O Farense, 17.º e penúltimo classificado da I Liga de futebol, pediu uma reunião de urgência com o Conselho de Arbitragem, para apresentar vários casos em que o emblema se sente prejudicado.
“À presente data, foi já requerida, com caráter de urgência, reunião com o conselho de arbitragem, por forma a serem apresentadas as situações em concreto, que conduziram a este generalizado sentimento de injustiça”, esclarece o clube, em comunicado divulgado nas redes sociais.
O último lance que originou queixas dos algarvios sucedeu na segunda-feira, durante o Farense-FC Porto (0-1): aos 19 minutos, Corona tocou a bola com a mão na grande área, mas o árbitro Manuel Mota entendeu que se tratava de um toque casual quando o mexicano tentava cabecear o esférico e o videoárbitro (VAR) também não interveio.
“Com grande pesar, constatamos que o Sporting Clube Farense foi, mais uma vez, prejudicado neste campeonato, e por razão direta da atuação-omissão do VAR. O ocorrido no último jogo é mais uma das muitas situações, que ostensivamente tem lesado esta instituição”, indica o emblema de Faro.
No final da partida, o técnico do Farense, Sérgio Vieira, lamentou a decisão, recordando outras partidas em que os algarvios também transmitiram as suas queixas sobre decisões de arbitragem.
“É uma bola claramente de mão, o braço não está na posição normal, está levantado. O VAR tem os seus critérios, já em Braga nos tirou um golo feito não sei porquê, em Alvalade foi o que foi, com o Rio Ave foi o que foi. Não dá para entender o critério de decisão, mas temos de seguir em frente”, referiu o treinador.
No comunicado divulgado esta terça-feira, o Farense lembra ainda que, “ao longo de todo este campeonato, tem pautado todo o seu comportamento pelo primado do respeito e alta consideração por todas as entidades que regem o futebol português”.
Com 15 jornadas disputadas, o Farense ocupa o 17.º e penúltimo lugar na I Liga, com 12 pontos.