Número de novos casos volta a superar os 6000, pela primeira vez desde sábado
– Expresso
O boletim desta quinta-feira da Direção-Geral da Saúde (DGS) regista 82 óbitos (mais 11 do que na quarta-feira e o terceiro valor mais alto de sempre) e 6383 novos casos de covid-19 em Portugal. Após quatro dias abaixo dos 5000 casos (entre sábado e quarta-feira), a fasquia dos seis milhares volta a ser ultrapassada.
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 4.209 mortes e 280.394 casos de infeção pelo novo coronavírus, estando hoje ativos 82.241 casos, mais 1.713 do que na quarta-feira.
Relativamente aos internamentos hospitalares, o boletim epidemiológico da DGS revela que estão internadas 3.192 pessoas (menos 59 do que na quarta-feira), das quais 516 em cuidados intensivos (menos uma nas últimas 24 horas). O documento dá também conta de mais 4588 recuperados. Há agora 82241 casos ativos identificados, mais 1713 do que nas últimas 24 horas.
Das 82 mortes registadas nas últimas 24 horas, 43 ocorreram na região Norte, 26 na região de Lisboa e Vale do Tejo, seis na região Centro, quatro no Alentejo, uma no Algarve e duas nos Açores.
LISBOA E VALE DO TEJO COM MAIS 600 CASOS DO QUE NA QUARTA-FEIRA, CENTRO COM PIOR DIA DE SEMPRE
Pelo 50.º dia consecutivo, o Norte é o território que concentra mais novos casos a nível nacional: 3414, ou seja, 53,5% do total nacional – é a percentagem mais baixa dos últimos 10 dias.
Em Lisboa e Vale do Tejo há um grande crescimento do número de novos casos face a quarta-feira: passa-se de 1177 para 1782 (27,9% do total nacional). Por seu lado, o Centro tem o pior dia de sempre: 964 (15,1%), bem acima do anterior pico (799, a 20 de novembro).
O Alentejo regista 87 casos (2,1% do total nacional.), o Algarve 85 (1,3%), os Açores 35 (0,6%) e a Madeira 16 casos (0,3%).
Na Região Autónoma dos Açores foram registados 35 novos casos nas últimas 24 horas, somando 879 infeções detetadas e 17 mortos desde o início da pandemia.
A Madeira registou 16 novos casos nas últimas 24 horas, contabilizando 842 infeções e dois óbitos.
A DGS refere também que as autoridades de saúde têm em vigilância 81.367 contactos, menos 579 em relação a quarta-feira, e que foram dados como recuperados mais 4.588 doentes, num total acumulado de 193.944 desde o início da pandemia.
No boletim, a Direção-Geral da Saúde precisa que a 16 de novembro houve uma atualização do sistema de tecnologia de análise de dados provenientes do SINAVE (Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica), tendo sido atualizado o número cumulativo de casos confirmados e recuperados nessa data.
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.
O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 123.820 homens e 151.574 mulheres, de acordo com os casos declarados.
O boletim de hoje refere que há 5.000 casos confirmados de sexos desconhecidos que se encontram sob investigação, uma vez que estes dados não são fornecidos de uma forma automática.
Do total de vítimas mortais, 2.181 eram homens e 2.028 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.422.951 mortos resultantes de mais de 60,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Os casos Covid-19 no Algarve
Ao que o POSTAL apurou até 12 de novembro (há 14 dias), o total de casos confirmados Covid-19 elevava-se a 3803 (DGS apresenta hoje 5.036, mais 85), com 41 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 44, mais uma hoje).
Até à data de quinta-feira, dia 12 de novembro, os concelhos de Faro [223], Portimão [215], Loulé [186] e Albufeira [149] apresentavam o maior número de casos ativos confirmados [ver quadro].
O número de casos ativos e de recuperados por concelho estão no gráfico a cima.
Lamentavelmente, DGS e ainda uma maioria das autarquias algarvias deixaram de publicar regularmente os números Covid-19 por concelho de casos, o que dificulta perceber a evolução diária na região.
Estes dados baseiam-se nas informações disponíveis da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias que disponibilizam essa informação, quer oficialmente, quer oficiosamente.
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Mais de 1,42 milhões de mortos no mundo desde início da pandemia
A pandemia da covid-19 já causou pelo menos 1.422.951 mortos no mundo desde que o novo coronavírus foi descoberto em dezembro na China, indicou hoje o balanço diário realizado pela agência France-Presse (AFP) com base em fontes oficiais.
Mais de 60.427.590 casos de infeção com o novo coronavírus (SARS-Cov-2) foram diagnosticados oficialmente no mesmo período no mundo, dos quais pelo menos 38.532.900 são pessoas consideradas como recuperadas e curadas, de acordo com os dados reunidos pela agência internacional.
Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 12.351 mortes e 635.138 novos casos da doença covid-19 em todo o mundo, segundo a AFP.
A agência noticiosa francesa sublinha que o número de casos diagnosticados só reflete, contudo, uma fração do número real de infeções.
Alguns países só testam os casos graves, outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de limitadas capacidades de despistagem.
Os países que registaram mais mortes no último dia foram, e de acordo com os respetivos balanços, os Estados Unidos da América (EUA) com 2.439 óbitos, o México (858) e Itália (722).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 262.283 mortes entre 12.778.254 casos recenseados, segundo o balanço da universidade norte-americana Johns Hopkins.
No mesmo país, pelo menos 4.835.956 pessoas foram declaradas como curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 170.769 mortos em 6.166.606 casos, a Índia com 135.223 mortos (9.266.705 casos), o México com 103.597 mortos (1.070.487 casos) e o Reino Unido com 56.533 mortos (1.557.007 casos).
Ainda entre os países mais afetados, a Bélgica é o que conta com mais mortos em relação à sua população, com 138 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido pelo Peru (108), Espanha (94) e Itália (86).
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau) declarou oficialmente um total de 86.490 casos (21 novas infeções nas últimas 24 horas), bem como 4.634 mortes (nenhuma no último dia) e 81.550 recuperações.
Por regiões, a América Latina e as Caraíbas totalizavam até hoje (às 12:00 hora de Lisboa) 440.211 mortes em 12.673.887 casos de infeção, a Europa 390.074 mortes (17.166.670 casos), os Estados Unidos e o Canadá 273.972 mortes (13.123.532 casos), a Ásia 190.919 mortes (12.110.417 casos), o Médio Oriente 76.191 mortes (3.214.016 casos), a África 50.643 mortes (2.108.855 casos) e a Oceânia 941 mortes (30.221 casos).
Duas mortes e 38 casos positivos no Lar de Ligares em Freixo de Espada à Cinta
O Lar Monsenhor Júlio Martins, em Ligares, Freixo de Espada à Cinta, distrito de Bragança, registou hoje a morte de duas idosas e tem 38 casos de infeção por SARS-CoV-2, entre utentes e funcionários, disse fonte da instituição.
“Nas últimas horas temos a registar a morte de duas mulheres, de 84 e 94 anos, vítimas de covid-19 e que tinham outras patologias associadas”, afirmou a irmã Maria José Oliveira, responsável por aquela unidade social de caris religioso.
Segundo a responsável, o lar, que é gerido pelas Servas Franciscanas de Jesus Sacramentado, tem 28 utentes e 10 funcionários infetados com o novo coronavírus.
“Todos os utentes infetados estão estáveis e assintomáticos”, acrescentou.
O primeiro caso positivo para o novo coronavírus naquela instituição foi registado em 12 de novembro, o que motivou a realização de uma reunião de emergência no dia seguinte e que juntou vários organismos e forças de segurança.
“Após uma primeira testagem a 33 utentes, 30 deram positivo para o novo coronavírus, e mais seis funcionários e a diretora do lar (…). O primeiro caso de infeção foi detetado após teste realizado a uma colaboradora”, indicava à data o presidente da junta de freguesia de Ligares, Ademar Bento.
Segundo responsáveis pelo lar, numa segunda testagem o número de funcionários infetados subiu para uma dezena.
Segundo Maria José Oliveira, uma Equipa de Emergência da Segurança Social tem ajudado a prestar apoio, tratando-se de “uma pequena ajuda”, mas que foi preciosa.
“Neste contexto, procedemos a contração de mais pessoal auxiliar e contámos com ajudas de funcionárias do lar para continuar a normalizar a situação vivida”, concretizou.
O lar particular Monsenhor Júlio Martins já foi desinfetado pelos bombeiros de Freixo de Espada à Cinta.
Segundo o último boletim epidemiológico emitido na quarta-feira pela Unidade de Saúde Local (ULS) Nordeste, o concelho de Freixo de Espada à Cinta regista 125 casos ativos de infeção pelo novo coronavírus, que provoca a covid-19.
Portugal contabiliza pelo menos 4.127 mortos associados à covid-19 em 274.011 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
O país está em estado de emergência desde 09 de novembro e até 08 de dezembro, período durante o qual há recolher obrigatório nos concelhos de risco de contágio mais elevado.
Durante a semana, o recolher obrigatório tem de ser respeitado entre as 23:00 e as 05:00, enquanto nos fins de semana e feriados a circulação está limitada entre as 13:00 de sábado e as 05:00 de domingo e entre as 13:00 de domingo e as 05:00 de segunda-feira.
‘Task force’ tem 30 dias para definir todo o plano de vacinação
A ‘task-force’ criada pelo Governo para coordenar todo o plano de vacinação contra a covid-19, desde a estratégia de vacinação à operação logística de armazenamento, distribuição e administração das vacinas, tem um mês para definir todo o processo.
Segundo o despacho publicado hoje em Diário da República, assinado pelos ministros da Defesa Nacional, Administração Interna e Saúde, esta task-force tem um mandato de seis meses, renovável em função do progresso da operacionalização da vacinação contra a covid-19.
A ‘task-force’ tem um núcleo de coordenação, liderado pelo ex-secretário de Estado Francisco Ramos e que inclui elementos da Direção-Geral da Saúde, Infarmed e dos ministérios da Defesa Nacional e da Administração Interna e conta com o apoio técnicos de diversas estruturas.
O Estado-Maior-General das Forças Armadas, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I. P. (INÇA), os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) e o Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) são as entidades de apoio técnico.
Ao núcleo de coordenação da task-force compete entregar em 30 dias todos os documentos necessários para definir na totalidade o plano de vacinação contra a covid-19, tanto do ponto de vista da logística (armazenamento e distribuição das diferentes vacinas), como da estratégia de vacinação (identificação dos grupos alvo prioritários, administração e seguimento clínico de resultados e reações adversas).
Deve ainda definir um plano de comunicação com a população sobre a vacinação contra a covid-19, “tendo em vista a disponibilização de informação, de forma objetiva, clara e transparente sobre o processo”, refere o despacho.
Tem ainda de articular com os organismos responsáveis nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores todos os aspetos necessários à concretização do plano de vacinação contra a covid-19 naquelas regiões.
“A ‘task force’ pode promover audição de organismos relevantes, como associações públicas profissionais e, sempre que entender necessário, solicitar o apoio de outros peritos ou de outras instituições para o desenvolvimento dos trabalhos a realizar”, acrescenta o despacho.
Os elementos que participam na ‘task force’ não auferem qualquer remuneração pelo exercício das suas funções.
Na semana passada, o primeiro-ministro revelou que Portugal estava preparado para comprar cerca de 16 milhões de doses de três vacinas contra a covid-19 e adiantou que Bruxelas prepara um combate às campanhas de desinformação em relação à vacinação.
Numa conferência de imprensa no final da cimeira de chefes de Estado e de Governo sobre o combate à covid-19, que decorreu por videoconferência, António Costa disse que as vacinas serão distribuídas simultaneamente em todos os Estados-membros e nas mesmas condições.
No caso de Portugal segundo António Costa, “relativamente a três das vacinas, já estão definidas as doses a comprar: numa 6,9 milhões, em outra 4,6 milhões e, na terceira, 4,5 milhões”.
África com mais 332 mortes e mais 14.652 casos
África registou 332 mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas, alcançando um total de 50.628 vítimas mortais causadas pelo novo coronavírus, que já infetou 2.106.931 pessoas, mais 14.652 casos, segundo dados oficiais.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de recuperados no mesmo período foi de 10.410, para um total de 1.781.744, nos 55 membros da organização.
O maior número de casos de infeção e de mortos regista-se na África Austral, com 870.650 casos e 22.825 vítimas mortais. Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza um total de 775.502 casos de infeção e 21.201 mortes.
Com 708.018 pessoas infetadas e 18.716 vítimas mortais, o Norte de África é a segunda zona mais afetada pela pandemia.
A África Oriental contabiliza 260.623 casos e 5.053 mortos, na África Ocidental, o número de infeções é de 203.234, com 2.850 mortos, enquanto a África Central regista 64.406 casos e 1.184 óbitos, o mesmo número de quarta-feira.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.585 mortos e 114.107 infetados, seguindo-se Marrocos, que contabiliza 5.539 vítimas mortais e 333.506 casos de infeção.
Entre os seis países mais afetados estão também a Argélia, que regista 78.025 infeções e 2.311 mortos, a Etiópia, que contabiliza 107.109 casos de infeção e 1.664 vítimas mortais, e a Nigéria, com 66.805 infetados e mantém os mesmos 1.169 mortos.
Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Angola regista 340 óbitos e 14.821 casos, seguindo-se Moçambique (128 mortos e 15.302 casos), Cabo Verde (104 mortos e 10.400 casos), Guiné Equatorial (85 mortos e 5.146 casos), Guiné-Bissau (43 mortos e 2.422 casos) e São Tomé e Príncipe (17 mortos e 981 casos).