Portugal contabiliza hoje mais 87 mortos relacionados com a covid-19 e 4.868 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 4.363 mortes e 290.706 casos de infeção pelo novo coronavírus, estando hoje ativos 80.068 casos, menos 2.048 do que na sexta-feira.
Das 87 mortes registadas nas últimas 24 horas, 42 ocorreram na região Norte, 29 na região de Lisboa e Vale do Tejo, 11 na região Centro, quatro no Alentejo, uma no Algarve.
Novo máximo de doentes em cuidados intensivos
Portugal tem hoje 529 doentes com covid-19, internados em unidades de cuidados intensivos (UCI), um novo máximo desde o início da pandemia, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Os doentes com covid-19 internados hoje, em UCI, são mais três do que os contabilizados na sexta-feira, e superam o anterior máximo de 526 doentes, registado na também na sexta-feira.
O Norte continua a ser a região do país a contabilizar o maior número de casos e de novas infeções diárias, concentrando nas últimas 24 horas cerca de 51% dos novos casos de covid-19, seguido de Lisboa e Vale do Tejo.
Segundo o boletim, a região Norte contabiliza hoje mais 2.496 infeções, totalizando 152.200 casos e 2.066 mortos desde o início da pandemia.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo, foram notificados mais 1.313 novos casos de infeção, contabilizando-se até agora 96.705 casos de infeção e 1.562 mortes.
Na região Centro registaram-se mais 775 casos de infeção, contabilizando-se agora 28.825 e 556 mortos.
No Alentejo foram registados 127 novos casos, totalizando 5.926 e 112 mortos.
A região do Algarve tem hoje notificados 94 novos casos de infeção, somando 5.220 casos e 48 mortos desde o início da pandemia.
Na Região Autónoma dos Açores foram registados 39 novos casos nas últimas 24 horas, somando 953 infeções detetadas e 17 mortos desde o início da pandemia.
A Madeira registou 24 novos casos nas últimas 24 horas, contabilizando 877 infeções e dois óbitos.
A DGS refere também que as autoridades de saúde têm em vigilância 80.485 contactos, menos 228 em relação a sexta-feira, e que foram dados como recuperados mais 6.829 doentes, num total acumulado de 206.275 desde o início da pandemia.
No boletim, a Direção-Geral da Saúde precisa que, em 16 de novembro, houve uma atualização do sistema de tecnologia de análise de dados provenientes do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE), tendo sido atualizado o número cumulativo de casos confirmados e recuperados nessa data.
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.
O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 128.430 homens e 157.185 mulheres, de acordo com os casos declarados.
O boletim de hoje refere que há 5.091 casos confirmados de sexo desconhecido, que se encontram sob investigação, uma vez que os dados de género não são fornecidos de uma forma automática.
Do total de vítimas mortais, 2.268 eram homens e 2.095 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.444.426 mortos resultantes de mais de 61,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus, detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Os casos Covid-19 no Algarve
Ao que o POSTAL apurou até 12 de novembro (há 16 dias), o total de casos confirmados Covid-19 elevava-se a 3803 (DGS apresenta hoje 5.220, mais 94), com 41 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 48, mais um hoje).
Até à data de quinta-feira, dia 12 de novembro, os concelhos de Faro [223], Portimão [215], Loulé [186] e Albufeira [149] apresentavam o maior número de casos ativos confirmados [ver quadro].
O número de casos ativos e de recuperados por concelho estão no gráfico a cima.
Lamentavelmente, DGS e ainda uma maioria das autarquias algarvias deixaram de publicar regularmente os números Covid-19 por concelho de casos, o que dificulta perceber a evolução diária na região.
Estes dados baseiam-se nas informações disponíveis da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias que disponibilizam essa informação, quer oficialmente, quer oficiosamente.
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DIARIAMENTE, AS NOTÍCIAS MAIS RELEVANTES SOBRE COVID-19
Mais de 1,44 milhões de mortos desde o início da pandemia
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.444.426 mortos em todo o mundo desde que o novo coronavírus foi descoberto em dezembro na China, indica hoje o balanço diário feito agência France-Presse (AFP) com base em fontes oficiais.
Mais de 61.585.860 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-Cov-2 foram diagnosticados oficialmente no mesmo período e em todo o mundo, dos quais pelo menos 39.186.100 pessoas são hoje consideradas recuperadas da doença.
A agência adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, dado que alguns países apenas testam os casos graves, outros priorizam o teste para rastreamento e muitos países pobres têm capacidade limitada de despistagem.
Nas últimas 24 horas, foram registados 11.271 novos óbitos e 633.683 novos casos em todo o mundo, adianta a AFP.
Os países que contabilizaram mais mortes no último dia foram, de acordo com os respetivos balanços, os Estados Unidos da América (EUA) com 1.410 óbitos, a França (957), um número que inclui 564 novas mortes em lares e estabelecimentos médico-sociais) e Itália (827).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de casos, com um total de 264.866 mortes entre 13.092.661 casos, de acordo com a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins.
Ainda nos EUA, pelo menos 4.947.446 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 171.971 óbitos em 6.238.093 casos, a Índia com 136.200 mortos (9.351.109 casos), o México com 104.873 mortos (1.090.675 casos) e o Reino Unido com 57.551 mortos (1.589.301 casos).
Também entre os países mais atingidos pela pandemia estão a Bélgica, que regista mais mortos em relação à sua população, com 141 mortes por 100.000 habitantes, seguindo-se o Peru (109), a Espanha (96) e a Itália (89).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) declarou oficialmente um total de 86.501 casos (seis novos nas últimas 24 horas), incluindo 4.634 mortes e 81.582 recuperações.
Por regiões, a América Latina e as Caraíbas totalizavam até hoje (12:00 de Lisboa) 444.036 óbitos em 12.825.611 casos, a Europa 401.516 mortes (17.634.090 casos), os Estados Unidos e Canadá 276.722 mortes (13.448.905 casos), a Ásia 192.616 mortes (12.237.667 casos), o Médio Oriente 77.344 mortes (3.271.732 casos), África 51.251 mortes (2.137.588 casos) e Oceânia 941 mortes (30.271 casos).
Este balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde.
A AFP ressalva que devido a correções feitas pelas autoridades ou à publicação tardia dos dados, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.
África regista 305 mortes e 15.573 novos casos nas últimas 24 horas
África registou 305 mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas, contabilizando 51.229 vítimas mortais causadas pelo novo coronavírus, que já infetou 2.136.540 pessoas, mais 15.573 casos, segundo dados oficiais.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de recuperados no mesmo período foi de 15.281, para um total de 1.806.881, nos 55 membros da organização.
O maior número de casos de infeção e de mortos regista-se na África Austral, com 878.432 casos e 23.009 vítimas mortais. Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 781.941 casos de infeção e 21.378 mortes.
Com 723.773 pessoas infetadas e 19.084 vítimas mortais, o Norte de África é a segunda zona mais afetada pela pandemia.
A África Oriental contabiliza 265.333 casos e 5.096 mortos, na África Ocidental, o número de infeções é de 204.133, com 2.854 mortos, enquanto a África Central regista 64.869 casos e 1.186 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.608 mortos e 114.832 infetados, seguindo-se Marrocos, que contabiliza 5.689 vítimas mortais e 345.376 casos de infeção.
Entre os seis países mais afetados estão também a Tunísia, que regista 93.770 infetados e 3.106 mortos, a Argélia, com 80.168 infeções e 2.354 mortos, a Etiópia, que contabiliza 108.438 casos de infeção e 1.686 vítimas mortais, e a Nigéria, com 67.220 infetados e tem 1.171 óbitos.
Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Angola regista 342 óbitos e 15.008 casos, seguindo-se Moçambique (128 mortos e 15.506 casos), Cabo Verde (105 mortos e 10.626 casos), Guiné Equatorial (85 mortos e 5.146 casos), Guiné-Bissau (43 mortos e 2.422 casos) e São Tomé e Príncipe (17 mortos e 985 casos).
Europa com mais de 400 mil mortes
Mais de 400.000 mortes pelo novo coronavírus já foram registadas na Europa, de acordo com um levantamento realizado hoje pela agência de notícias AFP a partir de documentos fornecidos pelas autoridades de saúde às 08:00.
A Europa é a segunda zona no mundo com mais mortes no mundo pela pandemia do SARS-CoV-2, com 400.649 óbitos e 17.606.370 infeções, ficando apenas atrás da América Latina e Caraíbas (444.026 mortes, 12.825.500 casos).
Mais de 36.000 mortes foram registadas nos últimos sete dias (36.147) na Europa, o número mais alto numa semana desde o início da pandemia.
Quase dois terços das mortes na região foram registadas no Reino Unido (57.551 mortes, 1.589.301 infeções), Itália (53.677, 1.538.217), França (51.914, 2.196.119), Espanha (44.668, 1.628.208) e Rússia (39.068, 2.242.633).
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.433.378 mortos resultantes de mais de 60,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 4.276 pessoas dos 285.838 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Concelhos de maior risco novamente com recolher obrigatório a partir das 13:00
Os 127 concelhos classificados como de risco “extremamente elevado” e de risco “muito elevado” de contágio pelo novo coronavírus voltam a ter recolher obrigatório a partir das 13:00 durante o fim de semana e no feriado de terça-feira.
Conforme ficou estabelecido no decreto do Governo que regula a aplicação do novo estado de emergência devido à pandemia de covid-19, que entrou em vigor na terça-feira, é proibida hoje a circulação na via pública entre as 13:00 e as 05:00, bem como no domingo e no feriado de terça-feira.
A medida, que já tinha sido aplicada aos concelhos de risco mais elevado de transmissão do novo coronavírus nos dois últimos fins de semana, irá repetir-se no fim de semana de 05 e 06 de dezembro e no feriado de dia 08.
Em todo o território continental será também proibido circular entre concelhos entre as 23:00 de sexta-feira e as 05:00 de quarta-feira, assim como entre as 23:00 de 04 de dezembro e as 23:59 de 08 de dezembro.
Nas vésperas dos feriados, dias 30 de novembro e 07 de dezembro, não haverá aulas e a função pública terá tolerância de ponto. O Governo apelou ao setor privado para dispensar também os trabalhadores nestes dois dias.
Relativamente aos estabelecimentos comerciais, nos 127 concelhos de maior risco são obrigados a encerrar às 13:00 no sábado, no domingo e no feriado, e às 15:00 na segunda-feira, véspera do feriado.
Estão previstas três exceções a esta obrigatoriedade.
Assim, os estabelecimentos de restauração ou similares poderão funcionar fora do período compreendido entre as 08:00 e as 13:00 no fim de semana e feriado e fora do período entre as 08:00 e as 15:00 na véspera do feriado “desde que exclusivamente para efeitos de entregas ao domicílio ou para a disponibilização dos bens à porta do estabelecimento ou ao postigo (‘take -away’), não sendo, neste caso, permitido o acesso ao interior do estabelecimento pelo público”.
Poderão igualmente funcionar “os estabelecimentos de venda a retalho de produtos alimentares, bem como naturais ou dietéticos, de saúde e higiene, que disponham de uma área de venda ou prestação de serviços igual ou inferior a 200 metros quadrados com entrada autónoma e independente a partir da via pública”.
Os postos de abastecimento de combustíveis também poderão estar abertos, mas “exclusivamente para efeitos de venda ao público de combustíveis e abastecimento de veículos”.
São considerados concelhos de risco “extremamente elevados” aqueles que apresentaram nos últimos 14 dias mais de 960 infeções pelo novo coronavírus por 100 mil habitantes.
Nos concelhos considerados de risco “muito elevado” registaram-se mais de 480 novas infeções por 100 mil habitantes.
O novo período de estado de emergência entrou em vigor na terça-feira e termina às 23:59 de 08 de dezembro.