O Movimento XXI, grupo independente de cidadãos de Tavira que tenciona concorrer às eleições autárquicas, demonstrou profunda condenação pela nova lei que vem estabelecer novas normas para condicionar as candidaturas independentes.
Segundo a lei, “um movimento independente não pode concorrer aos vários órgãos autárquicos com a mesma sigla”.
Para João Rocha e Silva, líder do movimento, ex-dirigente político do Partido Popular Monárquico (PPM) e da Juventude Popular (JP), é “lamentável este projeto de lei que não passa de um ataque direto aos candidatos e eleitos independentes.”
O líder reprime ainda o Partido Social Democrata (PSD) e o Partido Socialista (PS) que, na sua opinião, “se querem ver livres de amarras dos sistemas partidários e do regime” e lamenta que Portugal tenha perdido “a sua democracia livre e participativa”.
O movimento independente planeava candidatar-se aos órgãos autárquicos da Assembleia Municipal de Tavira e da Assembleia da União de Freguesias da Luz e Santo Estêvão.
Perante a nova realidade, o movimento terá agora de repensar a sua estratégia autárquica e definir novas prioridades.
Segundo João Rocha e Silva, “o movimento tencionava avançar na próxima semana para as ruas recolher assinaturas, teremos rever as condicionantes deste processo, não descartando a possibilidade de acordo de coligação caso se respeite o projeto e a sua dinâmica”.
“Subscrevemos e apoiamos o posicionamento dos eleitos independentes representados pela Associação Nacional dos Movimentos Autárquicos Independentes qual nos revemos”, concluiu o líder.