A utilização de radares de velocidade é uma das maneiras mais eficazes de monitorizar a velocidade excessiva dos veículos. Para essa finalidade, existem diversos tipos de radares. Recentemente foram instalados um novo tipo de radares, os de velocidade média. Será que o comportamento de travar antes dos radares de velocidade evita que disparem? Tudo depende de que tipo de radares estamos a falar. Saiba mais agora neste artigo.
Os radares já não são uma novidade para os portugueses. No entanto, entraram, no dia 13 deste mês, em funcionamento nas estradas portuguesas, 37 novos radares, dos quais 12 com capacidade de leitura de velocidade média e instantânea.
A juntar-se a estes, um grupo de outros 25 equipamentos estará pronto para, em breve, também entrar em funcionamento.
Tal como avança a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), esta atividade resulta do lançamento da campanha “Os radares salvam vidas”. A organização anuncia, ainda, que com esta ação o Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO) “duplica a sua capacidade, de 61 para 123 Locais de Controlo de Velocidade (LCV)”.
Ainda segundo a ANSR a campanha “Os radares salvam vidas”, tem como objetivo “dar a conhecer os locais onde os novos radares do Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO) estão colocados, para que todos os que circulam nas estradas e nas ruas conheçam previamente estes locais e cumpram, em todas as situações, com os limites de velocidade, protegendo não só a sua vida, mas também a da sua família e a dos outros”.
Os novos radares de controlo de velocidade média entre dois pontos representam uma inovação em Portugal, permitindo detectar condutores que travam apenas em frente ao radar e aceleram logo em seguida. Esses novos radares conseguem ainda medir simultaneamente a velocidade de vários veículos quando circulam lado a lado ou a uma distância reduzida entre si.
A propósito da implementação dos novos radares, a ANSR apresenta na sua página na Internet a forma de os identificar – H43 – Velocidade instantânea e H42 – Velocidade média – para que na estrada os condutores tenham uma noção de que estão a aproximar-se de zonas vigiadas por radar.
No mesmo sítio pode, ainda, ter-se a noção do que são e como funcionam estes radares:
- Radar de Velocidade Instantânea – Equipamento que fiscaliza a velocidade praticada por cada condutor através da medida da velocidade instantânea do respetivo veículo, ou seja, a velocidade do veículo no instante em que passa no local de controlo de velocidade.
- Radar de Velocidade Média – Equipamento que fiscaliza a velocidade média praticada pelos condutores através da medição do tempo que o veículo demora a percorrer uma determinada distância.
Ainda no sítio referenciado, a ANSR explica o propósito do SINCRO, sistema implementado em 2016, a nível nacional, o porquê da seleção dos locais onde estão colocados os radares e um mapa de Portugal onde, através da escolha da estrada, concelho ou distrito o utilizador pode ficar a saber onde os equipamentos de controlo de velocidade estão colocados.
Pode encontrar os novos radares nestas localizações
Os novos equipamentos estão instalados em quatro autoestradas, três estradas nacionais e em dois itinerários complementares:
- Autoestradas:
- A1 – Santarém (65,2 quilómetros) e Mealhada/Anadia (217,4 quilómetros);
- A25 – Águeda (42,5 quilómetros);
- A3 – Braga (38,1 quilómetros) e Trofa (16,9 quilómetros);
- A42 – Paços de Ferreira (9,1 quilómetros);
- Estradas Nacionais:
- EN10 – Montijo (75,7 quilómetros) e Vila Franca de Xira (110,7 quilómetros);
- EN109 – Figueira da Foz (100,7 quilómetros);
- EN211 – Marco de Canaveses (1,4 quilómetros);
- Itinerários complementares:
- IC19 – Sintra (8,2 quilómetros);
- IC2 – Loures (9,8 quilómetros).
Entretanto, fique a conhecer igualmente, os radares de velocidade instantânea instalados em autoestradas, estradas nacionais e itinerários complementares:
- Autoestradas:
- A1 – Vila Nova de Gaia (292,9 km) e Vila Nova de Gaia (292,4 km);
- A2 – Albufeira (233,1 km);
- A44 – Vila Nova de Gaia (4,5 km)
- A7 – Guimarães (33,3 km; 33,7 km).
- Estradas Nacionais:
- EN101 – Guimarães (110,7 km);
- EN103 – Barcelos (22,9 km);
- EN105 – Santo Tirso (20 km);
- EN109 – Figueira da Foz (110,4 km);
- EN119 – Benavente (28 km)
- EN125-10 – Faro (1,4 km),
- EN14 – Maia (6,1 km);
- EN18 – Belmonte (19,6 km);
- EN206 – Fafe (46 km);
- EN234 – Nelas (88,7 km);
- EN251 – Coruche (39,2 km);
- EN252 – Palmela (5,2 km; 9 km);
- EN260 – Beja (13,4 km);
- EN5 – Montijo (6 km).
- Itinerários complementares:
- IC17 – Loures (19,1 km);
- IC2 – Coimbra (183,3 km) e Águeda (239 km);
- IP7 – Lisboa (3,4 km).
Foram ainda divulgados os locais onde, em breve, irão ser implementados radares de velocidade instantânea e de velocidade média:
- Radares de velocidade instantânea:
- A20 – Porto (9,8 km);
- A29 – Vila Nova de Gaia (48,7 km; 48,8 km);
- A43 – Porto (1,7 km; 1,8 km);
- EN114 – Montemor-o-Novo (170 km);
- EN125 – Albufeira (74,6 km);
- EN6-7 – Cascais (2,7 km);
- IC1 – Alcácer do Sal (548,6 km);
- IC17 – Loures (14,2 km) e Odivelas (17,9 km);
- IC2 – Coimbra (190,8 km);
- IC8 – Sertã (115 km);
- IP3 – Coimbra (49,9 km).
- Radares de velocidade média:
- A29 – Vila Nova de Gaia (45,8 km; 47,3 km) e Santa Maria da Feira/Espinho (35 km);
- EN18 – Évora (276,1 km) e Beja (366 km)
- EN378 – Sesimbra (13,2 km);
- EN4 – Alcochete (24,8 km)
- IC1 – Palmela (539,2 km) e Ourique (680 km; 686,9 km);
- IC2 – Rio Maior (65,3 km).
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