Portugal contabiliza hoje mais 64 mortos relacionados com a covid-19 e 4.093 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 4.427 mortes e 294.799 casos de infeção pelo novo coronavírus, estando hoje ativos 80.838 casos, mais 770 do que no sábado.
Das 64 mortes registadas nas últimas 24 horas, 31 ocorreram na região Norte, 22 na região de Lisboa e Vale do Tejo, oito na região Centro, duas no Alentejo e uma no Algarve.
Novo máximo de doentes em cuidados intensivos
Portugal tem hoje 536 doentes com covid-19 internados em unidades de cuidados intensivos (UCI), um novo máximo desde o início da pandemia.
Os doentes com covid-19 internados hoje em UCI são mais sete que os contabilizados no sábado e superam o anterior máximo de 529 doentes, registado também no sábado. Em enfermaria, Portugal tem hoje 3.245, mais 90 do que no sábado.
O Norte continua a ser a região do país a contabilizar o maior número de casos e de novas infeções diárias, concentrando nas últimas 24 horas cerca de 61% dos novos casos de covid-19, seguido de Lisboa e Vale do Tejo.
Segundo o boletim, a região Norte contabiliza hoje mais 2.490 infeções, totalizando 154.690 casos e 2.097 mortos desde o início da pandemia.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificados mais 979 novos casos de infeção, contabilizando-se até agora 97.684 casos de infeção e 1.584 mortes.
Na região Centro registaram-se mais 444 casos de infeção, contabilizando-se agora 29.269 e 564 mortos.
No Alentejo foram registados 84 novos casos, totalizando 6.010 e 114 mortos.
A região do Algarve tem hoje notificados 49 novos casos de infeção, somando 5.269 casos e 49 mortos, desde o início da pandemia.
Na Região Autónoma dos Açores foram registados 37 novos casos nas últimas 24 horas, somando 990 infeções detetadas e 17 mortos desde o início da pandemia.
A Madeira registou 10 novos casos nas últimas 24 horas, contabilizando 887 infeções e dois óbitos.
A DGS refere também que as autoridades de saúde têm em vigilância 80.288 contactos, menos 197 em relação a sábado, e que foram dados como recuperados mais 3.259 doentes, num total acumulado de 209.534, desde o início da pandemia.
No boletim, a Direção-Geral da Saúde precisa que, em 16 de novembro, houve uma atualização do sistema de tecnologia de análise de dados provenientes do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE), tendo sido atualizado o número cumulativo de casos confirmados e recuperados nessa data.
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.
O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 130.193 homens e 159.488 mulheres, de acordo com os casos declarados.
O boletim de hoje refere que há 5.118 casos confirmados de sexos desconhecidos que se encontram sob investigação, uma vez que estes dados não são fornecidos de uma forma automática.
Do total de vítimas mortais, 2.302 eram homens e 2.125 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.453.074 mortos resultantes de mais de 62,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Os casos Covid-19 no Algarve
Ao que o POSTAL apurou até 12 de novembro (há 17 dias), o total de casos confirmados Covid-19 elevava-se a 3803 (DGS apresenta hoje 5.269, mais 49), com 41 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 49, mais um hoje).
Até à data de quinta-feira, dia 12 de novembro, os concelhos de Faro [223], Portimão [215], Loulé [186] e Albufeira [149] apresentavam o maior número de casos ativos confirmados [ver quadro].
O número de casos ativos e de recuperados por concelho estão no gráfico a cima.
Lamentavelmente, DGS e ainda uma maioria das autarquias algarvias deixaram de publicar regularmente os números Covid-19 por concelho de casos, o que dificulta perceber a evolução diária na região.
Estes dados baseiam-se nas informações disponíveis da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias que disponibilizam essa informação, quer oficialmente, quer oficiosamente.
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Boris Johnson promete fim de novas medidas em fevereiro
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, prometeu levantar em fevereiro as novas restrições contra a pandemia que deverão entrar em vigor na quarta-feira, segundo uma carta enviada aos contestatários e hoje divulgada.
De acordo com a agência EFE, que cita ‘media’ britânicos, Boris Johnson escreveu aos deputados do seu partido que contestam o novo sistema de restrições para tentar evitar o chumbo da proposta.
Cerca de 80 deputados conservadores rejeitam o polémico plano do Governo para impor medidas restritivas às diferentes áreas do país segundo três níveis de risco (médio, alto e muito alto), tendo como base a incidência da covid-19.
A proposta vai ser discutida e votada no parlamento britânico na terça-feira.
A pandemia de covid-19 provocou já 57.551 mortos no Reino Unido, em mais de 1,6 milhões de casos de infeção com o novo coronavírus detetado há cerca de um ano, na China.
Segundo a carta divulgada, Boris Johnson admite até que estas medidas de combate à pandemia poderão ser suavizadas ainda durante o mês de dezembro, e que em janeiro se votará novamente a esse respeito.
Estas medidas poderão entrar em vigor depois de o Reino Unido ter sido sujeito a um confinamento quase total de quatro semanas.
Nas regiões com um nível máximo, como é o caso da cidade de Manchester, continuarão proibidos os encontros sociais (interiores e exteriores) e permanecerão encerrados todos os bares que não funcionem em regime de ‘take-away’.
No nível intermédio, que inclui cidades como Londres e Liverpool, estão proibidos encontros entre pessoas de diferentes agregados familiares, manter-se-á a limitação de seis pessoas para reuniões no exterior e fixa-se o horário de encerramento de bares e restaurantes às 23:00, salvo para ‘take-away’.
Por outro lado, será permitido aos estabelecimentos servir bebidas alcoólicas quando venham acompanhadas por uma refeição “substancial” e os espetadores poderão voltar de forma limitada aos recintos desportivos e às salas de espetáculo.
Também serviços não essenciais, como salões de cabeleireiro, poderão reabrir.
Mais de 1,45 milhões de mortos em todo o mundo
A pandemia de covid-19 fez pelo menos 1.453.074 mortos em todo o mundo desde que a doença foi descoberta em dezembro na China, revela hoje o balanço diário feito agência France-Presse (AFP) com base em fontes oficiais.
Mais de 62.150.290 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-Cov-2 foram diagnosticados oficialmente no mesmo período e em todo o mundo, sendo que pelo menos 39.582.700 pessoas são hoje consideradas recuperadas.
A agência alerta que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, pois alguns países apenas testam os casos graves, outros priorizam o teste para rastreamento e muitos países pobres têm capacidade limitada de despistagem.
Nas últimas 24 horas, foram registados 9.259 novos óbitos e 563.602 novos casos em todo o mundo, informa a AFP.
Os países que contabilizaram mais mortes no último dia foram, segundo os respetivos balanços, os Estados Unidos da América (EUA) com 1.186 óbitos, Itália (686) e Polónia (599).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais atingido pelo novo coronavírus, tanto em número de mortes como de casos, com um total de 266.074 mortes entre 13.246.769 casos, de acordo com a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins. Neste país, pelo menos 5.024.365 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 172.561 óbitos em 6.290.272 casos, a Índia com 136.696 mortos (9.392.919 casos), o México com 105.459 mortos (1.100.683 casos) e o Reino Unido com 58.030 mortos (1.605.172 casos).
Também entre os países mais atingidos pela pandemia de covid-19 estão a Bélgica, que regista mais mortos em relação à sua população, com 142 óbitos por 100.000 habitantes, seguida pelo Peru (109), Espanha (96) e Itália (90).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) declarou oficialmente um total de 86.512 casos (11 novos nas últimas 24 horas), sendo que 4.634 pessoas morreram e 81.598 recuperaram.
Por regiões, a América Latina e as Caraíbas totalizavam até hoje (12:00 de Lisboa) 445.666 óbitos em 12.913.154 casos, a Europa 405.529 mortes (17.845.033 casos), os Estados Unidos e Canadá 278.034 mortes (13.603.135 casos), a Ásia 193.504 mortes (12.301.906 casos), o Médio Oriente 77.899 mortes (3.297.965 casos), África 51.501 mortes (2.158.814 casos) e Oceânia 941 mortes (30.285 casos).
Este balanço é feito a partir de dados recolhidos pelas delegações da agência francesa junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde.
A AFP nota que devido a correções feitas pelas autoridades ou à publicação tardia dos dados, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.
Açores com 34 novos casos em São Miguel e Terceira e uma cadeia extinta
As 1.566 análises realizadas nos dois laboratórios de referência da Região dos Açores nas últimas 24 horas diagnosticaram 34 novos casos positivos para covid-19 em São Miguel e Terceira, ilha onde foi extinta uma cadeia de transmissão local.
A informação consta do comunicado diário da Autoridade de Saúde açoriana na qual indica que foram detetados 21 novos casos positivos em São Miguel e 13 na Terceira, ilha que contabiliza seis recuperações elevando o número total de casos recuperados na região para 515.
A Autoridade de Saúde açoriana dá nota também que “foi extinta” na Terceira “uma cadeia de transmissão local, reportada no passado dia 10 de novembro, por meio da recuperação de todos os seus elementos”.
A Região conta agora com 36 cadeias de transmissão ativas, sendo 25 na ilha de São Miguel, oito na ilha Terceira, uma partilhada entre a ilha de São Miguel e a ilha de São Jorge, uma na ilha do Pico e uma na ilha de São Jorge, segundo a Autoridade de Saúde Regional.
Nos Açores foram detetados até hoje 998 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19, e foram registados até à data 17 mortes associadas à covid-19, todas em São Miguel.
Há atualmente 515 casos recuperados e 387 casos positivos ativos, dos quais um na ilha de Santa Maria, 265 na ilha de São Miguel, 113 na ilha Terceira, um na ilha de São Jorge, dois na ilha do Pico, três na ilha do Faial e dois na ilha das Flores.
Hospital de Évora com cinco doentes e dois profissionais infetados
Cinco doentes internados no hospital de Évora e dois profissionais de saúde estão infetados pelo vírus que provoca a covid-19, o que levou à suspensão temporária dos internamentos e altas em dois serviços, informou hoje a unidade hospitalar.
Em comunicado enviado à agência Lusa, o conselho de administração do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) indicou que os serviços com internamentos e altas suspensos são os de Medicina 1 e de Psiquiatria e Saúde Mental.
O primeiro caso de covid-19 detetado foi o de um doente que estava internado no Serviço de Psiquiatria, pelo que foi determinada a realização de despiste a todos os contactos de risco, indicou a unidade hospitalar alentejana.
Segundo o HESE, este doente deu entrada no Serviço de Urgência e foi testado por duas vezes, de acordo com o protocolo estabelecido para todos os doentes que necessitam de internamento, tendo ambos o resultado negativo.
O hospital de Évora adiantou que o doente foi, inicialmente, internado no Serviço de Medicina 1 e, posteriormente, no de Psiquiatria, onde começou a apresentar sintomas compatíveis com covid-19.
“Repetiu o teste e o resultado foi positivo”, adiantou, referindo que o Serviço de Saúde Ocupacional do HESE ativou “de imediato” o plano de contingência e iniciou “os procedimentos de avaliação de risco de profissionais e de doentes internados”.
De acordo com a unidade hospitalar, foram então realizados testes de rastreio e, até agora, então confirmados mais quatro doentes infetados no Serviço de Medicina 1, num total de cinco doentes com covid-19.
Os doentes infetados “foram transferidos para enfermarias covid, encontrando-se estáveis e não inspiram cuidados”, assinalou a unidade hospitalar, indicando que os familiares já foram contactados pelo hospital e informados da situação.
Quanto aos profissionais de saúde do Serviço de Medicina 1, precisou o HESE, foram realizados cerca de 50 testes, dos quais resultaram dois casos positivos para o novo coronavírus que provoca a doença covid-19.
Os profissionais de saúde infetados “estão de quarentena no domicílio e não inspiram cuidados” e os restantes “continuam a exercer funções, cumprindo todas as medidas de segurança, em vigilância ativa”, notou.
O hospital de Évora sublinhou que doentes e profissionais de ambos os serviços “continuarão a ser testados nos próximos dias” e que a Medicina 1 e a Psiquiatria e Saúde Mental têm “os internamentos e as altas suspensos até normalização da situação”.
Citada no comunicado, a presidente do conselho de administração do HESE, Maria Filomena Mendes, afirmou que apesar de o hospital de Évora não ter tido anteriormente “nenhuma situação destas desde o início da pandemia, a probabilidade de tal acontecer aumenta à medida que na comunidade o número de casos positivos e ativos aumenta, mesmo cumprindo rigorosamente todos os protocolos de segurança”.
“Estamos a monitorizar os profissionais e os doentes em permanência, em vigilância ativa e a cumprir todas as medidas do nosso plano de contingência. Entre os positivos temos, até agora, apenas dois doentes e um profissional com sintomas e os restantes encontram-se assintomáticos”, acrescentou.
África regista 252 mortes e 13.899 novos casos nas últimas 24 horas
África registou 252 mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas, contabilizando 51.481 óbitos causados pelo novo coronavírus, que já infetou 2.150.439 pessoas, mais 13.899 novos casos, segundo dados oficiais.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de recuperados no mesmo período foi de 8.958, para um total de 1.815.839, nos 55 membros da organização.
O maior número de casos de infeção e de mortos regista-se na África Austral, com 882.040 casos e 23.076 vítimas mortais. Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 785.139 casos de infeção e 21.439 mortes.
Com 730.824 pessoas infetadas e 19.215 vítimas mortais, o Norte de África é a segunda zona mais afetada pela pandemia.
A África Oriental contabiliza 267.717 casos e 5.147 mortos, na África Ocidental, o número de infeções é de 204.773, com 2.855 mortos, enquanto a África Central regista 65.085 casos e 1.188 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.621 mortos e 115.183 infetados, seguindo-se Marrocos, que contabiliza 5.739 vítimas mortais e 349.668 casos de infeção.
Entre os seis países mais afetados estão também a Tunísia, que regista 94.980 infetados e 3.153 mortos, a Argélia, com 81.212 infeções e 2.375 mortos, a Etiópia, com 108.930 casos de infeção e 1.695 vítimas mortais, e a Nigéria, com 67.330 infetados e 1.171 óbitos.
Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Angola regista 345 óbitos e 15.087 casos, seguindo-se Moçambique (129 mortos e 15.586 casos), Cabo Verde (105 mortos e 10.700 casos), Guiné Equatorial (85 mortos e 5.146 casos), Guiné-Bissau (43 mortos e 2.422 casos) e São Tomé e Príncipe (17 mortos e 985 casos).