A Segurança Social emitiu um alerta sobre uma nova tentativa de fraude por SMS que está a circular, procurando enganar cidadãos com mensagens relacionadas com “supostas dívidas”. Estas mensagens têm como objetivo obter valores de forma ilegítima, explorando a confiança dos destinatários.
Como funciona a fraude?
De acordo com a entidade, as mensagens incluem detalhes aparentemente credíveis, como uma referência, entidade e valor devido. Um exemplo divulgado pela Segurança Social refere-se ao seguinte conteúdo:
“Remetente: Seg.social; Entidade: 11249; Referência: 506133385 e valor: 1469.85 euros.”
Apesar do formato profissional, estas mensagens não são enviadas pela Segurança Social e constituem uma tentativa de fraude, na qual os autores procuram enganar os destinatários para que façam pagamentos indevidos.
Alerta oficial da Segurança Social
A Segurança Social sublinha que este tipo de comunicação é fraudulento e apela à vigilância. Em comunicado no seu site oficial e na rede social X (antigo Twitter), a entidade esclareceu:
- As comunicações legítimas da Segurança Social sobre dívidas nunca são feitas através de mensagens SMS com referências de pagamento;
- Se existir uma dívida, a informação pode ser confirmada diretamente junto dos serviços oficiais, através do contacto 300 036 036 ou nas plataformas digitais oficiais da Segurança Social.
Como identificar e evitar fraudes deste tipo?
A Segurança Social e especialistas em cibersegurança recomendam os seguintes passos para identificar e evitar cair neste tipo de esquemas:
- Verificar a fonte: Confirme sempre junto das autoridades competentes ou canais oficiais a autenticidade de mensagens relacionadas com dívidas ou pagamentos.
- Evitar clicar em links desconhecidos: Não aceda a qualquer link ou anexo incluído na mensagem.
- Ignorar solicitações de pagamento não esperadas: Não faça transferências bancárias ou pagamentos sem confirmar previamente a veracidade da mensagem.
- Denunciar mensagens suspeitas: Caso receba uma mensagem deste tipo, reporte-a às autoridades competentes, como a Polícia Judiciária, e ao Centro Nacional de Cibersegurança.
O que fazer se já tiver sido vítima?
Se, inadvertidamente, efetuou um pagamento ou forneceu informações pessoais, é essencial:
- Contactar o banco imediatamente para tentar cancelar a transação;
- Alertar as autoridades policiais, fornecendo todos os detalhes disponíveis;
- Monitorizar a sua conta bancária para identificar atividades suspeitas.
Vigilância e educação são essenciais
A fraude por SMS é uma prática que tem vindo a crescer nos últimos anos, com os autores a tirarem partido da confiança nas instituições públicas e de mensagens aparentemente legítimas. A Segurança Social reforça a importância de verificar qualquer comunicação que envolva solicitações de pagamento, alertando que o contacto direto com os serviços oficiais é sempre o melhor caminho para confirmar a veracidade de qualquer mensagem.
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