Vários ativistas ambientais estiveram presentes nas Alagoas Brancas, no passado dia 1 de Novembro, “para exporem uma vez mais o que consideram ser um atentado ambiental de proporções catastróficas”, disse hoje o PAN – Partido Pessoas Animais Natureza, em comunicado de imprensa.
“As Alagoas Brancas são o último reduto das zonas húmidas que deram o nome à cidade, e tem um papel importante na permeabilização do solo para retenção de água, mas o mais gravoso disto tudo são as várias espécies de animais que alberga, cuja existência encontra-se em perigo. Falamos de dezenas de espécies de répteis, anfíbios, aves e outros animais cuja fragilidade estão expressas em várias listas de vulnerabilidade como a IUCN e a lista europeia”, lê-se na nota.
Várias associações como a Almargem, A Rocha Portugal, GEOTA, FAPAS, Liga para a Proteção da Natureza (LPN), Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) e ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável, assim como movimentos cívicos, tais como o movimento “salvar as Alagoas Brancas”, tem já demonstrado “a gravidade da situação”.
Segundo o PAN do Algarve, “sabem como é urgente parar esta destruição completamente irracional, mas o executivo da câmara municipal tem se mostrado completamente indiferente. É importante que os partidos políticos entrem nesta luta e por isso agradecemos também o facto do PAN – Partido Pessoas Animais Natureza ter avançado com uma queixa no ministério público, como revelou Inês Sousa Real na sua visita às Alagoas Brancas”.
Saúl Rosa, um dos ativistas ambientais presentes, citado na nota de imprensa, revela que “está empenhado em junto com a população local e as diversas organizações e restantes ativistas de lutarem pela preservação do espaço até às últimas consequências”.