A afluência às urnas para votar nas eleições legislativas deste domingo foi de 23,2% até às 12:00. Nas últimas legislativas, em 2019, o número de votantes até às 12:00 era de 18,8%.
Até ao meio dia votaram 23,27% dos eleitores inscritos, correspondentes a mais de 2,5 milhões de pessoas, uma percentagem superior à das últimas legislativas, a 6 de outubro de 2019.
Nas eleições autárquicas realizadas em 26 de setembro último, 20,94% dos eleitores inscritos exerceram o seu direito de voto até às 12:00, ou seja, mais de 1,86 milhões de pessoas.
Recorde-se que as mesas de voto estão abertas até às 19:00 no continente e na Madeira. Nos Açores, as mesas de voto vão encerrar uma hora depois em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária.
Os eleitores em isolamento também podem exercer o direito de voto, sendo o período recomendado para que o façam entre as 18:00 e as 19:00.
Concorrem a estas legislativas antecipadas 21 forças políticas, o mesmo número do que em 2019, mas apenas 13 concorrem em todos os círculos eleitorais.
No total, são eleitos 230 deputados à Assembleia da República, de onde sairá o XXIII Governo Constitucional.
A legislatura atual, que terminaria apenas em 2023, foi interrompida depois do chumbo do Orçamento do Estado para 2022 ter gerado uma crise política que levou à dissolução do parlamento e à convocação de eleições antecipadas.
Afluência abaixo dos 20% na Guarda durante a manhã
Na Guarda, estão inscritos pouco mais de 150 mil eleitores e a afluência ainda não é expressiva. Quem foi às urnas mais cedo procurou evitar aglomerados e o cruzamento com pessoas em isolamento a quem foi recomendado votar no final do dia.
Ao fim das primeiras cinco horas de votação, a secção barómetro da freguesia da Guarda, que tem oito mesas de voto e quase sete dos 23 mil eleitores, evidenciou menos de 20% de afluência às urnas.
No Centro Escolar da Sequeira é possível votar em segurança, dadas as dimensões do edifício e a distribuição das mesas. Mas votar cedo para evitar aglomerados foi o critério dominante para sair de casa mais cedo.
A freguesia da Guarda acompanhou a tendência nacional nas dificuldades em mobilizar agentes para as secções de voto. Em 175 pessoas distribuídas por 35 mesas houve 54 substituições. A votação decorre sem incidentes mas com a previsão de reforço das medidas de segurança para o final da tarde.
Bragança com 22% de afluência às urnas até às 12:00
Em Bragança a afluência às urnas até às 12:00 foi de 22%. Ao início da manhã foi quando se verificou um maior número de eleitores a votar.
O distrito de Bragança elege três deputados e estão inscritos cerca de 140.00 eleitores.
Votos antecipados atrasaram abertura de urnas em Vila Real
Em Vila Real, a manhã de votações começou com um ligeiro atraso devido ao registo dos votos antecipados nos cadernos eleitorais. No entanto, o atraso não colocou em causa o ato eleitoral.
Manuel Correia chegou ainda antes das 08:00 para votar na escola do bairro em Vila Real e não foi o único a querer despachar a votação logo cedo. No entanto, ninguém contava acabar à espera numa pequena fila, enquanto eram descarregados nas urnas os votos antecipados.
O atraso no início das votações acabou por ser de cerca de 10 minutos. Mas nada que pusesse em causa o processo eleitoral nas sete secções da assembleia de voto na cidade em que a SIC esteve.
Ao longo da manhã decorreu tudo com normalidade, sem constrangimentos nos circuitos de segurança definidos.
São cerca de 213 mil eleitores inscritos que este domingo elegem os cinco deputados que vão representar o circulo eleitoral de Vila Real na Assembleia da República.
Afluência às urnas normal na Madeira
A afluência às urnas para as eleições legislativas foi normal durante a manhã deste domingo na Madeira. No entanto, na maior freguesia da região, em São Martinho, no Funchal, três secções de voto abriram também com meia hora atraso por causa da contagem dos votos antecipados.
Não foi por causa da pandemia nem por falta de pessoas nas mesas que três secções de voto abriram bem depois das 08:00 na escola da Ajuda, em São Martinho. A grande adesão ao voto em mobilidade justifica a demora.
As regras obrigaram a uma espera de mais de meia hora para quem tem por hábito votar logo de cedo. Uns porque vão trabalhar, outros porque já ganharam a rotinas para o dia das eleições
Às eleições não faltam sequer os emigrantes, mesmo que vivem há décadas no estrangeiro.
Para que se façam as eleições, é necessário que não falte gente nas mesas de voto, o que obrigou a muita ginástica por parte das juntas de freguesia.
- Texto: SIC Notícias, televisão parceira do POSTAL