores inscritos, foram às urnas 3.265 votantes.