Portugal contabiliza hoje mais 73 mortes relacionadas com a covid-19 e 6.087 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 4.876 mortes e 318.640 casos de infeção pelo novo coronavírus, estando hoje ativos 73.561 casos, menos 151 do que na quinta-feira.
Relativamente aos internamentos hospitalares, o boletim epidemiológico da DGS revela que estão internadas 3.229 doentes, menos 66 do que no dia anterior, dos quais 517 em cuidados intensivos, menos nove face a sexta-feira.
Os dados da situação epidemiológica em Portugal indicam que o número de novos casos hoje registado (6.087) é o mais elevado desde 27 de novembro, dia em que foram notificadas 5.444 novas infeções por SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19-
As autoridades de saúde têm em vigilância 77.197 contactos, menos 446 relativamente a sexta-feira, mostram os dados, que apontam para mais 6.165 doentes recuperados, um número que ultrapassa hoje os novos casos de infeção. Desde o início da epidemia em Portugal, em março, já recuperaram 240.203 pessoas.
Número de novos infetados é o mais alto dos últimos nove dias. O regresso à fasquia dos seis milhares já não era superada desde 26 de novembro (6383)
– Expresso
Das 73 mortes registadas nas últimas 24 horas, 43 ocorreram na região Norte, 20 na região de Lisboa e Vale do Tejo, oito na região Centro, outra no Alentejo e outra no Algarve.
Segundo o boletim da DGS, a região Norte é a que regista o maior número de novas infeções por SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas (3.000), totalizando 167.463 casos e 2.343 mortos desde março.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificados 1.980 novos casos, contabilizando-se até agora 104.448 casos de infeção e 1.706 mortes.
Na região Centro registaram-se mais 866 casos de covid-19, num total de 32.362 e 629 mortos desde março.
Já no Alentejo, foram assinalados mais 106 casos, totalizando 6.643 casos e 123 mortos desde que começou a epidemia em Portugal.
A região do Algarve tem hoje notificados 88 novos casos, somando 5.617 casos e 55 mortos.
Na Região Autónoma dos Açores foram registados 27 novos casos nas últimas 24 horas, somando 1.149 infeções detetadas e 18 mortos desde o início da pandemia.
A Madeira registou 20 novos casos. Desde março, a região autónoma contabiliza 958 infeções e dois óbitos.
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.
O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 140.233 homens e 172.315 mulheres, referem os dados da DGS, segundo os quais há 6.092 casos de sexo desconhecido, que se encontram sob investigação, uma vez que estes dados são fornecidos de forma automática.
Do total de vítimas mortais, 2.545 eram homens e 2.331 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
Portugal está em estado de emergência desde 09 de novembro e até 08 de dezembro, período durante o qual há recolher obrigatório nos concelhos de risco de contágio mais elevado.
Durante a semana, o recolher obrigatório tem de ser respeitado entre as 23:00 e as 05:00, enquanto nos fins de semana e feriados a circulação está limitada entre as 13:00 de sábado e as 05:00 de domingo, e entre as 13:00 de domingo e as 05:00 de segunda-feira.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.519.213 mortes resultantes de mais de 65,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Os casos Covid-19 no Algarve
Ao que o POSTAL apurou até 12 de novembro (há 23 dias), o total de casos confirmados Covid-19 elevava-se a 3803 (DGS apresenta hoje 5.617, mais 88), com 41 falecimentos a lamentar (DGS tem contabilizados 55, mais um hoje).
Até à data de quinta-feira, dia 12 de novembro, os concelhos de Faro [223], Portimão [215], Loulé [186] e Albufeira [149] apresentavam o maior número de casos ativos confirmados [ver quadro].
O número de casos ativos e de recuperados por concelho estão no gráfico a cima.
Lamentavelmente, DGS e ainda uma maioria das autarquias algarvias deixaram de publicar regularmente os números Covid-19 por concelho de casos, o que dificulta perceber a evolução diária na região.
Estes dados baseiam-se nas informações disponíveis da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias que disponibilizam essa informação, quer oficialmente, quer oficiosamente.
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Estados de emergência vão levar milhares ao desemprego alerta Jerónimo
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou hoje em Almada que as “vagas sucessivas de estados de emergência” não são resposta eficaz para travar a propagação da covid-19 e vão lançar milhares de trabalhadores para o desemprego.
“Nós consideramos que estas vagas sucessivas de estados de emergência não podem ser entendidas como a solução, porque a vida provou que não resultam. Não é a nossa opinião, é a própria vida que está a provar que não resultam. E, nesse sentido, deveria haver uma reconsideração”, disse o líder comunista.
Jerónimo de Sousa falava aos jornalistas após um encontro com um empresário da restauração, no Feijó, em Almada, em que defendeu a retoma da atividade do setor e criticou as medidas que têm sido adotadas pelo Governo.
“São medidas inaceitáveis, medidas mal desenhadas, medidas que, na prática, não têm nada a ver com o estado de emergência. O que era preciso, fundamentalmente, era, em primeiro lugar, a consideração das restrições. Basta ver esta casa, que tem que fechar às 13:00, o momento mais nobre, o momento mais participado por parte dos clientes”, disse.
“É evidente que as pessoas têm que vir ao meio-dia e meia (e não vêm), tendo em conta esse mesmo horário. E, simultaneamente, também, temos as medidas de apoio que são anunciadas, mas depois falta algo mais no concreto. Verifica-se, em relação aos apoios que foram declarados, que é sempre um bocado a repetição dos mesmos milhões [de euros], com as dificuldades de acesso, uma burocracia tremenda, preencher 90 páginas para verificar a situação e simultaneamente recorrer a esse apoio”, acrescentou.
Para o líder comunista, a política que tem sido seguida para o setor da restauração “vai levar, inevitavelmente, a que milhares de pequenos empresários, seja na restauração, seja nos bares, seja nas discotecas, não tenham alternativa senão a insolvência, senão a falência, com todo o drama que isso constitui para milhares e milhares de trabalhadores, que vão engrossar as filas do desemprego”.
“O Governo tem de atender às consequências que podem constituir para este setor da restauração, particularmente, mas também para outros setores, em que mais valia a pena investir agora, do que investir depois no fundo de desemprego”, concluiu o líder do PCP.
Pandemia já provocou quase 66 milhões de casos e 1,5 milhões de mortes
A pandemia de covid-19 já provocou, pelo menos, 65.865.820 casos de infeção e 1.519.213 mortos a nível mundial, segundo um balanço da Agência France Press (AFP).
Conforme ressalvou a mesma fonte, os números hoje contabilizados refletem apenas uma parte do número real de infeções, tendo em conta que alguns países apenas testam os casos graves e outros têm uma capacidade limitada de testagem.
Na sexta-feira foram registadas 12.177 mortes relacionadas com o novo coronavírus a nível mundial e 677.808 novos casos de infeção.
Os EUA foram o país onde se contabilizou o maior número de novas mortes (2.506), seguido pela Itália (814) e pelo Brasil (694).
No total, os Estados Unidos somam 279.008 mortes e 14.372.570 casos de infeção, de acordo com contagem da Universidade Johns Hopkins.
Já, pelo menos, 5.470.389 pessoas foram consideradas curadas.
Depois dos EUA, os países mais afetados são o Brasil, com 175.964 óbitos e 6.533.968 casos de infeção, seguido pela Índia, com 139.700 mortes e 9.608.211 pessoas infetadas, o México, com 108.863 mortes e 1.156.770 casos de infeção, e o Reino Unido com 60.617 óbitos e 1.690.432 casos de infeção.
Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que apresenta o maior número de mortes face à população total, com 147 óbitos por 100 mil habitantes, seguida pelo Peru (110), Espanha (99) e Itália (97).
A china, excluindo Hong Kong e Macau, totaliza 86.601 casos, com 17 novos contabilizados de sexta para sábado, e 4.634 mortes e 81.694 recuperados.
Por sua vez, a América Latina e as Caraíbas tiveram um total de 456.155 mortes e 13.371.430 casos de infeção, de acordo com os dados hoje apurados.
Segue-se a Europa com 438.055 mortes e 19.364.969 casos, os EUA e o Canadá com 291.477 óbitos e 14.772.309 casos, a Ásia com 198.676 mortes e 12.647.887 casos, o Médio Oriente com 80.641 mortes e 3.444.281 casos, a África, com 53.297 mortes e 2.234.547 casos e a Oceânia com 942 mortes e 30.402 casos de infeção.
Todos os distritos abrangidos pela ARS-Norte diminuem novos casos
Todos os distritos abrangidos pela ARS-Norte diminuíram os novos casos de infeção com covid-19 entre as semanas de 19 a 25 de novembro e de 26 de novembro a 02 de dezembro, segundo um relatório consultado pela Lusa.
De acordo com o relatório da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) que semanalmente reporta a evolução epidemiológica nos concelhos da região – e que a agência Lusa teve hoje acesso – o distrito de Bragança foi o que registou maior diminuição de casos no período (-45%), seguido de Viana do Castelo (-42%), Braga (-38%), Aveiro (-31%), Porto (-30%), Viseu (-23%) e Vila Real (-9%).
O distrito de Braga passou de 536 novos casos, entre 19 e 25 de novembro, para 297 casos, entre 26 de novembro e 02 de dezembro, enquanto em Viana de Castelo o registo de novos casos diminuiu de 828 para 484, em Braga recuou de 7.623 para 4.725, em Aveiro de 2.144 para 1.473, no Porto de 10.739 para 7.553, em Viseu de 312 para 241 e em Vila Real de 1.133 para 1.026.
Numa análise por concelhos, apenas se verificou um crescimento no número de casos em S. João da Madeira (distrito de Aveiro, com +12%), Esposende (distrito de Braga, com +31%), Peso da Régua e Santa Marta de Penaguião (distrito de Vila Real, com +12% e +78%, respetivamente), e Lamego e Resende (distrito de Viseu, com +20% e +22%, respetivamente).
Segundo o relatório, Chaves foi o concelho a Norte que na última semana em análise apresentou a maior incidência de novos casos por 100 mil habitantes (1.118,4 casos), seguido de Mondim de Basto (979 casos), da Trofa (877,2 casos) e de Esposende (772,4 casos).
Considerando a incidência de novos casos nas últimas duas semanas (14 dias) por 100 mil habitantes, indicador para o qual o valor de 240 serve como referência para a aplicação de medidas restritivas aos concelhos, destacam-se também, com os valores mais elevados, os concelhos de Chaves, Mondim de Basto e Trofa (com, respetivamente, 2.216,4 casos, 2.029,9 casos e 1.900,2 casos).
Neste indicador, a média da região Norte fixa-se agora nos 1.096,3 casos.
Em Portugal morreram 4.803 pessoas dos 312.553 casos de infeção confirmados de covid-19, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
O país está em estado de emergência desde 09 de novembro e até 08 de dezembro, período durante o qual há recolher obrigatório nos concelhos de risco de contágio mais elevado.
Durante a semana, o recolher obrigatório tem de ser respeitado entre as 23:00 e as 05:00, enquanto nos fins de semana e feriados a circulação está limitada entre as 13:00 de sábado e as 05:00 de domingo, e entre as 13:00 de domingo e as 05:00 de segunda-feira.
África com mais 428 mortes e 17.728 casos
África registou 428 mortes devido à covid-19 e mais 17.728 novos casos de infeção nas últimas 24 horas, contabilizando agora 53.252 óbitos causados pelo novo coronavírus, segundo dados oficiais.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o continente africano conta agora com 2.232.944 casos de pessoas infetadas nos 55 membros da União Africana.
O número de recuperados nas últimas 24 horas foi de 11.974, para um total de 1.903.987.
O maior número de casos de infeção e de mortos regista-se na África Austral, com 905.212 casos e 23.628 vítimas mortais.
Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, ultrapassa agora os 800 mil casos de infeção (805.804) e contabiliza 21.963 mortes.
O Norte de África é a segunda zona mais afetada pela pandemia, com 773.671 pessoas infetadas e 20.227 vítimas mortais.
A África Oriental contabiliza 278.750 casos e 5.301 mortos, na África Ocidental, o número de infeções é de 208.763, com 2.896 mortos, enquanto a África Central regista 66.548 casos e mantém os 1.200 óbitos registados no dia anterior.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.732 mortos e 117.583 infetados, seguindo-se Marrocos, que contabiliza 6.136 vítimas mortais e 372.620 casos de infeção.
Entre os seis países mais afetados estão também a Tunísia, com 101.900 infetados e 3.481 mortos, a Argélia, com 88.830 infeções e 2.475 mortos, a Etiópia, com 112.091 casos e 2.475 vítimas mortais, e a Nigéria, com 68.627 infetados e 1.179 óbitos (as mesmas registadas na véspera).
Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Angola regista 353 óbitos e 15.493 casos, seguindo-se Moçambique (133 mortos e 16.038 casos), Cabo Verde (108 mortos e 10.996 casos), Guiné Equatorial (85 mortos e 5.159 casos), Guiné-Bissau (44 mortos e 2.441 casos) e São Tomé e Príncipe (17 mortos e 997 casos).