Portugal é um dos nove países europeus que mantém os alunos em regime presencial e, segundo os dados da Unesco, citados pelo “Jornal de Negócios”, sete países da Europa têm, neste momento, os seus estabelecimentos de ensino encerrados por causa da covid-19, como é o caso da Alemanha, que suspendeu as aulas presenciais em dezembro. Já outros 11 países optaram por manter as escolas parcialmente abertas – alguns porque optaram por ter apenas uma parte dos alunos em regime presencial, e outros porque as respetivas províncias optaram por diferentes soluções.
A nível mundial, 15% dos alunos são afetados pelo encerramento das escolas. No entanto, o número não é tão elevado, alerta o “Jornal de Negócios”, porque vários países estão em período de férias escolares, como é o caso do Brasil e da Argentina. Também a China e a Rússia têm um enorme peso aqui, já que optaram pelo regime presencial.Tal como em Portugal, as escolas continuam abertas em França e Espanha, já que entendem que estes não são locais de elevado nível de contágio. Por cá, o executivo de António Costa quis manter as escolas abertas, mas o primeiro-ministro já deixou o aviso: “Se para a semana, amanhã, depois de amanhã, daqui a 15 dias, soubermos, por exemplo, que a estirpe inglesa se tornou dominante no nosso país, vamos ter de fechar as escolas”.
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Esta segunda-feira, de acordo com os dados da Direção-Geral da Saúde, existiam 78 surtos ativos em espaços escolares, incluindo creches, escolas e estabelecimentos de ensino superior, com um total de 610 casos.
Notícia exclusiva do nosso parceiro Expresso