Dos mais de 3000 modelos de máscaras certificados pelo Centro Tecnológico das Industrias Têxtil e Vestuário (Citeve), 80% apresentam uma capacidade de filtração entre os 70% e os 90%.
Assim, se o Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) mudar as regras e recomendar o uso de máscaras com capacidade de filtração acima dos 90%, como é o caso das FFP2, a maioria das máscaras sociais certificadas pelo Citeve terão de ser melhoradas ou não deverão mesmo ser usadas, avança esta quinta-feira o “Público”.
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Se Portugal decidir seguir as regras da Alemanha, por exemplo, que determinou o uso obrigatório de máscaras com capacidade de filtração superior a 90%, então há cerca de 2400 modelos portugueses que não poderão ser comercializados.
“Não temos o número exato das empresas que estão a produzir máscaras, mas pelo valor das exportações, estimamos que há dez mil a 15 mil pessoas na produção desse tipo de produtos”, explicou Braz Costa, diretor-geral do Citeve, que acrescenta não estar de acordo com a decisão da Alemanha.
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