O algarvio Reinaldo Teixeira, presidente da Associação de Futebol do Algarve, assumiu esta quarta-feira à Lusa que está pronto a avançar para uma candidatura à presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), caso Pedro Proença deixe o cargo.
“Se vier a existir vacatura na Liga, uma vez que tenho sido incentivado já há vários meses por várias sociedades desportivas das I e II ligas para concorrer, e se essas sociedades desportivas entendem que eu posso aportar valor nesta fase de grandes projetos e grandes decisões para a Liga, irei concorrer e estou pronto para assumir [a candidatura]. Mas só falarei sobre isso se houver vacatura”, disse Reinaldo Teixeira.
O empresário, de 60 anos, foi nomeado em 2015 coordenador dos delegados e avaliadores da Liga, depois de ter exercido durante 20 anos o cargo de delegado nessa estrutura. Ocupa simultaneamente o cargo de presidente da Associação de Futebol do Algarve, depois de ter desempenhado as funções de presidente da mesa de assembleia deste organismo durante 15 anos.
Reinaldo Teixeira desempenha também funções enquanto membro do conselho consultivo no IPDJ – Instituto Português do Desporto e Juventude.
Pedro Proença vai concorrer à presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) nas eleições de fevereiro de 2025, anunciou o líder da LPFP e da Associação de Ligas Europeias.
O ex-árbitro internacional, de 54 anos, revelou a decisão durante a 13.ª edição da Cimeira de Presidentes da Liga, que decorreu na recém-inaugurada sede do organismo, no Porto, com a presença de dirigentes de 33 das 34 sociedades desportivas das I e II ligas. Pedro Proença deverá ter como único adversário eleitoral Nuno Lobo, presidente da Associação de Futebol de Lisboa, cuja candidatura foi oficializada em outubro.
As eleições dos órgãos sociais federativos rumo ao quadriénio 2024-2028 estão marcadas para 14 de fevereiro de 2025, numa altura em que Fernando Gomes está em funções desde 17 de dezembro de 2011 e cumpre o terceiro e último mandato permitido por lei. Caso Pedro Proença deixe a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) para assumir a liderança da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), o organismo que tutela a vertente profissional da modalidade terá de ir a eleições.
De acordo com o número um do artigo 31.º dos Estatutos da LPFP “a vacatura dos cargos de presidente da Liga de presidente da Mesa da Assembleia Geral é preenchida mediante eleição intercalar pelo período do mandato remanescente”.
O número dois do mesmo artigo prevê que “se o período de mandato restante for inferior a um ano, os mesmos serão substituídos por quem se lhes seguir nas respetivas listas até ao fim do mandato”, caso que não se verifica, uma vez que Pedro Proença foi eleito para um terceiro mandato na LPFP, que terminará em 2027, em 01 de junho de 2023.
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