Foi a 19 de setembro de 1982 que o professor Scott Fahlman fez para sempre história na internet. Como? Apenas recorrendo a : ao – e a um ). O resultado foi este 🙂
Estávamos perante o primeiro emoji, que à data não era designado como tal. O símbolo foi partilhado por Fahlman num documento da Universidade Carnegie Mellon, na qual continua a dar aulas, mas apenas um número restrito de pessoas pôde vê-lo.
Apesar de internamente o símbolo ter-se tornado um sucesso, tardou até que os emojis chegassem à dimensão que têm nos dias de hoje.
Só em meados da década de 90, a empresa japonesa de telecomunicações NTT Docomo lançou mais uma novidade: <3 um pequeno coração preto. Mas foi preciso esperar por 1999 para os emojis começarem a ganhar terreno.
Em 2010 surgiu o Unicode, que estabelece padrões internacionais de tecnologia e oferece suporte a diferentes idiomas. A pedido da Apple e da Google, assumiu a tarefa de padronização de emojis. E no ano seguinte, a gigante tecnológica da maçã lançou um teclado de emojis. Estava dado o mote para a expressão de que uma imagem vale (mesmo) mais do que mil palavras.
Atualmente são 3.600 os emojis disponíveis e um dos mais famosos continua a ser o do rosto a sorrir em lágrimas – em 2015 este emoji foi, aliás, distinguido como a palavra do ano pelo Dicionário Oxford.
O mais curioso é que o criador desta forma de expressão, o professor Fahlman diz-se um utilizador muito pontual de emojis. Ainda assim reconhece ser “divertido ser famoso por alguma coisa”.
- Texto: SIC Notícias, televisão parceira do POSTAL