A deputada do CDS, Ana Rita Bessa, numa pergunta dirigida ao Ministro da Educação, pede explicações sobre a ausência de orientações a seguir em caso de infeção nas escolas.
Ana Rita Bessa questiona “se caso haja um aluno com teste positivo, fica a família obrigada a informar a escola, ou será a autoridade de saúde a informar diretamente”, se “a autoridade de saúde promoverá o rastreio na escola, e desejavelmente em que prazo”, “se devem alunos e professores da turma – e só esses – ficar em isolamento profilático e como será garantida a continuidade letiva para esses alunos” e por último “se háverá algum apoio para os pais cujos filhos se encontrem nessa circunstância e, por isso, não possam ir trabalhar”.
A duas semanas do início de um novo ano escolar surgem diariamente notícias que dão conta de que os agrupamentos não receberam ainda todas as orientações necessárias, quer do Ministério da Educação quer da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde junho que o CDS vem alertando para a necessidade de elaboração de um plano de preparação, que aos poucos vai aparecendo, é certo, mas em que, incompreensivelmente, tarda uma peça fundamental: as orientações a seguir em caso de infeção nas escolas.
Sabendo que haverá uma probabilidade elevada de ocorrência de casos positivos de Covid-19 em contexto escolar – até pela evidência de outros países nos quais as escolas já abriram –, é muito importante que se defina e esclareça qual o protocolo que deve ser seguido.
O conhecimento das regras a seguir em caso de infeção nas escolas é necessário e importante, tanto para os próprios agrupamentos como para as famílias e encarregados de educação.
O CDS entende, por isso, ser oportuno obter esclarecimentos por parte do Governo.