[29 agosto, 2022] Durante o ano de 2022, o POSTAL ONLINE publicou cerca de 40 artigos diariamente, um total superior a 15 mil, entre notícias e crónicas de opinião. Aqui reproduzimos as mais lidas pelos nossos leitores, bem como títulos de outras tantas, e que interessaram, cada uma delas, entre os 50.000 e os 100.000 leitores.
O rapper Plutónio foi alvo de uma queixa de difamação por parte de um militar da GNR, avança esta segunda-feira o jornal “Correio da Manhã”. Em causa estão declarações da voz de ‘1 de Abril’ e ‘Lisabona’ sobre uma ação policial que remonta a 2009.
Numa entrevista, que já não é recente, a Rui Unas, Plutónio apontou o dedo ao militar, dizendo que este o tentou asfixiar oito vezes quando se encontrava algemado, referindo-se a ele como “o gajo que matou um miúdo cigano dentro de uma carrinha com um tiro”.
Hugo Ernano apresentou queixa na PSP de Odivelas na passada quarta-feira. O militar assume que teve de levar Plutónio para a esquadra a fim de o identificar, mas rejeita as acusações do músico.
Recorde-se que Hugo Ernano é o militar que terá sido, em agosto de 2017, alvo de alegados insultos e agressões pelo cantor Virgul, no estacionamento da discoteca Bliss, no Algarve.
O cantor Virgul, detido na madrugada do dia 16 de agosto de 2017, terá reagido mal quando se encontrava num veículo e foi abordado pela GNR. Ao que parece, o ex-membro da banda Da Weasel era um dos passageiros de um carro, conduzido por outro homem. Carro este que fazia peões, por volta das sete da manhã, no estacionamento da discoteca Bliss, em Vilamoura, onde ambos tinham passado a noite.
O militar, que ficou conhecido por todos os portugueses após ter atingido mortalmente um menor, integrava o Grupo de Intervenção de Ordem Pública destacado para o Algarve como reforço de verão.
Hugo Ernano regressou à GNR, depois de uma suspensão de oito meses devido à condenação pela morte a tiro de um rapaz de 13 anos. Em 2008, o militar foi condenado a quatro anos de prisão por ter morto um menor numa perseguição policial e por negligência grosseira, com pena suspensa por igual período. O militar da GNR conseguiu, na altura, pagar a indemnização que tinha, avaliada em cerca de 50 mil euros, com a ajuda das forças policias e dos restantes portugueses que se sentiram familiarizados com esta história.
- Texto com Expresso, jornal parceiro do POSTAL
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