É de se salientar o que em pouco tempo ocorreu, neste planeta terra com a Covid19 e a perigosidade da guerra na Ucrânia.
Todas as nações do mundo que se julgavam impunes e intocáveis, curvaram-se impotentes, perante uma nova e medonha realidade.
Faz-nos lembrar na arte, o quadro do famoso pintor expressionista, Edvard Munch “O Grito”, 1893 – uma obra que representa uma figura andrógina, num momento de profundo desespero, solidão, melancolia, ansiedade e medo (ver gravura).
Nas diversas nações descobre-se que não é possível “comer dinheiro e respirar o ouro” e que não há nada de momento que retire o medo existente nos corações dos homens.
A população humana foi bem atacada por um vírus sem igual, outros seres foram poupados e a accão poluente pela mão do homem ficou reduzida, dando origem à renovação da atmosfera e esta se purifica.
A ocorrência da guerra na Ucrânia, é um sinal de ganância, desumanidade invasora e imperialista de uma loucura que não olha a meios para atingir o seu objectivo, colocando o mundo em apreensão e alerta máximo.
Invade-se um país independente, destroem-se cidades e campos, matam-se milhares de inocentes, roubam-se crianças, ameaça-se o mundo com bombas nucleares.
Esta gente está louca…
O egoísmo, a maldade, a maledicência, a falsidade… continuam no entanto, presentes nos homens, enquanto o amor e a solidariedade, felizmente, ainda se manifestam com algum significado.
É necessário um outro “mundo regenerado” com uma mentalidade mais tolerante, mais apaziguadora, mais enriquecida, menos conflituosa e criminosa, onde reine a paz e o bem estar, entre os homens.
Como serão as futuras sociedades e suas diversas relações? Eis a interrogação… Afinal, será preciso o sofrimento para “despertar” corações sanguinários!? Hoje o sentimento consegue superar aquilo que a razão não quer ver.
Quão importante seria um simples abraço, um beijo, um sorriso, um aperto de mão…
Tudo deverá passar do falso ao verdadeiro porque a dor, até faz pensar que o mundo é frágil ou que não existe amor, nem têm sentido perante o obstáculo, a vedação, a clausura, o isolamento e por conseguinte, a falta de liberdade.
Só se dá valor à vida e às coisas, quando é sentida a impotência dos humanos, perante a presença de uma “guerra física, psicológica e até de carácter biológica”, nunca antes assim conhecida, nem travada.
Mas a força espiritual dominante superintende esta pequena bola achatada nos pólos e, certamente,
que o seu rolar constante, sobrevirá ao “monstro das Trevas” que tem atormentado o pensamento da população humana e causado tanto dano.
Contudo, é de se crer que a Fé, o recolhimento, a oração será um elo forte de ligação à mão Divina que jamais permitirá a continuação da existência de actos criminosos pelo monstro humano e o banirá para sempre do nosso lindo planeta, da sua proximidade aos humanos, aos outros seres, não seres e à pureza da bela natureza.
* Pós-graduado e técnico superior em SHST;
Licenciado em História e Ciências Sociais;
Outras;
Cidadão pró-activo.