Os investigadores da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) analisaram a morte prematura em oito países europeus e, segundo o “Jornal de Notícias”, Portugal foi o país que registou a taxa mais elevada de anos perdidos no ano passado – 595 por 10 mil habitantes.
Comparando com a média de 2017 e 2019, os investigadores concluíram que houve um aumento de 6,2% nos anos de vida perdidos, o equivalente a 35.510 anos perdidos.
Vasco Ribeiro Peixoto, um dos investigadores da ENSP, referiu que “Portugal tem o maior rácio entre anos de vida perdidos por covid e não covid, de 40%”. Significa isto que, por cada ano de vida que se perdeu relacionado com a covid-19, perderam-se 0,4 anos por outras causas.
Em Espanha e nos Países Baixos também se verifica, ainda que com rácio menor, uma preocupação em relação ao número de anos perdidos relacionados com outras doenças.
Entre os países analisados estão também a Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Suécia e, nestes cinco países, a covid-19 é o principal motivo do aumento de anos de vida perdidos.
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