Portugal contabiliza hoje mais 72 mortos relacionados com a covid-19 e 2.401 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde o início da pandemia, o país já registou 4.577 mortes, registando 300.462 infeções pelo novo coronavírus, estando hoje ativos 75.008 casos, menos 5.606 do que na segunda-feira.
Relativamente aos internamentos hospitalares, o boletim epidemiológico da DGS refere que estão internadas 3.275 pessoas (menos 67 do que na segunda-feira), das quais 521 em cuidados intensivos (menos quatro que nas últimas 24 horas).
Das mortes registadas nas últimas 24 horas, 43 ocorreram na região Norte, 13 no Centro, 11 na região de Lisboa e Vale do Tejo, três no Alentejo e duas no Algarve, não se registando qualquer óbito nos Açores ou na Madeira.
Há menos internados e o número de recuperados chega aos 7935. São números positivos, por comparação com as últimas semanas, no dia em que Portugal passou a barreira dos 300 mil infetados desde o início da pandemia
– Expresso
De acordo com o boletim, mais de metade dos novos casos de infeção foram contabilizados na região Norte (1.300), totalizando 157.785 casos e 2.182 mortos desde março.
Em Lisboa e Vale do Tejo foram registados mais 538 novos casos de infeção, sendo a segunda região com mais casos desde o início da pandemia, com um total de 99.061 e 1.623 mortes.
A região Centro registou mais 349 casos, tendo um total de 30.025 e 582 mortos.
No Alentejo, foram contabilizados mais 129 novas infeções, contando com um total de 6.287 e 119 mortos.
A região do Algarve tem hoje notificados mais 48 novos casos de infeção, somando 5.351 casos e 51 mortos desde o início da pandemia.
Os Açores registaram 17 novos casos (total de 1.039) e a Madeira 20 novas infeções, totalizando 914.
Desde março, houve 17 mortes nos Açores e duas na Madeira.
A DGS refere também que as autoridades de saúde têm em vigilância 79.963 contactos, menos 1.514 em relação a segunda-feira, e que foram dados como recuperados mais 7.935 doentes, num total acumulado de 220.877 desde o início da pandemia.
No boletim, a Direção-Geral da Saúde precisa que a 16 de novembro houve uma atualização do sistema de tecnologia de análise de dados provenientes do SINAVE (Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica), tendo sido atualizado o número cumulativo de casos confirmados e recuperados nessa data.
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.
O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 133.581 homens e 162.700 mulheres, de acordo com os casos declarados.
O boletim de hoje refere que há 5.181 casos confirmados de sexos desconhecidos que se encontram sob investigação, uma vez que estes dados não são fornecidos de uma forma automática.
Do total de vítimas mortais, 2.379 eram homens e 2.198 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.468.873 mortos resultantes de mais de 63,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Os casos Covid-19 no Algarve
Ao que o POSTAL apurou até 12 de novembro (há 19 dias), o total de casos confirmados Covid-19 elevava-se a 3803 (DGS apresenta hoje 5.351, mais 48), com 41 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 51, mais dois hoje).
Até à data de quinta-feira, dia 12 de novembro, os concelhos de Faro [223], Portimão [215], Loulé [186] e Albufeira [149] apresentavam o maior número de casos ativos confirmados [ver quadro].
O número de casos ativos e de recuperados por concelho estão no gráfico a cima.
Lamentavelmente, DGS e ainda uma maioria das autarquias algarvias deixaram de publicar regularmente os números Covid-19 por concelho de casos, o que dificulta perceber a evolução diária na região.
Estes dados baseiam-se nas informações disponíveis da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias que disponibilizam essa informação, quer oficialmente, quer oficiosamente.
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Covid-19: Plano de vacinação apresentado na quinta-feira
O plano nacional de vacinação contra a covid-19 vai ser apresentado na quinta-feira, anunciou hoje o primeiro-ministro, António Costa, que se reúne na véspera com a equipa que está a elaborar este plano.
Hoje, em entrevista à rádio Observador, o primeiro-ministro anunciou que na quinta-feira será apresentado o plano de vacinação de combate à covid-19, rejeitando que Portugal esteja atrasado em relação a outros países por considerar que o país está “bem a tempo”.
À agência Lusa, o gabinete de António Costa adiantou que na véspera desta apresentação, na quarta-feira à tarde, o primeiro-ministro recebe na residência oficial, em Lisboa, a equipa que está a elaborar este plano.
Nesta reunião participam ainda, além da equipa coordenadora do plano, os ministros de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, da Saúde, Marta Temido, da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, assim como o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Tiago Antunes.
Mais de 1,468 milhões de mortos no mundo desde o início da pandemia
A pandemia da covid-19 já causou pelo menos 1.468.873 mortos no mundo desde que o novo coronavírus foi descoberto em dezembro na China, indica um balanço da agência France Presse até às 11:00 TMG (mesma hora em Lisboa).
Mais de 63.227.470 infeções foram diagnosticadas no mesmo período, das quais pelo menos 40.255.800 foram consideradas curadas.
A AFP indica a propósito que os números oficiais refletem apenas parte do número real de contaminações, já que alguns países só testam os casos graves, outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de capacidades limitadas de testagem.
Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 7.871 mortes e 490.401 casos do novo coronavírus em todo o mundo.
Os países que registaram mais mortes no último dia foram os Estados Unidos com 1.057 mortos, a Itália com 672 e a Rússia com 569.
Os Estados Unidos são o país mais afetado, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 268.103 mortos entre 13.545.792 casos, segundo o balanço da universidade Johns Hopkins. Pelo menos 5.146.319 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais atingidos são o Brasil com 173.120 mortos em 6.335.878 casos, a Índia com 137.621 mortos (9.462.809 casos), o México com 105.940 mortes (1.113.543 casos) e o Reino Unido com 58.448 mortes (1.629.657 casos).
Entre os países mais afetados, a Bélgica é o que conta com mais mortos em relação à sua população, 144 por cada 100.000 habitantes, seguido do Peru (109), Espanha (96) e Itália (92).
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau) declarou um total de 86.542 casos (12 nas últimas 24 horas), incluindo 4.634 mortos e 81.631 curas.
A América Latina e as Caraíbas totalizavam hoje às 11:00 TMG 447.909 mortos em 13.018.511 casos, a Europa 413.774 mortes (18.323.905 infetados), os Estados Unidos e o Canadá 280.177 mortos (13.919.502 infetados), a Ásia 195.055 mortos (12.411.246 infetados), o Médio Oriente 78.983 mortes (3.348.575 infetados), África 52.033 mortos (2.175.413 infetados) e a Oceânia 942 mortos (30.324 infetados).
O balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial de Saúde.
Von der Leyen vê “luz ao fundo do túnel” com vacinas na UE antes de 2021
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse hoje ver “uma luz ao fundo do túnel” para a pandemia, por as primeiras vacinas poderem chegar à União Europeia ainda este ano, mas pediu disciplina.
“Existe uma luz ao fundo do túnel, mas temos de continuar a ser disciplinados até termos atingido um nível de vacinação suficiente para erradicar este vírus”, declarou Ursula von der Leyen, falando numa videoconferência da Conferência dos Órgãos Especializados em Assuntos da União dos Parlamentos da União Europeia (UE), organizado pela presidência alemã da União.
No dia em que se assinala o primeiro ano do mandato de Ursula von der Leyen, muito marcado pela crise sanitária e económica gerada pela pandemia da covid-19, a líder do executivo comunitário notou que, “se tudo correr bem, os primeiros cidadãos a receberem a vacina poderão já ser vacinados antes do final de dezembro”.
“E isto será um grande passo em direção a uma vida normal”, vincou.
Ainda assim, lembrou que “a crise do novo coronavirus está longe de estar concluída”, pelo que solicitou respeito pelas medidas de contenção.
Até ao momento, a Comissão Europeia já assinou seis contratos com farmacêuticas para assegurar vacinas para a Europa quando estas se revelarem eficazes e seguras: a AstraZeneca (300 milhões de doses), a Sanofi-GSK (300 milhões), Johnson & Johnson (200 milhões) e BioNTech e Pfizer (300 milhões), CureVac (405 milhões) e Moderna (160 milhões de doses).
Ao todo, de acordo com líder do executivo comunitário, “a Comissão assegurou cerca de dois mil milhões de doses de uma potencial vacina contra o vírus”.
“Fechámos contrato com seis companhias farmacêuticas que estão a trabalhar com as vacinas mais promissoras e, até ao momento, as coisas correm bem, e todas estão a produzir aqui na Europa”, destacou.
Está previsto que as vacinas asseguradas pela Comissão Europeia sejam disponibilizadas ao mesmo tempo para todos os Estados-membros da UE, sendo que a quantidade atribuída a cada país será baseada na população.
A compra também é feita por cada país.
“Os Estados-membros estão, então, a trabalhar nos seus planos de vacinação e na logística para a aplicação de dezenas de milhões de doses de vacina”, observou Ursula von der Leyen, lembrando que “não é a vacina que é importante, são os planos de vacinação”.
A líder do executivo comunitário argumentou que “a incerteza continua, mas de forma diferente do que em março e do que na primeira vaga”.
“Hoje sabemos que existe uma saída e a boa notícia é que temos as ferramentas para combater esta crise”, afirmou.
Apesar do cenário otimista, Ursula von der Leyen reconheceu que “a Europa está a ser severamente atingida pela segunda vaga”, com algumas regiões “em confinamento para tentar salvar vidas, apesar de todas as consequências que isto tem para trabalhadores e empresas”.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.460.018 mortos resultantes de mais de 62,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo.
África com mais 207 mortes e 7.559 novos casos
A África registou 207 mortes devido à covid-19 e mais 7.559 novos casos de infeção nas últimas 24 horas, contabilizando agora 51.915 óbitos causados pelo novo coronavírus, segundo dados oficiais.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o continente africano conta agora com 2.170.843 casos de pessoas infetadas nos 55 membros da União Africana.
O número de recuperados nas últimas 24 horas foi de 9.140, para um total de 1.840.575.
O maior número de casos de infeção e de mortos regista-se na África Austral, com 887.453 casos e 23.181 vítimas mortais.
Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 790.004 casos de infeção e 21.535 mortes.
Com 741.068 pessoas infetadas e 19.473 vítimas mortais, o Norte de África é a segunda zona mais afetada pela pandemia.
A África Oriental contabiliza 270.859 casos e 5.202 mortos, na África Ocidental, o número de infeções é de 205.820, com 2.868 mortos, enquanto a África Central regista 65.643 casos e 1.191 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.650 mortos e 115.911 infetados, seguindo-se Marrocos, que contabiliza 5.789 vítimas mortais e 353.803 casos de infeção.
Entre os seis países mais afetados estão também a Tunísia, que regista 96.769 infetados e 3.260 mortos, a Argélia, com 83.199 infeções e 2.414 mortos, a Etiópia, com 110.074 casos e 1.706 vítimas mortais, e a Nigéria, com 67.557 infetados e 1.173 óbitos.
Angola regista 348 óbitos e 15.139 casos, seguindo-se Moçambique (131 mortos e 15.701 casos), Cabo Verde (105 mortos e 10.761 casos), Guiné Equatorial (85 mortos e 5.146 casos), Guiné-Bissau (44 mortos e 2.441 casos) e São Tomé e Príncipe (17 mortos e 991 casos).
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.460.018 mortos resultantes de mais de 62,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.