As crianças da escola básica da Fuseta, no município de Olhão, com sintomas de intoxicação alimentar estão todas “em casa e bem”, afirmou hoje à Lusa o presidente da câmara.
“Soubemos hoje que todas as crianças e uma professora estagiária estão todos em casa, ninguém teve sintomas graves, no entanto quatro alunos e essa professora estiveram ontem no hospital a receber soro, das 40 que tiveram sintomas. Estão todos em casa e sem problemas”, adiantou António Pina.
O autarca confirmou que a delegação de Moncarapacho-Fuseta da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) é quem fornece as refeições à escola primária, a EB/JI da Fuseta, “uma vez que tem a sua estrutura a pouco mais de 100 metros”.
Na quinta-feira um total de 27 crianças foram transportadas para o Centro Hospitalar Universitário do Algarve, em Faro, com sintomas compatíveis com intoxicação alimentar, mas sem necessidade de internamento, indicou então fonte hospitalar.
Questionado quanto ao apuramento das causas que poderão estar na origem da intoxicação alimentar, o autarca indicou que a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) “tomou conta da ocorrência” e irá procurar determinar o “que terá sucedido”, além de já se ter efetuado “uma ação inspetiva às instalações da cozinha e de fabrico de refeições da delegação da CVP”.
Contactada pela Lusa, a delegação de Moncarapacho-Fuseta da CVP declarou estar a “aguardar o resultado das análises bacteriológicas” efetuadas às refeições servidas, para se saber “ao certo o que se passou” e depois prestar declarações, o que só deverá ocorrer “na próxima semana”.
A mesma fonte confirmou o fornecimento das refeições à escola em causa, e referiu que são “elaboradas e servidas” no seu centro comunitário da Fuseta e servidas aos utentes, nomeadamente às crianças do pré-escolar, que “não apresentaram quaisquer reações”.