Cerca de três centenas de ‘motards’ receberam hoje o piloto português Miguel Oliveira (KTM) no Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão, palco entre sexta-feira e domingo do Grande Prémio de Portugal de MotoGP.
O piloto natural de Almada chegou cerca das 17:00 ao circuito algarvio, onde foi recebido com um buzinão, enormes tarjas com frases de apoio e fumos coloridos lançados pelas centenas de motociclistas oriundos de vários clubes ‘motard’ do país.
Miguel Oliveira parou a sua viatura junto aos apoiantes, posicionados junto à rotunda no acesso principal do circuito, para agradecer o apoio e incentivo para a corrida da terceira ronda do Mundial da prova rainha do motociclismo, no domingo.
Depois, o piloto da KTM, que venceu a etapa lusa em 2020, parou, já no interior da zona de controlo na entrada do AIA, saindo da viatura e acenando às centenas de fãs que o seguiram a pé durante alguns metros.
Um dos apoiantes e fã do piloto disse à Lusa que “a manifestação de apoio dos amantes das motos é uma forma de agradecer tudo o que o Miguel [Oliveira] tem dado à modalidade e incentivá-lo a mais um bom desempenho para a prova”.
“Acreditamos que poderá repetir a vitória do ano passado, num circuito que ele bem conhece. Será uma grande vitória para o país e uma alegria para os portugueses neste momento complicado”, disse Carlos Andrade.
Para este adepto, a receção a Miguel Oliveira “é também uma forma de dizer que todos os portugueses estão com ele, num momento difícil provocado pela pandemia da covid-19”.
O piloto português é um dos favoritos à vitória na terceira ronda do Mundial, depois pleno alcançado em novembro de 2020 na estreia da prova no Algarve.
Miguel Oliveira venceu a corrida, depois de partir da ‘pole position’ e conseguindo a volta mais rápida em corrida, em 1.39,855 minutos.
O piloto da KTM chega à terceira ronda do campeonato do mundo de motociclismo de velocidade entre os 14.ºs classificados, depois de um 13.º lugar na primeira corrida e de um 15.º na segunda, ambas disputadas no traçado de Losail, no Qatar.
A prova portuguesa é a terceira das 19 corridas do calendário do Mundial que, à semelhança do ano passado, irá decorrer sem a presença de público devido à pandemia da covid-19.