Portugal contabiliza hoje mais 79 mortos relacionados com a covid-19 e 3.772 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 4.724 mortes e 307.618 casos de infeção pelo novo coronavírus, estando hoje ativos 73.876 casos, menos 1.876 do que na quarta-feira.
Relativamente aos internamentos hospitalares, o boletim epidemiológico da DGS revela que estão internadas 3.330 pessoas (menos oito), das quais 525 em cuidados intensivos, o mesmo número de quarta-feira.
As autoridades de saúde têm em vigilância 77.988 contactos, menos 827 em relação a quarta-feira, e que foram dados como recuperados mais 5.572 doentes, num total acumulado de 229.018 desde o início da pandemia.
Das 79 mortes registadas nas últimas 24 horas, 37 ocorreram na região Norte, 25 na região de Lisboa e Vale do Tejo e 17 na região Centro.
Entre os 79 mortos há 42 homens e 37 mulheres.
Foi o dia mais gravoso no que toca a mortes (79) desde dia 28 de novembro (aumento de 1,70% em relação ao boletim do dia anterior)
– Expresso
Segundo o boletim da DGS, 62,2 % dos novos casos de infeção situam-se na região Norte, que contabilizou nas últimas 24 horas mais 2.244 infeções, totalizando 161.886 casos e 2.255 mortos desde o início da pandemia.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificados 960 novos casos de infeção, contabilizando-se até agora 100.960 casos de infeção e 1.671 mortes.
Na região Centro registaram-se mais 444 casos de infeção, contabilizando-se agora 30.870 e 607 mortos.
No Alentejo foram registados 54 novos casos, totalizando 6.426 casos de infeção e 121 mortos.
A região do Algarve tem hoje notificados 31 novos casos de infeção,somando 5.456 casos e 51 mortos desde o início da pandemia.
Na Região Autónoma dos Açores foram registados 35 novos casos nas últimas 24 horas, somando 1.096 infeções detetadas e 17 mortos desde o início da pandemia.
A Madeira registou quatro novos casos nas últimas 24 horas, contabilizando 924 infeções e dois óbitos.
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.
O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 135.675 homens e 166,707 mulheres, de acordo com os casos declarados.
O boletim de hoje refere que há 5.236 casos confirmados que se encontram sob investigação, uma vez que estes dados não são fornecidos de uma forma automática.
Do total de vítimas mortais, 2.462 eram homens e 2.262 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.495.205 mortos resultantes de mais de 64,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Os casos Covid-19 no Algarve
Ao que o POSTAL apurou até 12 de novembro (há 21 dias), o total de casos confirmados Covid-19 elevava-se a 3803 (DGS apresenta hoje 5.456, mais 31), com 41 falecimentos a lamentar (DGS tem contabilizados 51).
Até à data de quinta-feira, dia 12 de novembro, os concelhos de Faro [223], Portimão [215], Loulé [186] e Albufeira [149] apresentavam o maior número de casos ativos confirmados [ver quadro].
O número de casos ativos e de recuperados por concelho estão no gráfico a cima.
Lamentavelmente, DGS e ainda uma maioria das autarquias algarvias deixaram de publicar regularmente os números Covid-19 por concelho de casos, o que dificulta perceber a evolução diária na região.
Estes dados baseiam-se nas informações disponíveis da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias que disponibilizam essa informação, quer oficialmente, quer oficiosamente.
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DIARIAMENTE, AS NOTÍCIAS MAIS RELEVANTES SOBRE COVID-19
Costa diz que vacinas que forem aprovadas merecem toda a confiança
O primeiro-ministro salientou hoje que a Agência Europeia do Medicamento encurtou prazos mas não facilitou na exigência de rigor sobre as vacinas que vierem a ser validadas, que vão merecer “toda a confiança”.
Esta posição foi transmitida por António Costa no final de mais uma reunião no Infarmed, em Lisboa, na qual esteve presente o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assim como representantes de partidos com representação parlamentar.
Perante os jornalistas, o líder do executivo referiu que, durante esta reunião, foi prestada “informação muito detalhada” por parte do Infarmed sobre o processo de licenciamento das vacinas que estão neste momento mais avançadas, bem como sobre o seu processo apreciação e de validação por parte da Agência Europeia do Medicamento.
“Apesar de ter sido possível encurtar o tempo, não se facilitou na exigência e no rigor do processo de apreciação e, portanto, as vacinas que vierem a ser validadas pela Agência Europeia do Medicamento merecem toda a sua confiança quanto à sua eficácia, quanto aos efeitos adversos que possam produzir e quanto à durabilidade da imunidade. Portanto, neste momento, há todas as razões para podermos confiar no trabalho que está a ser desenvolvido pela Agência Europeia do Medicamento e na eficácia das vacinas que vierem a ser aprovadas”, declarou o primeiro-ministro.
Costa afirma que medidas para travar pandemia estão a produzir resultados, mas afasta alívio de restrições
O primeiro-ministro afirmou hoje que as medidas adotadas estão a produzir resultados, havendo uma trajetória descendente de novos casos de covid-19, mas advertiu que janeiro é mês de risco e as restrições não podem ser aliviadas.
Esta posição foi transmitida aos jornalistas por António Costa no final de mais uma reunião no Infarmed, em Lisboa, sobre a evolução da situação epidemiológica em Portugal, na qual esteve presente o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assim como representantes de partidos com representação parlamentar.
“Foi uma reunião muito rica em informação e ficou claro que as medidas adotadas têm estado a produzir resultados, mas não podemos ainda aliviá-las”, declarou o primeiro-ministro, advertindo que o início de janeiro é um período de risco em termos de um eventual aumento de contágios.
Açores com 42 novos casos e 41 cadeias ativas
Os Açores registaram nas últimas 24 horas 42 novos casos de covid-19, sendo 29 em São Miguel e 13 na ilha Terceira, e a região conta agora com 41 cadeias de transmissão ativas.
No seu comunicado diário, a Autoridade de Saúde açoriana refere que, nas últimas 24 horas, foram realizadas 1.276 análises nos dois laboratórios de referência da região e houve ainda oito casos positivos registados em laboratórios privados.
Assim, foram detetados no total 29 casos em São Miguel e 13 na ilha Terceira.
A Autoridade de Saúde Regional adianta ainda que foram registadas 54 recuperações, sendo seis na ilha Terceira (três na Praia da Vitória e três em Angra do Heroísmo), uma no Faial, e 47 em São Miguel (sete na Lagoa, 32 em Ponta Delgada, cinco na Povoação e três na Ribeira Grande).
A região conta agora com 41 cadeias de transmissão ativas.
Por ilhas, São Miguel, tem 29 cadeias de transmissão ativas, a Terceira conta com 10, há uma no Pico e uma última, partilhada entre São Miguel e São Jorge.
Atualmente, existem 355 casos positivos ativos nos Açores, sendo 223 em S. Miguel, 127 na Ilha Terceira, dois no Pico, um no Faial e dois nas Flores.
Nos Açores foram detetados até hoje 1.104 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19, verificando-se 18 óbitos e 648 casos recuperações.
Há 18 pessoas internadas, mais uma do que na quarta-feira, sendo sete no Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada, 10 no Hospital de Santo Espírito da ilha Terceira (dois dos quais em cuidados intensivos) e um no Hospital da Horta, ilha do Faial.
Cada doente volta a infetar, em média, menos de uma pessoa
Um doente covid-19 em Portugal está a infetar, em média, menos de uma pessoa, segundo dados do Instituto Ricardo Jorge, que mostram que o Rt voltou a estar abaixo do 1.
“Atualmente, o Rt está abaixo de 1, com valor de 0,99”, anunciou Baltazar Nunes, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, durante a reunião do Infarmed, apontando que este decréscimo é resultado do que se está a passar na zona norte e em Lisboa e Vale do Tejo.
Se o Rt for igual a 1 quer dizer que uma pessoa infetada vai dar origem a outro caso de infeção.
Na região norte, que tem sido a zona mais afetada pela pandemia, verifica-se este mesmo comportamento de redução de novas infeções, já que o Rt é agora de 0,96, avançou Baltazar Nunes.
Lisboa e Vale do Tejo tem “um Rt em cima do 1”, mas também aqui existe uma transmissibilidade ao nível da estabilização ou mesmo decréscimo.
As restantes regiões mantêm o seu Rt acima ou muito próximo do 1, sendo preciso em alguns casos esperar dias ou semanas para se perceber qual será a evolução da situação.
No Centro também se regista “uma diminuição de transmissão”, mas esta região ainda apresenta um Rt acima de 1, segundo os dados analisados entre a semana de 23 a 27 de novembro.
Apesar disso, o especialista aponta “uma tendência de decréscimo clara” naquela zona do país.
No entanto, o comportamento das regiões com menos população são diferentes, “não têm o mesmo padrão”, salientou.
O Alentejo e o Algarve continuam a preocupar as autoridades: O Alentejo mantém um Rt acima de 1 e “com uma taxa de crescimento”, assim como o Algarve continua a crescer, apesar de ter um Rt já muito próximo do 1.
No que toca às ilhas, a Madeira está a atravessar uma situação menos preocupante, uma vez que apresenta valores estáveis e também com o Rt próximo de 1.
Os Açores, que durante muito tempo tiveram uma incidência baixa, registaram “um crescimento no final do mês de outubro que parece estar a estabilizar”, avançou Baltazar Nunes, sublinhando no entanto que ainda são precisos alguns dias para se poder confirmar estar tendência.