“Números muito preocupantes” e “imperiosidade de medidas de emergência”. Foi neste tom que o Presidente da República comentou no seu site oficial a evolução da pandemia em Portugal, numa nota sobre a renovação do estado de emergência que decretou esta quarta-feira por mais oito dias.
Lembrando que são ainda “escassos os dados que possam ser relacionados com o período decorrido entre 23 e 27 de dezembro, ou seja, o período de alívio de medidas pelo Natal, bem como do período seguinte, de Ano Novo”, Marcelo Rebelo de Sousa alerta no entanto que “os números mais recentes são muito preocupantes, demonstrando a imperiosidade das medidas de emergência”.
Só no dia 12 serão ouvidos os especialistas acerca dessa matéria e projeções da sua evolução imediata, sublinha o Presidente, preparando no entanto o país para uma fase difícil e de previsível endurecimento de medidas: “Os números de casos e de mortos nos últimos dias impõem uma cuidadosa contenção, ou seja, permanência por uma semana do regime em vigor, até que, entre o dia 12 e o dia 13, se possa decidir acerca de eventual nova renovação, sua duração e conteúdo”.
“Sendo vontade de todos nós que o estado de emergência cesse logo que não seja estritamente necessário e tendo o começo da vacinação trazido acrescida esperança, a pandemia continua, ainda, a ir mais depressa do que a vacinação”, alerta o PR.
Concluindo, em tom de aviso, que é isso “que explica os sacrifícios que nos continuam a ser pedidos e a paciente coragem com que têm sido enfrentados, que se impõe a todos, a começar pelo Presidente da República”.
Notícia exclusiva do nosso parceiro Expresso
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